28 de junho de 2011

BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA, NO PASSADO, O OÁSIS DO SABER...

No vigésimo ano da Hégira, isso equivale a 22 de dezembro de 640, o general Amr Ibn al-As, o emir dos agareus, conquistava Alexandria, no Egito, colocando a cidade sob o domínio do califa Omar. Era um dos começos do fim da famosa Biblioteca de Alexandria, construída por para "reunir os livros de todos os povos da Terra" e destruída mais de mil anos depois. A instituição da antiga biblioteca de Alexandria tinha como o principal objetivo preservar e divulgar a cultura nacional. Continha livros que foram levados de Atenas. Existia também matemáticos ligados à biblioteca, como por exemplo Euclides de Alexandria. Ela se tornou um grande centro de comércio e fabricação de papiros. Considera-se que tenha sido fundada no início do século III a.C., durante o reinado de Ptolomeu II, após seu pai ter construído o Templo das Musas “Museum”. É atribuída a Demétrio de Falero sua organização inicial. Conta-se que um dos incêndios da histórica biblioteca foi provocado por César. Em caçada a Pompeu, o seu inimigo de Triunvirato formado por Pompeu, Crasso e ele, César deparou-se com a cidade de Alexandria, governada na época por Ptolomeu XII, irmão de Cleópatra. Pompeu foi decapitado por um dos tutores do jovem Ptolomeu, e sua cabeça foi entregue a César juntamente com o seu anel. Diz-se que ao ver a cabeça do inimigo César pôs-se a chorar. Apaixonando-se perdidamente por Cleópatra, César conseguiu colocá-la no poder através da força. Os tutores do jovem faraó foram mortos, mas um conseguiu escapar. Temendo que o homem pudesse fugir de navio mandou incendiar todos, inclusive os seus. O incêndio alastrou-se e atingiu uma parte da famosa biblioteca. De fato, existiram duas grandes Bibliotecas de Alexandria. A biblioteca "mãe" e a "filha". De início a "filha" era usada apenas como complemento da primeira, mas com o incêndio acidental, por Júlio César, no século I, da biblioteca "mãe", a "filha" ganhou uma nova importância, ficando quase 400 anos a acumular livros, esta talvez tenha ficado maior que a Biblioteca "mãe". Estima-se que a biblioteca "filha" tenha armazenado mais de 400 mil rolos de papiro, podendo ter chegado a 1 milhão. As Bibliotecas de Alexandria eram os maiores centros de conhecimento do planeta, na altura, albergando um saber sem igual. Vinham sábios de todo o mundo para Alexandria e debatiam os mais variados temas. Este clima de tolerância para com as outras culturas não voltaria a ser visto durante mais de 1500 anos. Em 391 D.C., durante o reinado do imperador Teodósio, a biblioteca "filha" foi completamente destruída, juntamente com um enorme templo a Serápis, pelo bispo Teófilo que mais tarde foi canonizado. Segundo o próprio: "Só não consegui arrancar as fundações porque estas eram demasiado pesadas". Com a destruição deste grande centro de conhecimento a humanidade passou de ter uma mentalidade de tolerância muito semelhante à atual, para regressar à Idade do Bronze, em termos de conhecimento e moralidade, ficando mergulhada na "idade das trevas" durante os 1000 anos seguintes. A lista dos grandes pensadores que frequentaram a biblioteca e o museu de Alexandria inclui nomes de grandes gênios do passado. Importantes obras sobre geometria, trigonometria e astronomia, bem como sobre idiomas, literatura e medicina, são creditados a eruditos de Alexandria. Segundo a tradição, foi ali que 72 eruditos judeus traduziram as Escrituras Hebraicas para o grego, produzindo assim a famosa “Septuaginta”, nome da versão da Bíblia hebraica para o grego koiné, traduzida em etapas. Dada a sua riqueza, a Biblioteca foi alvo de atenção dos falsários. Assim, uma das tarefas dos funcionários do Museu consistia em distinguir as obras apócrifas das autênticas. Por exemplo, os poemas homéricos foram analisados por um filólogo do Museu, Zenódoto de Éfeso, final do séc. III A.C.que assinalou as passagens mais suspeitas, o mesmo ocorrendo com os poemas trágicos e a literatura grega. Assim, nascia no Museu a crítica dos textos. A história é bonita, mas, como toda história, diz apenas parte da História. Em termos mais objetivos, o mais provável é que a Biblioteca de Alexandria tenha sucumbido a vários incêndios.

