
Textos, artigos diversos e outras tantas formas de palavras escritas. Este é um blog para quem gosta de ler, questionar e filosofar...
29 de julho de 2011
SÉRGIO VIEIRA DE MELLO, O ARAUTO DA PAZ

YTZHAK RABIN, SOLDADO DA PAZ?

27 de julho de 2011
KILIMANJARO, O GIGANTE DA ÁFRICA


25 de julho de 2011
GUARDIÃ DAS PIRÂMIDES DE GIZÉ


SCHOPENHAUER, "O CAVALEIRO SOLITÁRIO"

23 de julho de 2011
REVOLUÇÃO CULTURAL CHINESA: OS PRIMÓRDIOS DA CHINA, A POTÊNCIA ECONÔMICA


MAÇONARIA, POUCO SE SABE SABE SOBRE ESSA SOCIEDADE?

VALE DA MORTE


22 de julho de 2011
ADA ROGATO: A DAMA DO CÉU DAS AMERICAS

20 de julho de 2011
PALÁCIO DO PLANALTO

PALÁCIO DO ITAMARATY

PALÁCIO DA ALVORADA

19 de julho de 2011
"O ESTADO SOU EU"

PRECURSOR DO ROCK HUMOR BRASILEIRO

18 de julho de 2011
O MASSACRE DE SABRA E SHATILA

ORGANIZAÇÃO PARA LIBERTAÇÃO DA PALESTINA


AL-FATAH?

PROTOCOLO DE KYOTO

13 de julho de 2011
13 DE JULHO, DIA MUNDIAL DO ROCK


11 de julho de 2011
BRASIL: NUNCA MAIS, O LIVRO

A questão da repressão política é quase sempre levantada a partir de denúncias dos atingidos, ou de relatos feitos por entidades que se dedicam a defesa dos direitos humanos. Mas a pesquisa "Brasil: nunca mais", que deu origem ao título do livro, estudou a repressão exercida pelo regime militar a partir de documentos produzidos pelas próprias autoridades encarregadas dessa controvertida tarefa. O Projeto Brasil: Nunca Mais foi desenvolvido por Dom Paulo Evaristo Arns conjuntamente com o Pastor presbiteriano Jaime Wright e equipe, foi realizado clandestinamente entre 1979 e 1985 durante o período final da ditadura militar no Brasil, no ano de 1985, gerou uma importante documentação sobre a história do Brasil. O relatório completo, resultado do esforço de mais de 30 brasileiros que se dedicaram durante quase seis anos a rever a história do período no país, reescrevendo-a a partir das denúncias feitas em juízo por opositores do regime de 64, bem como o livro publicado pela Editora Vozes, tiveram papel fundamental na identificação e denúncia dos torturadores do regime militar e desvelaram as perseguições, os assassinatos, os desaparecimentos e as torturas; atos praticados nas delegacias, unidades militares e locais clandestinos mantidos pelo aparelho repressivo no Brasil. O livro Brasil: Nunca mais não um testamento anti-militar, mas sim um testemunho eloquente, aberto e histórico contra a covardia e a tortura que se instaurou no Brasil por mais de 20 anos.
CONCERTS FOR PEOPLE OF KAMPUCHEA


"Concerts for the people of Kampuchea" foi uma série de apresentações do Queen, The Clash, The Pretenders, The Who, Elvis Costello, Wings, Rockestra e muitos mais artistas, que cantaram no Hammersmith Odeon em Londres no mês de dezembro de 1979 com intuito de arrecadar dinheiro para as vítimas da guerra do Camboja. O evento foi organizado por Paul McCartney e Kurt Waldheim e envolveu artistas mais antigos, como o próprio McCartney e Roger Daltrey com o The Who, bem como jovens músicos new wave como The Clash e Pretenders. A última apresentação do concerto foi também a última apresentação da banda Wings. O álbum "Concerts for the people of Kampuchea foi lançado em 1981, e o melhor do show foi lançado como um filme: "Concerts for Kampuchea". Este foi o primeiro concerto ocorrido com a intenção de ajuda humanitária, bom que não parou por aí, muitos outros vieram e continuarão vindo.
9 de julho de 2011
BRAHMA E SARASWATI


A MAIOR ENTRE TODOS SERES

ALCALOIDES: VIDA E MORTE NUMA MESMA SUBSTÂNCIA

REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932: A BURGUESIA PAULISTANA SE REBELOU...

