28 de fevereiro de 2011

UMA VIAGEM DE 100 MIL ANOS LUZ DE QUILÔMETROS DE UMA PONTA A OUTRA DA NOSSA GALÁXIA, O TEMPO É RELATIVO...


Galáxia é o termo dado a um grande grupo de estrelas e de matéria interestelar como gases e poeira cósmica, seu termo vem do grego, que significa “arco” ou “circulo leitoso”. Estima-se que existam bilhões de galáxias em nosso universo, possuindo cada galáxia algumas dezenas de bilhões de estrelas.
No Universo existe um número gigantesco de estrelas, sistemas de estrelas e sistemas planetários. Nos sistemas de estrelas, há estrelas que giram em torno de outras. Nos sistemas planetários, são os planetas que giram em torno de estrelas.
O nosso Sistema Solar fica dentro de uma galáxia, chamada Via Láctea. A Via Láctea é formada por mais de 100 bilhões de estrelas e muitas nebulosas, nuvens de poeira e gás. O Sistema Solar não é o único sistema planetário da nossa galáxia, há milhões de sistemas planetários dentro da Via Láctea. É bem provável que as estrelas que observamos a noite contenham planetas girando ao seu redor, como acontece com o nosso Sol.
Ao observar o céu a noite você perceberá uma faixa esbranquiçada, facilmente visível no céu, onde as estrelas aparecem em maior quantidade, esta é a Via Láctea. Nossa galáxia tem a forma de um disco. Como o Sistema Solar está situado numa extremidade da galáxia, temos daqui da Terra um ponto de vista lateral.
Olhando-a de cima tem a forma de um disco, mas observando de lado, possui a forma de uma faixa estreita. Para ser mais exato a Via Láctea tem o formato de uma espiral, como um redemoinho. Esse enorme redemoinho é formado de poeira interestelar que bloqueia a luz e dificulta a visão dos objetos mais distantes.
Nossa Via Láctea é muito grande para ser medida em quilômetros. Por isso os astrônomos utilizam o ano-luz. O ano-luz equivale à distância percorrida pela luz durante um ano, a velocidade da luz é de 300 mil quilômetros por segundo. Assim um ano-luz é o equivalente a 9,5 trilhões de quilômetros. A Via Láctea tem 100 mil anos-luz de diâmetro

PONTO DE MUTAÇÃO, O LIVRO E O FILME...


O escritor Fritjof Capra no seu livro "Ponto de Mutação" faz vários reflexões sobre o pensamento e questões sobre o equilibrio da sociedade humana. Aborda conceitos do modelo cartesiano, também conhecido como modelo mecanicista no qual dividindo um problema em partes e entendendo cada parte se pode entender o todo e do pensamento sistêmicos que afirma que o todo é maior que a soma das suas partes. Leiam o livro ou assistam o filme, seus neurônios vão se agitam um pouco, mas depois eles se ajeitaram como abóboras no compasso de uma carroça...

24 de fevereiro de 2011

HOMEM NEGRO


O homem negro descansa no seu sonho.
A dor não tem a mínima importância
Nesse sagrado instante.
Ganha e perde-se sempre.
O amanhã é outra batalha...
Dignidade é a armadura a vestir.
A lamina da intolerância corta,
O ferro em brasa do preconceito fere.
A criança descalça brinca,
Correndo atrás da bola.
Apenas um singelo sorriso,
Senhores da liberdade total...
A criança aprenderá
O que ela tem que aprender.
A pomba negra da solidariedade
Voará até as estrelas
E se confundirá com a imensidão do universo.
Ideais serão levados a mais alta instancia.
Sob o sol que aquece,
Sopram os ventos da mudança...
Há rostos sofridos, pessoas humildes,
Velhos companheiros.
A união de forças é a diferença
Para sobreviver nos vales sombrios
Do racismo insano.
Não se abaixará mais a cabeça.
O tempo é manipulável...
As botas da opressão não marcharão morro acima
Nem pisarão nos quintais sagrados.
Nesse sistema decrépito,
Há o ódio que produz que produz o ódio.
O homem negro sabe que é maior que seus algozes.
Com todas as feridas que não cicatrizaram,
Ele lutará, a lança está erguida.
Há fome de justiça e sede de liberdade.