27 de junho de 2011

BONS E EXCELENTES FILMES DE AÇÃO

Avatar (James Cameron) 2009
A outra face (John Woo ) 1997
O desafio das águias (Brian G. Hutton) 1968
Jasão e o velo de ouro (Don Chaffey) 1963
Duro de matar 3 - A vingança (John McTiernan) 1994
O Senhor dos anéis - As duas torres (Peter Jackson) 2002
O vingador do futuro (Paul Verhoeven) 1990
O planeta dos macacos (Franklin J. Schaffner) 1968
O enigma de outro mundo (John Carpenter) 1982
Nikita (Luc Besson) 1990
Robocop - O policial do futuro (Paul Verhoeven) 1987
Os implacáveis (Sam Peckinpah) 1972
Indiana Jones e a última cruzada (Steven Spielberg) 1989
O matador (John Woo) 1989
Um tira da pesada (Martin Brest) 1984
Agonia e glória (Samuel Fuller) 1980
Morte sem glória (Robert Aldrich) 1956
Mad max 2 - A caçada continua (George Miller) 1981
Gladiador (Ridley Scott) 2000
Carter, o vingador (Mike Hodges) 1971
Superman - O filme (Richard Donner) 1978
Guerra dos mundos (Byron Haskin) 1953
Batman - O cavaleiro das trevas (Christopher Nolan) 2008
Parque dos dinossauros (Steven Spielberg) 1993
Encurralado (Steven Spielberg) 1971
O falcão dos mares (Raoul Walsh) 1951
Tempo de glória (Edward Zwick) 1989
Tropa de elite (José Padilha) 2007
Mad max (George Miller) 1979
Os canhões de Navarone (J. Lee Thompson) 1961
A Máquina mortífera (Richard Donner) 1987
Fugindo do inferno ( John Sturges ) 1963
Por uns dólares a mais ( Sergio Leone ) 1965
Zulu ( Cy Endfield ) 1964
Os 7 samurais (Akira Kurosawa) 1954
Apocalypse now (Francis Ford Coppola) 1979
O tesouro de Sierra Madre (John Huston) 1948
Guerra nas estrelas: Episódio 4 - Uma nova esperança (George Lucas) 1977
Ran (Akira Kurosawa) 1985
No tempo das diligências (John Ford) 1939
Sem novidades no front (Lewis Milestone) 1930
India Jones - Os caçadores da arca Perdida (Steven Spielberg) 1981
Guerra nas estrelas: O império contra-ataca (Irvin Kershner) 1980
Operação França (William Friedkin) 1971
Cidade de Deus (Fernando Meirelles) 2002
Platoon (Oliver Stone) 1986
Rio vermelho (Howard Hawks) 1948
O inimigo público (William A. Wellman) 1931
Era uma vez no oeste (Sergio Leone) 1968
Aliens - O Resgate (James Cameron) 1986
Ben-Hur (William Wyler) 1959
Spartacus (Stanley Kubrick) 1960
O resgate do soldado Ryan (Steven Spielberg) 1998
O exterminador do futuro 2 - (James Cameron) 1991
O senhor dos anéis - O retorno do rei (Peter Jackson) 2003
Guerra nas Estrelas: O retorno de Jedi (Richard Marquand) 1983
Henrique V (Kenneth Branagh) 1989
De volta para o futuro (Robert Zemeckis) 1985
Duro de matar (John McTiernan) 1988
Sem destino (Dennis Hopper) 1969
O exterminador do futuro (James Cameron) 1984
O senhor dos anéis - A Sociedade do Anel (Peter Jackson) 2001
O mais longo dos dias (Ken Annakin) 1962
Os doze condenados (Robert Aldrich)
O fugitivo (Andrew Davis) 1993
Tropa de elite 2 (José Padilha) 2010
Uma noite alucinante 2 (Sam Raimi) 1987
Arizona nunca mais (Joel Coen) 1987
X-Men 2 (Bryan Singer) 2003
Operação dragão (Robert Clouse) 1973
Distrito 9 (Neill Blomkamp) 2009
O gosto da vingança (Kim Ji-Woon) 2005
Além da linha vermelha (Terrence Malick) 1998
007 contra o satânico Dr. No (Terence Young) 1962
A caçada ao outubro vermelho (John McTiernan) 1990
Maré vermelha (Tony Scott) 1995
O predador (John McTiernan) 1987
O predador 2 (Stephen Hopkins) 1990

G.I. Joe - A origem do cobra (Stephen Sommers) 2009
Conan, o bárbaro (John Millus) 1982
Fúria de titãs (Desmond Davis) 1981
Independence day (Rolland Emmerich) 1996
Fuga de Los angeles (John Carpenter) 1996

26 de junho de 2011

O ANJO BOM DA BAHIA



Irmã Dulce começou sua obra ocupando um barracão abandonado para abrigar mendigos 50 anos atrás. Chegou a receber a visita do Papa João Paulo II em 1980 quando ele esteve no Brasil, em virtude de seu trabalho com idosos, doentes, pobres, crianças e jovens carentes. Entre os diversos estabelecimentos que ela Irmã Dulce fundou estão o Hospital Santo Antônio, capaz de atender setecentos pacientes e duzentos casos ambulatoriais; e o Centro Educacional Santo Antônio, instalado em Simões Filho, que abriga mais de trezentas crianças de 3 a 17 anos. No Centro, os jovens têm acesso a cursos profissionalizantes. Irmã Dulce fundou também o “Círculo Operário da Bahia”, que, além de escola de ofícios, proporcionava atividades culturais e recreativas. Irmã Dulce nasceu em Salvador, no dia 26 de maio de 1914. Seu nome de batismo é Maria Rita Lopes Pontes, filha de Augusto Lopes Pontes e Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes. Quando criança rezava muito e pedia sinais a Santo Antônio se deveria seguir a vida religiosa. Em 1927, Ela se manifesta, pela primeira vez, a vontade de entrar para o convento. Desde os treze anos ajudando mendigos, enfermos e desvalidos. Até que aos 18 anos seu pai aceitou a idéia de sua filha tornar-se freira. Em 8 de fevereiro de 1933, logo após se formar professora, Maria Rita entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 15 de agosto de 1934, aos 20 anos de idade, foi ordenada freira, recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe. Em 11 de novembro de 1990, Irmã Dulce começou a apresentar problemas respiratórios, sendo internada no Hospital Português e depois transferida para UTI do Hospital Aliança e finalmente ao Hospital Santo Antônio. Em 20 de outubro de 1991, recebe no seu leito de enferma a visita do Papa João Paulo II. "O anjo bom da Bahia" faleceu em seu quarto, aos 77 anos, no dia 13 de março de 1992. No dia 27 de outubro de 2010, foi anunciada pelo cardeal arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo, em coletiva de imprensa realizada na sede das Obras Sociais Irmã Dulce, a beatificação, última etapa antes da canonização, da religiosa Irmã Dulce, tornando-a a primeira beata da Bahia. No dia 22 de maio de 2011, Irmã Dulce foi beatificada ou Bem-aventurada em Salvador, na Bahia e passou a ser reconhecida como "Bem Aventurada Dulce dos Pobres". A Solene Eucaristia de Beatificação foi presidida pelo enviado especial do Papa Bento XVI, Dom Geraldo Majella Agnelo, arcebispo emérito de Salvador. A fragilidade de Irmã Dulce era apenas aparente, a miudinha freira, raro exemplo de bondade e amor, foi arquiteta de uma das mais notáveis obras sociais do Brasil. Ela mostrou-nos que não precisamos de muito para ajudar o próximo, basta-nos o amor e a vontade de fazer...