Uma das primeiras e mais importantes reações contra a nova ordem política instaurada pela revolução de 1930 foi o Movimento Constitucionalista de 1932, ocorrido em São Paulo. Com esse movimento, as elites paulistas, que tinham sido as maiores beneficiárias do sistema vigente na Primeira República, tentaram retomar o controle político que haviam perdido com a Revolução de 1930. Os paulistas nunca chegaram a aceitar a nomeação de interventores para o governo do estado. Estes encontraram sempre forte oposição política. Inicialmente, São Paulo reivindicava a nomeação de um interventor que não fosse militar e que tivesse nascido em São Paulo. Isso levou o presidente Vargas a nomear para o cargo Pedro de Toledo, civil e paulista como desejavam os políticos de São Paulo. A Revolução Constitucionalista de 1932 ou Revolução de 1932, foi o movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, Brasil, entre os meses de julho e outubro de 1932, que tinha por objetivo a derrubada do Governo Provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil. Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia de que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A Revolução de 1930 impediu a posse do governador de São Paulo, na época se dizia "presidente", Júlio Prestes na presidência da República e derrubou do poder o presidente da república Washington Luís, que fora governador de São Paulo de 1920 a 1924, colocando fim à República Velha. Atualmente, o dia 9 de julho, que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de sua história. Foi a primeira grande revolta contra o governo de Getúlio Vargas e o último grande conflito armado ocorrido no Brasil. No total, foram 87 dias de combates, de 9 de julho a 4 de outubro de 1932, sendo o último dois dias depois da rendição paulista, com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2200 mortos, sendo que numerosas cidades do interior do estado de São Paulo sofreram danos devido aos combates. São Paulo, depois da revolução de 32, voltou a ser governado por paulistas. A importância do movimento é incontestável. seu principal resultado foi a convocação da Assembléia Nacional Constituinte, dois anos depois, uma nova constituição foi promulgada, a Constituição de 1934. Para os paulistas, a Revolução de 1932 transformou-se em símbolo máximo do Estado, a exemplo da Guerra dos Farrapos para os gaúchos. Lembrada por feriado no dia 9 de julho, a revolução é mais fortemente comemorada na cidade de São Paulo do que no interior do Estado, onde a destruição e as mortes provocadas pela rebelião são ainda recordadas, e também, a revolução de 1932 é muito relembrada nas regiões de divisa, onde se travaram os combates, especialmente no Vale do Paraíba paulista.
8 de julho de 2011
"ARS SYMBOLLICA"


O TEMPO...

Passa sobre nossa realidade.
Passa sobre os nossos espiritos
Sem ter o relógio certo,
O tempo passa...
Revira as horas caladas, amadurecendo-nos.
Apagando cada momento, riscando nossos atos.
Limitando a ação de quem acha que pode tanto.
O tempo aniquila o que fora feito,
É o velho senhor,
Forte e arrogante que nos silencia com os anos...
Minando nossos corpos decrepitos
Repletos de cicatrizes...
Vomitando memórias dos dias
Que nunca mais voltarão,
Atos de um passado não muito distante.
O tempo passa e mostra-nos
Que o destino nunca teve entrelaçado
Em cada um de nós.
Ele faz uns querer um segundo de trégua,
Mas vai rumo ao desconhecido
E não olha para trás...
O tempo nos diz:
Quem não repara a sombra
Não percebe a luz...
7 de julho de 2011
"OLHO DA MANHÃ"