Um senhor teve um sonho...
O homem negro lembrará com orgulho
De seus antepassados.
Andará por caminhos diversos,
Pois é dono do seu presente.
Uma força suprema está ao seu lado.
Não haverá mais silencio e omissão.
A verdade escondida exala como perfume
Numa manhã de primavera.
E o que era não será mais,
Pois ele verá e presenciará
Resultados sublimes por veredas estreitas

FLORBELA ESPANCA, POESIA MEIGA E ÁCIDA

Traduz de forma límpida a livre intimidade da mulher, pelo que pode considerar-se que o recente movimento literário inspirado em vivências femininas encontrou nela suas raízes e seu estímulo. São reconhecidas em suas obras influências de Antero de Quental e de Antonio Nobre e em seu estilo se observam reminicências dos estetecistas e parnasianos. A intensidade erótica que transmitem seus poemas oscila entre o extremo egocentrismo, o sublime sacrifício. De uma lírica emocional e ardente, saltam ante o leitor todos os estados amorosos, desde a ternura sincera à exaltação sensual, à tristeza dos momentos de lucidez, à decepção, ao desencanto e ao agudo sofrimento. As inflexões contrastantes de sua poesia não são construções literárias e formais; originam-se na própria vivência do arrebatador e do adverso, do narcisismo e da anulação. Seus versos transportam à imensa planície do Alentejo, de onde é originária, sempre presente e sugerida em imagens de extrema sensibilidade e beleza. Sua primeira obra publicada foi Livro de Mágoas (1919), a que se seguiram Livro de Soror Saudade (1923); Juvenília (1931), que reúne a produção poética de 1916-1917; Charneca em flor (1931), em cuja segunda edição, desse mesmo ano, se juntaram os sonetos Reliquiae; Cartas (1931); As máscaras do destino e Dominó negro, contos, 1931. Foi publicado, também, Sonetos completos, já com 24 edições. A consciência clamorosa da solidão no amor, os excessos de insatisfação traduzidos na ânsia de infinito, de absoluto, que ficam mais dramáticos pela comprovação do caráter transitório da existência, a profunda depressão causada pela morte do irmão e o malogro de três casamentos a conduzem à desesperada opção do suicídio, no dia em que faria 36 anos.

CERTAS PALAVRAS

Lembro-me que uma vez escrevi,
Contos, poemas, cartas...
Lancei-os ao infinito da imaginação humana.
Derramei nanquim no nada,
Mas certas palavras ressoaram como trovão, Fizeram tremer as mentes alienadas,
Pesadas e obsoletas
Como balas medievais de canhão.

22 de fevereiro de 2011

DIÁLOGOS EM TERRA DE SURDOS

Palavras ditas são como espadas cortantes, dilaceram transpassando os espíritos amenos, anulam o ser quando este espera ouvi-las como se elas fossem uma chuva de pétalas de rosas numa virada de ano e não como balas de canhão derrubando o muro da sua integridade.
A vida é um constante aprendizado, só não percebe isso quem não quer. O homem que vive na obscuridão da sua imbecilidade não desfrutará o doce sabor de um dizer que enriquece e alimenta o espírito, mas saboreará o suco amargo da alienação e da ignorância.
Ao revelar um dizer, segredos não são mais guardados, uma palavra única, explosiva, às vezes no leito de morte, um corpo esquálido, ínfimo, a voz desaparecendo e o medo de atravessar a ponte e não ter nada do outro lado. São nos momentos críticos e difíceis que os dizeres são revelados como uma foto na escuridão.
O preconceito em cada ser, arcaico, profano, retrógrado, que clama para ser revelado, dito, mas usa de subterfúgios toscos, enlameados de palavras vazias e fúteis. Ele fica lá no terreno sinistro desses corações escurecidos, ele nunca será revelado, pois seus donos são pessoas fracas, inanimadas, tolas e sem conteúdo.
Palavras ditas são como diamantes, quando bem lapidadas serão de grande valor, mas às vezes quem leciona não percebe essa variável, diz para si mesmo aquilo que já sabe e passou anos aprendendo, esses dizeres são às vezes incompreensíveis para as mentes novas, inocentes e moldadas. Elas querem dizeres abertos, lógicos que lhe tragam um aprendizado seguro...
Ao não completar um dizer, não aspiramos também os ideais que muitos não conseguiram concretizar, dizemos que há um sopro de vida em corpos fúnebres, dizemos que há um céu poluído se desmanchando, mas nada termina nem tudo se completa porque há flores que caem no outono e uma prece no silencio de uma noite de inverno.
As harmonias entre o dizer e as melodias pintam a vida e suas brechas são preenchidas num todo, criando a musica, deixando lembranças, elevando pensamentos, mas um dizer em ritmo de musica é um pouco de ontem e semente do amanhã. No dizer musical, os sons se misturam numa metamorfose alucinada, os tímpanos estão em constante expansão e explosão. A nova tendência melódica sempre será reciclada.
Trocam-se as letras, mudam-se as virgulas, omitem-se as palavras e a imagem no espelho não é reconhecida, com a ideologia radical e deformada, seja ela de esquerda ou de direita pronunciada em discursos messiânicos e demagógicos que dividem as nações e semeiam a guerra.
É preciso achar o rumo norte das virtudes e qualidades existentes, mostrar que o bem é muito maior, esse dizer orienta e salva vidas do fundo do poço e não aprisiona como uma promessa não cumprida, uma mentira alongada, sórdida que prende com seus grilhões pesados as mentes e espíritos dos incautos.
Esses diálogos num mundo de surdos, tão caótico, todo tempo é tempo de revolução, basta querer, basta crer. Nesses dias de livre surdez, o tempo não é tão escasso assim, basta querermos ouvir, sermos tolerantes, justos, caridosos e amigos. Construir o que falta para construir. Atravessar todas pontes, pois elas unem extremos.....