25 de junho de 2011

ISTAMBUL, CAPITAL DE VÁRIOS IMPÉRIOS

Istambul é uma cidade moderna com população de aproximadamente 14 milhões de habitantes. Esta cidade possui a maior densidade populacional, é uma metrópole muito grande sendo dividida em duas grandes áreas: o lado europeu e o asiático. Existe um estreito que separa o lado asiático do lado europeu de Istambul. Este estreito se chama Bósforos. A cidade antiga era chamada Constantinopla. Hoje o bairro principal desta área se chama Sultan Ahmet. Taksim é o maior bairro de comércio local. Não se esqueça porém, que a cidade é muito grande e há vários outros centros comérciais. A maioria da população vive do lado Asiático e trabalha no lado Europeu da cidade. Os pontos turísticos mais importantes estão localizados no lado seu lado europeu. Istambul, antiga Bizâncio ou Constantinopla, é a maior cidade da Turquia, a quinta maior do mundo e a mais populosa da Europa. A grande maioria da população é muçulmana, com grande número de laicos, e uma minoria de cristãos, 68 mil e de judeus, 20 mil. É a capital da área metropolitana e da província de Istambul, a qual faz parte região de Mármara. No passado foi a capital administrativa da Província de Istambul, na chamada Rumélia ou Trácia Oriental. Era denominada Bizâncio até 330 D.C., e Constantinopla até 1453, nome bastante difundido no Ocidente até 1930. Durante o período otomano, os turcos chamavam-na de Istambul, nome oficialmente adotado em 28 de março de 1930. Foi sucessivamente a capital do Império Romano do Oriente, do Império Otomano e da República da Turquia até 1923. Atualmente, embora a capital do país seja Ancara, localizada a 450 km. Istambul continua sendo o principal polo industrial, comercial, cultural e universitário, abriga mais de uma dezena de universidades. É a sede do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, sede da Igreja Ortodoxa. Algumas zonas históricas de Istambul foram declaradas Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, em 1985, pelos seus importantes monumentos e ruínas históricas.


24 de junho de 2011

PEDRAS QUE ROLAM NÃO MOFAM...

Robert Allen Zimmerman, mais conhecido como Bob Dylan, considerado a voz de toda uma geração, conseguiu dar ao rock a sua própria mensagem. Injetou músicas de protesto no coração de um década explosiva e conturbada. Suas canções "The times they are a changin", "Master of war" e "Blowing in the wind" tinham em suas letras, críticas ao comportamento social e violento da sociedade. Suas músicas permitiram o grito uníssono de toda uma geração de jovens idealistas e refletiram as profundas mudanças culturais e politicas que varreram como um furacão a sociedade ocidental da década de 60. O que produziu no início dos anos 70 não foi bem recebido pela crítica, considerado muito abaixo de seus melhores momentos. Apenas algumas canções destacam-se: "If Not For You" de1970, "Knockin' on Heaven's Door" de 1973, "Forever Young" de 1974. Mas ao voltar as turnês, acompanhado pelo grupo The Band, retorna a evidência e ao sucesso, principalmente pelo elogiado duplo ao vivo "Before the Flood" de 1974. Na retomada da carreira de forma mais ativa, Dylan produz "Blood On Tracks" em 1975 e "Desire" em 1976, seus melhores discos nos anos 70, aclamados pela crítica. Deste último, a canção "Hurricane", baseado na história de Rubin Carter, um boxeador negro preso injustamente, foi um sucesso espetacular, ao mesmo tempo que a turnê Roling Thunder Revue 1975 e 1976 era aclamada por crítica e público. No início dos anos 90, Bob Dylan parece dar uma "parada" na carreira. Para comemorar e fazer um balanço de seus 30 anos de trajetória, ele volta a gravar folk tradicional, acústico, sem importar-se com o pouco apelo comercial deste gênero nos dias atuais. Em 1992 é realizado um show-tributo em grande estilo, com a participação de vários nomes do rock, country e do soul cantando suas músicas: Eric Clapton, George Harrison, Stevie Wonder, Neil Young, Willie Nelson, Lou Reed, Eddie Vedder entre outros. Em 2004, Bob Dylan foi escolhido pela revista Rolling Stone, como o 2º melhor artista de todos os tempos, ficando atrás somente dos Beatles e uma de suas principais canções, "Like a Rolling Stone", foi escolhida como a melhor de todos os tempos. Influenciou diretamente grandes nomes do rock americano e britânico dos anos de 1960 e 1970. Aos 70 anos de vida completados este ano, ele é ainda como água no deserto nas terras áridas do pop rock do século 21. O tom das canções de Bob Dylan são ásperas e autênticas, suas mensagens e melodias passaram por gerações sem perder a validade como um testamento essencial para a história do rock.


O ESCUDEIRO DO MAL...

Hitler ditou um manisfesto político no qual detalhou a necessidade alemã de se rearmar, empenhar-se na auto-suficiência econômica, suprimir o sindicalismo e o comunismo, e exterminar a minoria judaica. As suas teses racistas e anti-semitas, assim como os seus objetivos para a Alemanha ficaram patentes no seu livro de 1924, "Mein kampf", "Minha luta". Documentos apresentados durante o Julgamento de Nuremberg indicam que, no período em que Adolf Hitler esteve no poder, grupos minoritários considerados indesejados, tais como testemunhas de Jeová, eslavos, poloneses, ciganos, homossexuais, deficientes físicos e mentais, e judeus foram perseguidos no que se tornou conhecido como Holocausto. A maioria dos historiadores admite que a maior parte dos perseguidos foi submetida a "Solução Final", enquanto outros seres humanos foram usados em experimentos médicos ou militares. Em 1929, ganhou um grande fluxo de adeptos, de forma que, ajudado pela violência contra inimigos políticos, seu partido floresceu. Após o fracasso de sucessivos chanceleres, o presidente Hindenburg indicou Hitler como chefe do governo em 1933. Hitler criou uma ditadura unipartidária e no ano seguinte eliminou seus rivais na "noite das facas longas". Com a morte de Hindenburg, ele assumiu o título de presidente do Reich Alemão. Hitler destruiu a democracia alemã em 1933, massacrou judeus europeus e provocou a Segunda Guerra Mundial, deixando um saldo de 50 milhões de mortos. Causou a queda dos domínios francês e britanico que foram substituido pelo poder dos Estados Unidos no ocidente, enquanto o comunismo stalinista crescia no leste europeu. Começou então o rearmamento, ferindo o Tratado de Versalhes, reocupou a Renânia em 1936 e deu os primeiros passos para sua pretendida expansão do Terceiro Reich: a anexação com a Áustria em 1938 e a tomada da antiga Tchecoslováquia. O ditador firmou o pacto de não-agressão nazi-soviético com Stalin, a fim de invadir a Polônia, mas quebrou-o ao atacar a Rússia em 1941. A invasão à Polônia precipitou a Segunda Guerra Mundial. Seguia táticas "intuitivas", indo contra conselhos de especialistas militares, e no princípio obteve vitórias maciças. Em 1941, assumiu o controle direto das forças armadas. Como o curso da guerra mostrou-se desfavorável à Alemanha, decidiu intensificar o assassinato em massa, que culminou com o holocausto judeu. Conhecido como um dos piores massacres da história da humanidade, o holocausto, termo utilizado para descrever a tentativa de extermínio dos judeus na Europa nazista, teve seu fim anunciado no dia 27 de janeiro de 1945, quando as tropas soviéticas, aliadas ao Reino Unido, Estados Unidos e França na Segunda Guerra Mundial, invadiram o campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau, em Oswiecim no sul da Polônia. No local, o mais conhecido campo de concentração mantido pela Alemanha nazista de Adolf Hitler, entre 1 milhão e cem e 1 milhão e 500 mil pessoas, em sua maioria judeus, morreram nas câmaras de gás, de fome ou por doenças. Derrotado, em abril de 1945, com as tropas soviéticas cercando Berlim, suicida-se no bunker da sua chancelaria.