5 de julho de 2011
MUITOS BONS E EXCELENTES FILMES DE FICÇÃO CIENTIFICA

Avatar (James Cameron) 2009
Nimitz - De volta ao inferno (Don Taylor) 1980
Navigator – Uma odisséia no tempo (Vicent Ward) 1988
Jornada nas estrelas IV - De volta para casa (Leonard Nimoy) 1986
Alien - O 8º passageiro (Ridley Scott) 1979
Aliens - O resgate (James Cameron) 1986
O planeta dos macacos (Franklin J. Schaffner) 1968
De volta ao planeta dos macacos (Ted Post) 1970
O enigma de outro mundo (John Carpenter) 1982
2001, uma odisséia no espaço (Stanley Kubrick) 1968
Guerra nas estrelas: Uma nova esperança (George Lucas) 1977
Blade runner, o caçador de andróides (Ridley Scott) 1982
Laranja mecânica (Stanley Kubrick) 1971
O Dia em que a Terra parou (Robert Wise) 1951
Guerra nas estrelas: O império contra-ataca (Irvin Kershner) 1980
Vampiros de almas (Don Siegel) 1956
O exterminador do futuro 2 - O julgamento final (James Cameron) 1991
Guerra nas Estrelas: O Retorno de Jedi (Richard Marquand) 1983
Solaris (Andrei Tarkovsky) 1972
De volta para o futuro (Robert Zemeckis) 1985
Brazil - O filme (Terry Gilliam)
O médico e o monstro (Rouben Mamoulian) 1931
A noiva de Frankenstein (James Whale) 1935
O Homem invisível (James Whale) 1933
O exterminador do futuro (James Cameron) 1984
Matrix (Andy Wachowski) 1999
O incrível homem que encolheu (Jack Arnold) 1957
A plataforma (Chris Marker) 1962
O vingador do futuro (Paul Verhoeven) 1990
Planeta proibido (Fred M. Wilcox) 1956
Robocop - O policial do futuro (Paul Verhoeven) 1987
O despertar dos mortos (George A. Romero) 1978
A aldeia dos amaldiçoados (Wolf Rilla) 1960
Mad max 2 - A caçada continua (George Miller)
A máquina do tempo (George Pal) 1960
Superman - O filme (Richard Donner) 1978
Guerra dos mundos (Byron Haskin) 1953
Parque dos dinossauros (Steven Spielberg) 1993
Limite de segurança (Sidney Lumet) 1964
Homem-aranha 2 (Sam Raimi) 2004
Wall-E (Andrew Stanton) 2008
O fantasma do futuro (Mamoru Oshî) 1995
A Mosca (David Cronenberg) 1986
O planeta selvagem (René Laloux) 1973
Ladrão de sonhos (Jean-Pierre Jeunet) 1995
A ilha do Dr. Moreau (Erle C. Kenton) 1933
O mundo em perigo (Gordon Douglas) 1954
O gigante de ferro (Brad Bird) 1999
A mosca da cabeça branca (Kurt Neumann) 1958
Gattaca - A experiência genética (Andrew Niccol) 1997
Cidade das sombras (Alex Proyas) 1998
Preso na escuridão (Alejandro Amenábar) 1997
X-Men 2 (Bryan Singer) 2003
20.000 léguas submarinas (Richard Fleischer) 1954
Sepultura para a eternidade (Roy Ward Baker) 1967
Distrito 9 (Neill Blomkamp) 2009
Invasores de corpos (Philip Kaufman) 1978
Filhos da esperança (Alfonso Cuarón) 2006
Werckmeister harmonies (Béla Tarr) 2000
De volta para o futuro II (Robert Zemeckis) 1989
Cubo (Vincenzo Natali) 1997
Kin-dza-dza (Georgi Daneliya) 1986
Videodrome – A síndrome do vídeo (David Cronenberg) 1982
O enigma de Andrômeda (Robert Wise) 1971
Fahrenheit 451 (François Truffaut) 1966
Os Mestres do Tempo (René Laloux) 1982
A origem (Christopher Nolan) 2010
Predador (John McTiernan) 1987
Predador 2 - A caçada continua (Stephen Hopkins) 1990
Os meninos do Brasil (Franklin J. Schaffner) 1978
Daqui a 100 Anos (William Cameron Menzies) 1936
No mundo de 2020 (Richard Fleischer) 1973
Viagem ao Centro da Terra (Henry Levin) 1959
Viagem fantástica (Richard Fleischer) 1966
Jogos de guerra (John Badham) 1983
