21 de março de 2015

PUMA PUNKU - ENGENHARIA DOS ASTRONAUTAS ANTIGOS?

Puma Punku, que significa “A Porta da Puma” em Aymara, é parte de um gigantesco complexo de templos em Tiwanaku, um dos mais importantes sítios arqueológicos da Bolívia. Estudiosos das culturas andinas afirmam que esta civilização foi uma importante precursora do império Inca. A região surgiu como uma grande área de atividade econômica, religiosa e política próxima ao lago Titicaca. Um primeiro olhar sobre Puma Punku faz com que não seja possível imaginar como tudo aquilo foi construído por uma civilização que ainda não tinha algumas tecnologias essenciais, como a roda. Os cortes são precisos, os ângulos das pedras são retos e os blocos parecem terem sido cortados em série ou com equipamentos elétricos. No entanto, testes de carbono apontam que a construção deve ter ocorrido entre 300 d.C. e 500 d.C. O complexo de Puma Punku consiste de esplanadas, templos e monumentos, formados com pedra do estilo megalítico. O sítio principal possui 167 metros de comprimento por 116 metros de largura. A borda leste de Puma Punku é ocupada pela “Plataforma Lítica”, um terraço de pedra de 6,75 por 38,72 metros. Este terraço é pavimentado com múltiplos blocos de enormes pedras. A Plataforma Lítica contém a maior pedra encontrada em todo o sítio arqueológico de Puma Punku e Tiwanaku. Baseado nas propriedades da rocha da qual foi extraída, e estimado que essa única pedra tenha 131 toneladas métricas. O núcleo das construções em Puma Punku consiste de argila, enquanto o acabamento consiste de areia e pedregulhos. Escavações no sítio de Puma Punku documentaram a existência de três épocas distintas de construção, além de pequenas reformas e remodelagens ocorridas em outras épocas. Durante seu apogeu, acredita-se que Puma Punku era um local "incrivelmente maravilhoso", adornado com placas de metal polido, cerâmicas de cores brilhantes e ornamentado com quadros e peles, frequentado por sacerdotes e pela elite, que vestiam-se com roupas cerimoniais e joias exóticas. A compreensão da natureza deste complexo arqueológico ainda é limitada, devido à sua antiguidade, falta de provas escritas e o atual estado de elevada deterioração, tanto pelo desgaste natural mas também devida à depredação causada por visitantes e saqueadores.

12 de março de 2015

VILLA LOBOS – O COMPOSITOR DO BRASIL


Destaca-se por ter sido o principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira em música, sendo considerado o maior expoente da música, compondo obras que contém nuances das culturas regionais brasileiras, com os elementos das canções populares e indígenas. No Brasil, sua data de nascimento é celebrada como Dia Nacional da Música Clássica. Heitor Villa-Lobos foi maestro e compositor brasileiro, considerado o expoente máximo da música do Modernismo no Brasil. Heitor Villa-Lobos nasceu no Rio de Janeiro, no dia 5 de março de 1887. Recebeu orientação musical ainda criança. No ano de 1915, Villa-Lobos começou sua vida profissional como instrumentista e com 19 anos de idade fez suas primeiras composições. Em 1922 participou da Semana de Arte realizada em São Paulo. No ano de 1923, viajou para a Europa e só voltou ao Brasil no ano de 1929. Muitas orquestras foram dirigidas por ele. Escreveu várias composições. Organizou um coral de 12.000 vozes em São Paulo no ano de 1931, acontecimento de grande importância na América do Sul. Fez várias viagens pelo mundo dirigindo com entusiasmo suas próprias composições. Recebeu grande incentivo de Debussy e Stravinsky. Em suas viagens pelo Brasil, fez pesquisas e anotou em seu diário as muitas modalidades musicais do folclore brasileiro, para depois analisar e formar suas composições. São muitas as peças que compôs, as que mais se destacaram foram os choros em número de 16, esses choros foram compostos no período de 1920 a 1929. São mais de mil composições conhecidas. Durante sua vida recebeu 24 títulos do Instituto da França. Era membro da Academia de Belas Artes em Nova Iorque e Comendador da Ordem de Mérito do Brasil. Em 1944 e 1945, Villa-Lobos viajou aos Estados Unidos para reger as orquestras de Boston e de Nova York, onde foi homenageado. Em 1945 fundou a Academia Brasileira de Música. Dois anos antes de sua morte, o maestro compôs "Floresta do Amazonas "para a trilha de um filme da Metro Goldwyn Mayer. Realizou concertos em Roma, Lisboa, Paris, Israel, além de marcar importante presença no cenário musical latino-americano. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Nova Iorque, e o de fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Música. Heitor Villa-Lobos faleceu no Rio de Janeiro, no dia 17 de novembro do ano de 1959. Foi sepultado no Cemitério de São João Batista.