22 de junho de 2011

LED ZEPPELIN, MAIS DE 40 ANOS APÓS A SUA FORMAÇÃO, CONTINUA SENDO A REVOLUÇÃO NO ROCK'N ROLL







Originalmente a banda foi formada pelo guitarrista Jimmy Page e pelo baixista Chris Dreja em Julho de 1968 com o nome de "The New Yardbirds" de modo a conseguirem cumprir um contrato feito para a realização de concertos na Escandinávia, assinado antes do último concerto dos Yardbirds. Terry Reid recusou a oferta de Page para ser o vocalista, mas sugeriu Robert Plant, conhecido pelo seu trabalho no grupo "The Band of Joy". Junto com ele veio o baterista John Bonham. Quando Dreja saiu para se tornar fotógrafo, John Paul Jones, estimulado pela esposa, procurou Jimmy Page, a quem conhecia por terem atuado juntos como músicos de estúdio, e se ofereceu para tocar baixo na nova banda. Oferta aceita, estava formado o quarteto que viria a se transformar em uma das mais bem sucedidas bandas de rock dos anos 70. Após alguns concertos como "The New Yardbirds", a banda mudou o nome para Led Zeppelin. Esse nome surgiu depois que Keith Moon e John Entwistle comentaram que um "supergrupo" contendo eles dois, Jimmy Page e Jeff Beck, que era a ideia original de Page, cairia como um "balão de chumbo", do inglês "lead zeppelin". A palavra "lead" é propositadamente mal escrita para que a pronúncia correta seja usada. O Led Zeppelin, surgiu em setembro de 1968, com Jimmy Page, guitarra, John Bonham, bateria e percussão, John Paul Jones, baixo e teclado e Robert Plant, vocalista e gaita. Célebre pela sua inovação, com seu som pesado orientado pelo blues-rock, o grupo é freqüentemente citado por criticos como um dos precurssores do "heavy metal" e do "hard rock", embora o estilo da banda tenha sido inspirado por fontes diversas e tenha transcendido qualquer gênero musical definido. "Led Zeppelin" é o álbum de estreia da banda inglesa. Foi gravado em outubro de 1968 no Olympic Studios em Londres e lançado pela Atlantic Records em 12 de janeiro de 1969. O álbum foi criado e produzido por todos os quatro integrantes do grupo e estabeleceu a difusão entre blues e rock. A banda também criou um grande número de seguidores e devotados, com suas próprias canções de hard rock e de alta qualidade, para eles uma parte da contracultura em ambos os lados do Atlântico. Embora inicialmente o álbum tenha sido negativamente recebido pela crítica, foi muito bem sucedido comercialmente e, ao longo dos anos, passou a ser aclamado mundialmente, sendo considerado um dos maiores álbuns de todos os tempos. Aparece na lista dos 200 álbuns definitivos no "Rock and Roll Hall of Fame". Tempos depois, "In through the out door", foi um disco onde John Paul Jones e Robert Plant assumiram muito do controle criativo da banda. Jones maravilhado com a aquisição de novos teclados, acabou por levar a banda para um lado mais progressivo. Nessa época o Reino Unido vivia a ascensão do Punk Rock e o Led Zeppelin cada vez mais distante de seu som avassalador inicial era chamado pejorativamente de dinossauro pelos punks ingleses. Esse tipo de referência pejorativa que os garotos punks faziam ao Zeppelin, somados aos excessos de Jones e Plant nas gravações levaram John Bonham a demonstrar seu descontentamento com o referido disco. Em um pub inglês ele chegou a comentar com Jimmy Page que eles dois, Bonham e Page, deveriam assumir o controle da banda após "In through the out door" e lançarem um disco pesado para dar combate ao então punk rock inglês, contudo esse fato nunca chegou a se concretizar devido a morte de Bonham em 1980. Em 25 de setembro de 1980 John Bonham morreu asfixiado pelo próprio vômito em um quarto da mansão de Jimmy Page, dando fim à carreira do Led Zeppelin. Depois disso a banda foi desfeita. Esta é a discografia do Led Zeppelin: "Led Zeppelin", 1969, "Led Zeppelin II", 1969, "Led Zeppelin III", 1970, "Led Zeppelin IV", 1971, "Houses of the Holy", 1973, "Physical graffiti", 1975, "Presence", 1976, "In through the out door", 1979, "Coda", 1982. O Led Zeppelin foi uma das bandas de rock a vender mais álbuns em toda a história, com mais de 300 milhões cópias em todo o mundo, além de ser um dos grupos mais influêntes na história do rock. Foram também os únicos a colocar todos seus álbuns no Top 10 da parada norte-americana Billboard. A melodia violenta da guitarra de Jimi Page, com a bateria psicodelica de John Bonham e o vocal translúcido de Robert Plant criou-se uma combinação quase perfeita. Eles revolucionaram o rock, mais de 40 após a decolagem, o Led Zeppelin continua vivo influenciando toda uma geração de roqueiros e fãs em todo mundo


JIHAD: GUERRA SANTA?

Termo geralmente traduzido do árabe como "guerra santa", que significa literalmente luta ou esforço combativo. Um dos deveres básicos de todo muçulmano, prescrito pelo "Corão" e pela tradição da "hadith", é lutar contra as ameaças externas à preservação e ao vigor do Islã, bem como conta as resistências pessoais internas ao preceitos da lei divina. Filosoficamente, o "Jihad", como luta externa é determinado de forma clara pelas leis islâmicas que estipulam as condições nos quais se pode declarar guerra, que é geralmente feita contra um inimigo que não favorece a observância da fé. Aqueles que morrem lutando na "Jihad" recebem no céu o lugar destinado ao mártires. Em anos recentes, o conceito Jihad teve papel relevante em alguns movimentos do "fundamentalismo islâmico" e em outros movimentos radicais, sendo muitas vezes usado para justificar religiosamente, a violência política e o terrorismo...