Contato (Robert Zemeckis) 1997
Contra o tempo (Duncan Jones) 2011
O Hospedeiro (Bong Joon-ho) 2006
1984 (Michael Anderson) 1956
Fonte da vida (Darren Aronofsky) 2006
O homem dos olhos de raio-X (Roger Corman) 1963
Um século em 43 minutos (Nicholas Meyer) 1979
Tron - uma odisséia eletrônica (Steven Lisberger) 1982
O nevoeiro (Frank Darabont) 2007
O Segredo do abismo (James Cameron) 1989
Colossus 1980 (Joseph Sargent) 1970
Equilibrium (Kurt Wimmer) 2002
A Montanha sagrada (Alejandro Jodorowsky) 1973
Fuga de Nova York (John Carpenter) 1981
THX 1138 (George Lucas) 1971
Eu, robô (Alex Proyas) 2004
Jornada nas estrelas - O filme (Robert Wise) 1979
Duna (David Lynch) 1984
No limite da realidade (Joe Dante) 1983
Os filhos do medo (David Cronenberg) 1979
Viagens alucinantes (Ken Russell) 1980
A ameaça que veio do espaço (Jack Arnold) 1953
O vôo do navegador (Randal Kleiser) 1986
Déjà vu (Tony Scott) 2006
Hellboy (Guillermo del Toro) 2004
Superman 2 (Richard Lester) 1980
AI - inteligência artificial (Steven Spielberg) 2001
X-Men - O Confronto Final (Brett Ratner) 2006
Frankenstein de Mary Shelley (Kenneth Branagh) 1994
Projeto Brainstorm (Douglas Trumbull) 1983
Hangar 18 (James L. Conway) 1980
Viagem insólita (Joe Dante) 1987
Rollerball - Os gladiadores do futuro (Norman Jewison) 1975
4 de julho de 2011
O HUMOR SUBVERSIVO
O projeto nasceu no fim de 1968, após uma reunião entre o cartunista Jaguar e os jornalistas Tarso de Castro e Sérgio Cabral; o trio buscava uma opção para substituir o tabloide humorístico A carapuça, editado pelo recém-falecido escritor Sérgio Porto. O nome, que significa "jornal difamador, folheto injurioso", foi sugestão de Jaguar. "Terão de inventar outros nomes para nos xingar", disse ele, já prevendo as críticas de que seriam alvo. Com o tempo figuras de destaque na imprensa brasileira, como Ziraldo, Millôr, Prósperi, Claudius e Fortuna, se juntaram ao time, e a primeira edição finalmente saiu em 26 de junho de 1969. Além de um grupo fixo de jornalistas, a publicação contava com a colaboração de nomes como Henfil, Paulo Francis, Ivan Lessa, Carlos Leonam e Sérgio Augusto, e também dos colaboradores eventuais Ruy Castro e Fausto Wolff. Como símbolo do jornal foi criado o ratinho "Sig" de Sigmund Freud. A primeira capa já tinha dono, seria com o colunista social Ibrahim Sued. E já no número de lançamento, um furo: o próximo general a governar o Brasil, depois de Costa e Silva, seria Emílio Garrastazu Médici. A primeira edição contou ainda com textos da atriz Odete Lara, que se encontrava no festival de Cannes, e do cantor e compositor Chico Buarque, direto de Roma. A irreverência do tablóide já se revelava na legenda de capa: um semanário executado só por jornalistas que se consideram geniais. Mesmo com receio, justificado pelo fracasso do periódico de Millôr Fernandes, o Pif Paf, que só teve oito edições e foi inviabilizado pela censura, 14 mil exemplares foram rodados para o primeiro número. A edição se esgotou em dois dias e mais 14 mil foram tirados. O sucesso de vendas foi inegável. No número dezesseis, a tiragem chegava a 80 mil exemplares. Dez semanas depois, a marca de 200 mil foi alcançada. O formato do semanário teve escolha fundamentada em argumento curioso. Numa pesquisa com colegas jornalistas, a equipe ouviu que os brasileiros não gostavam do tablóide, então ficou