REVOLUCIONÁRIO ROMÂNTICO

Quem quer que eu seja,
Sou um revolucionários romântico.
Gota d’água no Oceano Atlântico.
Filho do Sol com a lua
E não aceitarei a evasiva escuridão
Na vida dos moradores de rua...
Ser racional?
Há tempos vejo as pessoas perderem a razão.
Sou o corvo que devorou os olhos do feiticeiro mal
Para que ele não pudesse enxergar.
Criei a marionete que recebeu o sopro de vida,
Mas lhe faltam forças necessárias para se soltar das amarras
E se lançar no imenso mar da verdade.
Soltei o cão raivoso,
Que na fúria extrema, arrebentou as correntes de aço
E foi deitar-se no jardim.
Sou o poeta solitário e louco,
Que se matou num gesto heróico e inútil,
Por não poder escrever a palavra fim.

20 de fevereiro de 2011

SÓ O AMOR PODE MUDAR O MUNDO

Amor,
Sua dimensão é infinita como o próprio universo.
É a mais interessante de todas as formas da experiência humana,
Ele indica-nos a rota para nosso tesouro interior.
De todos os sentimentos, ele é o pilar principal.
É a energia que nos impulsiona.
É o espírito de uma época sem espírito...
Das verdades que sabemos,
Só o amor é a verdade que queremos.
Ensina-nos algo novo,
Então descobrimos que o egoísmo é pássaro sem asas.
Engaja-nos no harmonioso processo da existência,
Sem ele este compromisso não tem valor.
O amor é estrada de mão única,
Sai de nós para ir de encontro ao outro.
Sua esse essência puramente, a pratica, a ação.
O amor é doação,
É a fusão de dois corpos num só coração.
Que se manifesta através da sincera afetividade,
Solidariedade e grata paciência.
O amor não deve morrer com o fim da causa que o originou,
Deve prosseguir forte e exuberante.
Ele é a razão da liberdade suprema do homem.
Tudo na vida é fútil,
Exceto o amor.
Ele é o oxigênio para a criatura oprimida pelo o ódio.
Aquece os corações gelados com singela ternura..
O amor tudo perdoa...
O amor é poesia, não é teorema,
É a razão pela qual escrevo este poema.


17 de fevereiro de 2011

CAMINHO ATÉ AS ESTRELAS...


Caminharei até as estrelas,
Um passo de cada vez...

Escalar as minhas montanhas...
Queria uma paz de verdade,
Um desejo que nem lembrava mais.
Uma mão acariciando meu corpo cansado,
O caminho para as estrelas
Surge com o pôr-do-sol...
Repousarei um dia em braços macios,
Ouvindo o admirável som das águas do mar...
Um café forte, quente e doce
Num fim de tarde no inverno.
Antes que os meus olhos fechem
E eu não veja os belos campos da minha lucidez...

12 de fevereiro de 2011

O PRINCÍPIO DE TUDO...

Somos o princípio de tudo
Que é belo e bom.
Somos únicos na nossa essência...
Somos o queremos ser.
Todos sonhos podemos ter.
Vamos passar da curva da estrada mais uma vez
E chegar ao fim de tudo que não nos agrada.

E deliciarmos com tudo aquilo que nos faz bem.
Então seremos restaurados e edificados,
Tornando-nos sagrados como o nascer e o por-do-sol.
Olharemos para o céu nas manhãs de primavera
Num sublime compromisso de voar no vácuo insolúvel...
E contemplaremos cada flor no jardim da nossa casa... como expressão única de tudo que possa ser quase perfeito.
Pelo gesto singelo e amigo que revoluciona,
Lembraremos sempre que o Amor
É o sorriso de Deus em cada ser humano...