BANDEIRA DA GRÉCIA

A bandeira da Grécia baseia-se em nove listras horizontais iguais de azul que alternam com branco. Existe um quadrado azul no canto superior esquerdo, que contém uma cruz branca. A cruz simboliza a religião ortodoxa grega, a religião oficial do país, e cada uma das nove listras corresponde a uma sílaba da frase "Liberdade ou Morte". O esquema de cores de azul e branco foi pela primeira vez usado no ano de 1820, mas a forma atual só foi adaptada como bandeira nacional em 1978. Anteriormente, num azul mais escuro, a bandeira era apenas usada no mar e pela marinha mercante, e a bandeira nacional era uma simples cruz branca em fundo azul.

21 de junho de 2011

TROPICALISMO, TUDO QUE FICOU DE FORA?




O tropicalismo foi um movimento musical, que também atingiu outras esferas culturais, artes plásticas cinema, poesia, surgido no Brasil no final da década de 1960. O marco inicial foi o Festival de Música Popular realizado em 1967 pela TV Record. Um momento crucial para a definição da Tropicália foi o Festival de Música Popular Brasileira, no qual Caetano Veloso interpretou "Alegria, Alegria" e Gilberto Gil, ao lado dos Mutantes, "Domingo no Parque". No ano seguinte, o festival foi integralmente considerado tropicalista, Tom Zé aí apresentou a canção "São Paulo". No mesmo ano foi lançado o disco Tropicália ou "Panis et circensis", considerado quase como um manifesto do grupo. O tropicalismo teve uma grande influência da cultura pop brasileira e internacional e de correntes de vanguarda como, por exemplo, o concretismo. O tropicalismo, também conhecido como Tropicália, foi inovador ao mesclar aspectos tradicionais da cultura nacional com inovações estéticas como, por exemplo, a pop art. O movimento tropicalista não teve como objetivo principal utilizar a música como “arma” de combate político à ditadura militar que vigorava no Brasil. Por este motivo, foi muito criticado por aqueles que defendiam as músicas de protesto. Os tropicalistas acreditavam que a inovação estética musical já era uma forma revolucionária. Os tropicalistas deram um histórico passo à frente no meio musical brasileiro. A música brasileira pós-Bossa Nova e a definição da “qualidade musical” no País estavam cada vez mais dominadas pelas posições tradicionais ou nacionalistas de movimentos ligados à esquerda. Contra essas tendências, o grupo baiano e seus colaboradores procuram universalizar a linguagem da MPB, incorporando elementos da cultura jovem mundial, como o rock, a psicodelia e a guitarra elétrica. Os principais representantes do tropicalismo foram: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Os Mutantes ,Torquato Neto, Tom Zé, Jorge Benjor, Gal Gosta e Maria Bethânia. Músicas tropicalistas que marcaram uma época: "Tropicália", Caetano Veloso, 1968, "Alegria, Alegria", Caetano Veloso, 1968,
"Panis et circencis", Gilberto Gil e Caetano Veloso, 1968, "Atrás do trio elétrico", Caetano Veloso, 1969, "Cadê Teresa", Jorge Benjor, 1969, "Aquele abraço", Gilberto Gil, 1969.

BONS E EXCELENTES FILME GENÊRO:DRAMA

Cidadão Kane (Orson Welles)1941
A Regra do jogo (Jean Renoir)1939
8 ½ (Federico Fellini)1963
O Poderoso chefão (Francis Ford Coppola)1972
O Encouraçado Potekim (Sergei Eisenstein)1925
O Poderoso Chefão 2 (Francis Ford Coppola)1974
Os sete samurais (Akira Kurosawa)1954
Rastros de ódio (John Ford)1956
Ladrões de bicicletas (Vittorio De Sica)1948
A paixão de Joana D'Arc (Carl Theodor Dreyer)1928
Lawrence da Arábia (David Lean)1962
O touro indomável (Martin Scorsese)1980
Acossado (Jean-Luc Godard)1960
A doce vida (Federico Fellini)1960
Casablanca (Michael Curtiz)1942
Crepúsculo dos deuses (Billy Wilder)1950
Taxi driver (Martin Scorsese)1976
Sindicato de ladrões (Elia Kazan)1954
Chinatown (Roman Polanski)1974
Morangos silvestres (Ingmar Bergman)1957
A Grande ilusão (Jean Renoir)1937
Apocalypse now (Francis Ford Coppola)1979
O sétimo selo (Ingmar Bergman)1957
O tesouro de Sierra Madre (John Huston)1948
Metrópolis (Fritz Lang)1927
A lista de Schindler (Steven Spielberg)1993
Um estranho no ninho (Milos Forman)1975
Tempos modernos (Charles Chaplin)1936
Amarcord (Federico Fellini)1974
A estrada da vida (Federico Fellini)1954
A ponte do Rio Kwai (David Lean)1957
Os bons companheiros (Martin Scorsese)1990
A felicidade não se compra (Frank Capra)1946
Tempo de violência (Quentin Tarantino)1994
Blade Runner, o caçador de andróides (Ridley Scott)1982
Onde Começa o Inferno (Howard Hawks)1959
Laranja mecânica (Stanley Kubrick)1971
E o vento levou (Victor Fleming)1939
Uma aventura na África (John Huston)1951
Vinhas da ira (John Ford)1940
No tempo das diligências (John Ford)1939
A idade do ouro (Luis Buñuel)1930
Fale com ela (Pedro Almodóvar)2002
M*A*S*H (Robert Altman)1970
Amor, sublime amor (Robert Wise)1961
Era uma vez na América (Sergio Leone)1984
O Sol é para todos (Robert Mulligan)1962
Asas do desejo (Wim Wenders)1987

Tempo de matar (Joel Schummacher) 1996
O negociador (F. Grary Gray) 1998
A cor púrpura (Steven Spielberg) 1985
Diários de motocicleta (Walter Salles) 2004

O grande debate (Denzel washington) 2007
Abençoai as feras e as crianças (Stanley Kramer) 1971
O julgamento de Billy Jack (Tom Laughin) 1974
Conrack (Martin Ritt) 1974
Adeus Lenin (Wolfganger Becker) 2003
O clube do imperador (Michael Hoffman) 2002
Cinema paradiso (Giuseppe Tornatore) 1988

20 de junho de 2011

MAIS DE 30 MIL VISITAS, OBRIGADO LEITORES

Agradeço ao leitores desse singelo e humilde blog pelas mais de 30 mil visitas, espero poder estar prestando um serviço de qualidade ao postar artigos sobre os mais variados assuntos e espero que estejam gostando. Comentários, sugestões e criticas serão sempre bem vindos... Para mim é um trabalho prazeroso escrever neste blog.
Cordiais saudações aos amigos leitores.