tablóide. No dia 26 de junho de 1969, já citado anteriormente, ia para as bancas o mais subversivo dos jornais. O Pasquim foi na verdade um grande celeiro de nomes que mais tarde estariam atrelados à intelectualidade brasileira. Henfil, Paulo Francis, Ferreira Gullar, Ivan Lessa, Carlos Heitor Cony, Rubem Fonseca, Ruy Castro e Luís Fernando Veríssimo são alguns colaboradores que podem ser citados. Segundo Sérgio Augusto, um dos organizadores da antologia, o sucesso era tamanho que se os redatores quisessem, o jornal poderia ser publicado totalmente em latim e venderia do mesmo jeito. Mesmo com perfil jovem e vendagem garantida, em tempos de regime militar o tablóide encontrava problemas para atrair anunciantes. Alguns chegaram a levar uma prensa do governo por atrelar sua marca a um jornal que reunia pessoas tidas como comunistas, pervertidas, difusoras de idéias subversivas, desencaminhadoras da juventude brasileira. Além dos generais, o Pasquim tinha opositores na própria classe. Nomes de peso da imprensa repudiavam a publicação do panfleto fescenino, como taxou Gustavo Corção, colunista do jornal O Globo. David Nasser, então editor da revista O Cruzeiro, o escritor Nelson Rodrigues e o intelectual Roberto Campos montaram firme oposição ao tablóide. O prestígio do Pasquim junto à classe artística e a esquerda, no entanto, não podia ser negado. A atriz Fernanda Montenegro chegou a protagonizar debochadas fotonovelas nas páginas do semanário. E o espaço pra crítica social sempre esteve presente, embebido em muito humor negro e ironia. Algumas questões colocadas com muito bom humor na época podem perfeitamente se aplicar aos dias de hoje. Em novembro de 1970 a redação inteira do O Pasquim foi presa depois que o jornal publicou uma sátira do célebre quadro de Dom Pedro às margens do Ipiranga, de autoria de Pedro Américo. Os militares esperavam que o semanário saísse de circulação e seus leitores perdessem o interesse, mas durante todo o período em que a equipe esteve encarcerada, até fevereiro de 1971, O Pasquim foi mantido sob a editoria de Millôr Fernandes que escapara à prisão, com colaborações de Chico Buarque, Antônio Callado, Rubem Fonseca, Odete Lara, Gláuber Rocha e diversos intelectuais cariocas. As prisões continuariam nos anos seguintes, e na década de 1980 bancas que vendiam jornais alternativos como O Pasquim passaram a ser alvo de atentados a bomba. Aproximadamente metade dos pontos de venda decidiu não mais repassar a publicação, temendo ameaças. Era o início do fim para o Pasquim.O jornal ainda sobreviviveria à abertura política de 1985, mesmo com o surgimento de inúmeros jornais de oposição e de novos conceitos de humor, redatores, egressos de O Pasquim, fundaram "O Planeta Diário". Graças aos esforços de Jaguar, o único da equipe original a permanecer em O Pasquim, o semanário continuaria ativo até a década de 1990. No carnaval carioca de 1990 toda a equipe de O Pasquim foi homenageada pela escola de samba Acadêmicos de Santa Cruz com o enredo "Os Heróis da Resistência". A última edição, de número 1 072, foi publicada em 11 de novembro de 1991. O grande trunfo do Pasquim residia na irreverencia dos textos com piadas bem humoradas, era totalmente fundamentado na luta pela liberdade de expressão.
3 de julho de 2011
RESISTÊNCIA HERÓICA

Assinar:
Postagens (Atom)