8 de fevereiro de 2011

ONDE CAI O ARCO-ÍRIS

Onde cai o arco-íris,
Haverá um lugar irmão
Em que livres canções cantará.
Em comunhão, negros e brancos irmãos.
Cantaremos uma canção
E será um canto pleno de tristeza.
Desconhecemos sua melodia,
É dificil aprendera,
Mas todos nós conseguiremos.
Não existe uma melodia que seja negra,
Não existe uma melodia que seja branca.
Existe apenas a música
E a música cantaremos irmãos
Onde cai o arco-íris.

(Richard Rive, Africa do Sul)

7 de fevereiro de 2011

BLADE RUNNER - UM CLÁSSICO DA FICÇÃO CIENTIFICA

Baseado na novela "Do Androids Dream of Electric Sheep?" de Philip K. Dick,
Blade Runner - O caçador de andróides é mais desses filmes quem entra para o hall das obras primas do cinema. O filme produzido em 1982 e dirigido por Ridley Scott, descreve uma visão cyberpunk do futuro em que a humanidade inicia a colonização espacial. Na Los Angeles do ano 2019, o homem desenvolveu a tecnologia para criar replicantes, clones humanos utilizados para servir nas colônias fora da Terra. O filme se prestarmos atenção trata de temas como: processo civilizatório, auto-suficiência, inteligência artificial e o eterno debate: A criatura um dia superará o criador? Com fotografia primorosa e uma trilha sonora magnifica genial de Vangelis, uma das 10 melhores feitos para o cinema, Blade Runner também entra na seleção dos 100 melhores filmes de todos os tempos.

6 de fevereiro de 2011

PUNTO DE FUGA

Hay una sombra sobre nuestras cabezas.
Hemos dedicado toda una vida
Pasamos el tiempo,
Pero hay una extraña fuerza,
Críptica como un poema inacabado.
Se dieron la mano
Como compañeros de edad.
Hemos visto un cielo lleno de estrellas
Vimos el rostro del mal
Impreso en los ojos de nuestros captores.
Divagávamos el mundo,
Horas y horas.
Sin preocuparse por el ritmo loco
De personas menores.
La hipocresía de un gesto ...
Un beso en la mejilla con la repugnancia se retractó
Que estaba tan cerca.
Cruce de caminos,
Ir a lugares lejanos.
Antes de la ventana es el paisaje.
Antes de nuestro razonamiento detrás de un enorme vacío.
Hay una sombra debajo de nuestros pies.
Hemos dedicado toda una vida
Somos maestros de tiempo,
Con el corazón abierto y vibrante

QUESTA GRANDE BATTAGLIA


Per i viali fioriti Io camminerò,
Il mio amore aspettare.
La forza è la mia armatura,
La speranza non è sicuro sicuro.
Io conquistare terre straniere,
Contro il nemico dovrà combattere.

Siamo giovani con fervore,
Idealista e romantico, senza paura.
Il mondo cambierà,
Questa forza che ci guida,
Abbiamo sete di amore.

La pace nel mondo mosche perduto.
L'ingiustizia regna sovrana,
Puzzolenti e sporchi Fiore,
Infestano l'aria.
Vela ai porti lontano,
Attraverso i sette mari.

Noi non abbiamo più paura nei loro occhi.
Noi non temono il buio,
Il tempo è il padrone della ragione.
Il mondo cambierà
Con amore, questo potere magnifico che ci guida ...

3 de fevereiro de 2011

METAIS PRECIOSOS


Vou me lembrar dos caminhos percorridos.
Uma caminhada entre os espinhos da maldade pura.
As frases expressas, soltas num tempo sufocado.
Mentiras e hipocrisia entrelaçadas
Naqueles que tem o poder mínimo
E se acham o máximo.
Eles não sabem nada...
Não vou morrer por omissão,
Nessa trama agitada e confusa.
Não vou esconder o brilho das estrelas.
Não vou dizer sim, quando tenho que dizer não...
Nem que eu tenha que entregar meu coração aos leões
E não chegar na curva da estrada.
O amor que não me lembro mais...
Nem por isso vou ficar parado
Olhando para o horizonte.
Quero os dias mais belos e difíceis também,
Que passaram despercebidos.
Quero um instante de paz na guerra declarada
Dessa vida engraçada e mal-humorada.
Metais preciosos não perderam seu valor
Nem perderão seu brilho...
Não vou perder a devoção em mim,
Não vou.
Quero rosas vermelhas no jardim de casa.
Um sorriso...
Meu coração sereno, repleto de felicidade
E a eternidade na minha existência.