19 de junho de 2011

THE DOORS... OF PERCEPTIONS

O The Doors retirou o seu nome do título de um livro de Aldous Huxley, "The Doors of Perception", que por sua vez retirou do verso de um poema do artista e poeta do século XIX, William Blake: "If the doors of perception were cleansed, every thing would appear to man as it is: infinite", "Se as portas da percepção fossem abertas, tudo apareceria como realmente é: infinito". Canções como "Break on throug", “To the other side", "Light my fire", "People are strange" ou "Riders on the storm", aliadas à personalidade e escândalos protagonizados por Jim Morrison, contribuíram de sobremaneira para o aumento da fama do grupo The Doors banda de rock norte-americana formada em 1965. O grupo era composto por Jim Morrison, vocal, Ray Manzarek, teclados, Robby Krieger guitarra e John Densmore, bateria. A banda ainda recebeu influências de diferentes estilos musicais, como o blues, jazz e a bossa nova. O estilo musical dos The Doors baseia-se essencialmente numa mistura entre blues e o psicodélico. Ray Manzarek fornece elementos de música clássica e blues, Robby Krieger insere ritmos de flamenco, enquanto que Densmore usa os seus conhecimentos de jazz na bateria. As letras negras do grupo, compostas na sua maioria por Jim Morrison, afastam-se em boa medida das convencionadas pela pop da época. Nos primeiros discos "The Doors" e "Strange days", os elementos visionários próprios da música psicadélica surgem expressos em imagens inspiradas na tradição romântica e simbolista, atualizando-a com referências ao existencialismo e à psicanálise. Destaca-se também a influência dos simbolistas franceses, como Arthur Rimbaud ou Charles Baudelaire, na poesia de Morrison. Nos últimos discos, em especial "L.A. Woman", as letras de Morrison tornaram-se mais simples e imediatas, evoluindo assim com o som da banda em direção ao blues. Após a dissolução da banda no início da década 70 e especialmente desde a morte de Morrison em 1971, o interesse nas músicas dos Doors tem-se mantido elevado, ultrapassando mesmo por vezes o que o grupo teve enquanto esteve ativo. O trabalho dos The Doors serviu de inspiração para muitos artistas, entre eles Iggy Pop, Trent Reznor, Julian Casablancas, Eddie Vedder, Bruce Springsteen, Scott Weiland, Patti Smith, Glenn Danzig e Billy Idol. Jim Morrison, com a sua atitude e presença em palco, influenciou vocalistas de vários estilos que surgiram depois, permanecendo um dos mais populares e influentes vocalistas e compositores da história do rock, enquanto que as músicas dos Doors tornou-se presença habitual nos programas de rock clássico das rádios. As calças de ganga que usava quer em palco quer fora dele tornaram-se estereotipadas como parte do perfil de um roqueiro, serviu de inspiração para outros vocalistas rock da época, como Roger Daltrey do The Who e Robert Plant do Led Zeppelin. Em 1971, após a gravação de "L.A. Woman", Morrison decidiu parar algum tempo para descansar e partiu para Paris com a namorada, Pamela Courson, em março. Ele havia visitado a cidade no verão anterior e sentia-se confiante em escrever e explorar aquele local. Morrison morreu em circunstâncias misteriosas no dia 3 de Julho de 1971. O seu corpo foi encontrado na banheira do seu apartamento. Foi concluído que morreu de ataque cardíaco, embora tenha sido revelado mais tarde que não foi realizada qualquer autópsia antes do corpo de Morrison ter sido enterrado no Cemitério de Père Lachaise no dia 7 de Julho. Um jovem poeta que queria fazer cinema, mas se torna o cantor de uma banda de sucesso e vira uma lenda quando morre do coração aos 27 anos. Jim Morrison e o The Doors fizeram a diferença numa época de muita drogas, rock'roll e radicalismo ideologico e político que em seis anos de carreira vertiginosa se tornou um dos maiores ícones da história do rock.

FELLINI, A POESIA EM FORMA DE CINEMA...

Os relatos de sua infância são repletos de discrepâncias, mas sabe que ele saiu de Rimini, sua cidade natal em 1938 e tornou-se revisor e cartunista em Florença. Em Roma trabalhou como reporter e conheceu o diretor Roberto Rossellini que o convidou para ajuda-lo no filme "Roma, cidade aberta de 1945, seu relato neo-realisra da presença nazista em Roma. Após uma série de breves colaborações, dirigiu seu próprio filme, "Mulheres e luzes" de 1950. Com a pelicula "Os boas-vidas" de 1953, uma analise autobiografico de adolescentes entendiados,recebeu aclamação da critica e do público. "A estranha da vida" no ano seguinte, ganhou o Osacr de melhor filme estrangeiro. Seus filmes mais aclamados são: "A doce vida de 1960, "Fellini oito e meio" de 1963. Suas imagens recheadas de poesia e exuberância, influenciou toda uma geração de cineastas. Nos anos 70, dirigiu "Amarcord" de 1973, com este filme ganhou um quarto Oscar. Fellini ficou eternizado pela poesia de seus filmes, que, mesmo quando faziam sérias críticas à sociedade, não deixavam a magia do cinema desaparecer. Trabalhou suas trilhas sonoras, na grande maioria das vezes, com o grande compositor Nino Rota. Os filmes de Fellini renderam muitos prêmios, dentre eles: quatro Oscars, dois Leões de Prata, uma Palma de Ouro, o prêmio do Festival Internacional de Filmes de Moscou e, em 1990, o prestigiado Prêmio Imperial concedido pela Associação de Arte do Japão, que é considerado como um Prêmio Nobel. Este, cobre cinco prêmios: pintura, escultura, arquitetura, música e teatro e filme. Com este prêmio, Fellini juntou-se a nomes como Akira Kurosawa, David Hockney, Balthus, Pina Bausch, e Maurice Béjart.

18 de junho de 2011

BONS E EXCELENTES FILMES DE ROMANCE PARA ASSISTIR

Casablanca (Michael Curtiz) 1942
Uma Mulher para Dois (François Truffaut) 1962
O Boulevard do Crime (Marcel Carné) 1945
Se Meu Apartamento Falasse (Billy Wilder)1960
A Felicidade Não Se Compra (Frank Capra)1946
Desencanto (David Lean)1946
E o Vento Levou (Victor Fleming) 1939
Amor, Sublime Amor (Robert Wise)1961
Asas do Desejo (Wim Wenders) 1987
Rebecca (Alfred Hitchcock)1940
A Primeira Noite de um Homem (Mike Nichols)1967
Hiroshima, Meu Amor (Alain Resnais)1959
Tootsie (Sydney Pollack)1982
O Piano (Jane Campion)1993
Hannah e Suas Irmãs (Woody Allen)1986
Vestígios do Dia (James Ivory) 1993
Irene, a Teimosa (Gregory La Cava) 1936
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (Jean-Pierre Jeunet) 2001
Os Sapatinhos Vermelhos (Michael Powell) 1948
Um Dia no Campo (Jean Renoir) 1936
Fogo de Outono (William Wyler) 1936
Mulher de Verdade (Preston Sturges) 1942
Um Lugar ao Sol (George Stevens) 1951
A Loja da Esquina (Ernst Lubitsch) 1940
Sinfonia de Paris (Vincente Minnelli) 1951
Ben-Hur (William Wyler) 1959
Os Assassinos (Robert Siodmak) 1946
Meia-Noite (Mitchell Leisen) 1939
Doutor Jivago (David Lean) 1965
A Dupla Vida de Veronique (Krzysztof Kieslowski) 1991
O Picolino (Mark Sandrich) 1935
Carta de uma Desconhecida (Max Ophüls) 1948
Alma em Suplício (Michael Curtiz) 1945
O Morro dos Ventos Uivantes (William Wyler) 1939
Amor à Flor da Pele (Wong Kar-Wai)2000
Quatro Casamentos e um Funeral (Mike Newell) 1994
Traídos pelo Desejo (Neil Jordan)1992
A Princesa e o Plebeu (William Wyler)1953
Romeu e Julieta (Franco Zeffirelli)1968
Uma Janela para o Amor (James Ivory)1986
Razão e Sensibilidade (Ang Lee)1995
Ligações Perigosas (Stephen Frears) 1988
O Carteiro e o Poeta (Michael Radford) 1994
Paraíso Infernal (Howard Hawks) 1939
O Joelho de Claire (Eric Rohmer) 1970
A Estranha Passageira (Irving Rapper) 1942
Sorrisos de uma Noite de Amor (Ingmar Bergman)1955
O Prisioneiro de Zenda (John Cromwell
) 1937

TRILHA LUMINOSA

Algo ficou para ser feito.
Façamos aquilo que acreditamos que é correto.
Não vamos tentar corrigir as imperfeições que conhecemos...
Certos atos têm sentidos diferentes.
A vida é feita de grandes batalhas.
Existe uma força inigualável a nos conduzir.
Não iremos desistir.
Há indivíduos presos em porões escuros,
São apenas visionários humilhados
Do início de um século.
O vento sopra sem rumo,
Não sabemos de onde vem...
As portas de uma nova era estão abertas.
Riqueza, poder, indiferença,
Sexo, prazer, violência.
O caminho da verdade é repleto de armadilhas.
Nessa verdade às vezes amarga,
Nos apoiamos para aniquilar doces mentiras.
Não haverá espaço para o mal
E seu exército faminto de almas.
Vamos resistir ao perverso,
Caminharemos nas trevas sobre toda podridão espiritual
E toda forma de opressão humana
Com o amor e pelo amor, ele é a nossa luz,
Trilha luminosa soando em nossas mentes e corações
Como uma fogueira na escuridão.

O PILOTO ROLAND GARROS




Roland Garros iniciou sua carreira de piloto em 1909, pilotando um Demoiselle, avião que só voava bem se o piloto fosse pequeno e leve. Em 1911 Garros tornou-se qualificado para pilotar monoplanos Bleriot e disputou na Europa uma série de corridas aéreas neste tipo de aeronave. Teve uma breve passagem pelo Brasil onde ensinou pilotagem em São Paulo. Em 9 de Março de 1912, juntamente com Eduardo Pacheco Chaves, cada qual pilotando seu próprio avião, realizou a primeira viagem aérea São Paulo-Santos-São Paulo. Na ocasião o governo do estado oferecia um prêmio de 30 mil réis ao primeiro piloto que conseguisse esta façanha. Antes da partida a aeronave de Roland Garros apresentou defeito. Mesmo sendo seu competidor, Eduardo Pacheco Chaves ajudou-o a repará-la. Retornaram juntos no mesmo avião. Em 1913 passou a voar em um Morane Saulnier, aeronave mais aperfeiçoada que o Bleriot. Ficou famoso por ter efetuado, em 23 de setembro de 1913, a primeira travessia aérea sem escalas do Mediterrâneo em 7 horas e 53minutos, apesar de um motor ter avariado sobre a Córsega. Partiu da cidade de Fréjus, na costa sul da França. Restavam-lhe cinco litros de combustível quando pousou em Bizerte, na Tunísia.Garros levou para a voar pela primeira vez Ricardo Kirk, que depois se tornaria o primeiro piloto brasileiro. O conflito de 1914-1918 transformou-o em piloto de guerra: ele obteve cinco vitórias, sendo por isso tido como um ás da aviação.Em finais de 1914 participou do aperfeiçoamento dos tiros de metralhadora através das hélices. Abatido pelos alemães, foi feito prisioneiro. Na tentativa de ocultar a nova arma do inimigo tentou destruir seu avião antes de ser capturado, porém não conseguiu, seu sistema foi então estudado e aperfeiçoado por Anthony Fokker. Conseguindo fugir, retomou seu posto na esquadrilha, mas foi morto durante um combate aéreo em 5 de outubro de 1918, sobre as Ardenas, perto de Vouziers, onde ele foi sepultado. Teve a honra póstuma de dar seu nome ao estádio parisiense nos anos 1920 e ao torneio de tênis que lá acontece todos os anos.

O BLUES, O JAZZ E O NOSSO SAGRADO SAMBA



O Samba é uma dança popular e gênero musical derivado de ritmos e melodias de raízes africanas, como o lundu e o batuque. A coreografia é acompanhada de música em compasso binário e ritmo sincopado. Tradicionalmente, é tocado por cordas, cavaquinho e vários tipos de violão e variados instrumentos de percussão. Por influência das orquestras americanas em voga a partir da segunda guerra mundial, passaram a ser utilizados também instrumentos como trombones e trompetes, e, por influência do choro, flauta e clarineta. Apesar de mais conhecido atualmente como expressão musical urbana carioca, o samba existe em todo o Brasil.
Como gênero musical urbano, o samba nasceu e desenvolveu-se no Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XX. Em sua origem uma forma de dança, acompanhada de pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima; foi divulgado pelos negros que migraram da Bahia na segunda metade do século XIX e instalaram-se nos bairros cariocas da Saúde e da Gamboa. A dança incorporou outros gêneros cultivados na cidade, como polca, maxixe, lundu, xote etc., e originou o samba carioca urbano e carnavalesco. Surgiu nessa época o partido alto, expressão coloquial que designava alta qualidade e conhecimento especial, cultivado apenas por antigos conhecedores das formas antigas do samba.
É quase consenso entre especialistas que a origem provável da palavra samba esteja no desdobramento ou na evolução do vocábulo "semba", que significa umbigo em quimbundo ,língua de Angola. A maioria desses autores registra primeiramente a dança, forma que teria antecedido a música. De fato, o termo "semba" - também conhecido por umbigada ou batuque - designava um tipo de dança de roda praticada em Luanda (Angola) e em várias regiões do Brasil, principalmente na Bahia. Do centro de um círculo e ao som de palmas, coro e objetos de percussão, o dançarino solista, em requebros e volteios, dava uma umbigada num outro companheiro a fim de convidá-lo a dançar, sendo substituído então por esse participante. A própria palavra samba já era empregada no final do século XIX dando nome ao ritual dos negros escravos e ex-escravos.
"Nos primeiros tempos da escravidão, a dança profana dos negros escravos era o símile perfeito do primitivo batuque africano, descrito pelos viajantes e etnógrafos. De uma antiga descrição de Debret, vemos que no Rio de Janeiro os negros dançavam em círculo, fazendo pantomimas e batendo o ritmo no que encontravam: palmas das mãos, dois pequenos pedaços de ferro, fragmentos de louça, etc.. "Batuque" ou "Samba" tornaram-se dois termos generalizados para designarem a dança profana dos negros no Brasil". Há no entanto vozes discordantes, que dão margem a outras versões etimológicas: Maria Teresa Mello Soares (São Ismael do Estácio - O sambista que foi rei. RJ, Funarte, 1985, p. 88) menciona a possibilidade de o vocábulo ter-se derivado da palavra "muçumba", uma espécie de chocalho. Também Mário de Andrade (Dicionário Musical Brasileiro. São Paulo, Edusp, 1989, p.454) assinala outras origens possíveis para o termo e para a dança. Segundo ele, bem poderia vir de "zamba", tipo de dança encontrada na Espanha do século XVI, além de mencionar o fato de que "zambo" (ou "zamba") significa o mestiço de índio e negro.
A tese defendida por Teodoro Sampaio (Tupi na Geografia Nacional, citado por Henrique Alves em Sua Ex.a o samba. São Paulo. Símbolo, 1976, p. 18) de que a gênese pudessem advir de termos como "çama" ou "çamba" significando corda (ou a dança da corda) e de que este pudesse ser um ritmo gêmeo do brasileiro samba é totalmente refutada por Henrique Alves, "dada a falta de consistência de influências indígenas no teor da música e da dança, cuja característica é eminentemente africana". Ainda de acordo com Mário de Andrade , a palavra "samba" viveu um verdadeiro período de "ostracismo" no início do século, conhecendo variantes coreográficas cultivadas por "brancos rurais" (o coco), para depois ser ressuscitada com vigor pelos fãs do maxixe.A primeira dança considerada autenticamente brasileira, tendo como ancestrais diretos a umbigada, o batuque e o lundu, o maxixe tem sua origem nos bairros de contingentes negros e mestiços do Rio de Janeiro, como Saúde e Cidade Nova. Sua aparição, por volta de 1870, deveu-se principalmente à vontade de se dançar, de forma mais livre, os ritmos em voga na época, principalmente a polca. O maxixe foi sobretudo obra do esforço dos músicos de choro em adaptar o ritmo das musicas à tendência dos volteios e requebros de corpo com que mestiços, negros e brancos do povo teimavam em complicar os passos das danças de salão.

A TURMA DA FESTA

Ruídos no tempo, sons estranhos.
Caras estranhas e desconhecidas,
Que nunca vemos...
A dança da vida,
A dança no tempo,
A dança do vento,
A dança da chuva,
A dança das flores.
A dança das cores
A turma da festa chegou,
Repletos de energia e idéias variadas.
Alguém os observa pela fresta,
Uma rachadura na noite.
Equilibram no beiral do arranha céu,
Viajam em luminosas estórias
Que falam de estranhos acontecimentos.
A explosão da mente, a eterna mente,
Que transpõe as dimensões conhecidas...
Sombras na escuridão,
Espectros da lúcida imaginação.
A percepção que traçam
Passará pelos próprios pontos observados
E perto desses pontos, a turma da festa
Que não passara pelos próprios pontos percebidos.
A turma da festa não se preocupa com dificuldades analíticas,
Pois sabem que a casa não é um monte de pedras,
Nem a morte, um fim sem glórias.
Eles dançarão pela eternidade adentro...
Sabem melhor que ninguém,
O significado da vida.
Revolucionarão uma parte do universo.



15 de junho de 2011

TV A CABO E SUA IMPERCEPTIVEL VIAGEM...

Quando ligamos a televisão e sintonizamos um canal de tv por assinatura ou a cabo, a maioria dos assinantes não idéia do universo tecnológico que move-se por trás de um simples apertar do teclado do controle remoto. Todo conforto, toda grade de programação e opções que o assinante tem ao seu alcance se tornaram possíveis a 63 anos em 1948 nos Estados Unidos. Um "preâmbulo" entre o passado de guerras e a dimensão da evolução tecnólogica. A necessidade de fazer chegar os sinais de televisão a uma localidade que situava-se por trás de uma montanha, esta bloqueava os sinais de uma torre, deu ínicio à primeira transmissão a cabo. a idéia não evoluiu mais porque naquela época o transistor, base de toda a eletrônica atual, ainda não existia, as jurássicas válvulas, enormes e que exigiam alta tensão elétrica, consumiam muita energia, geravam muito calor e não eram confiaveis, impossibilitavam a construção de equipamentos de rede. No entanto, ao mesmo tempo que se pensou a primeira TV a cabo, o transistor, pequeno, barato, econômico e confiável, aparecia nos laboratórios da "Bells", também nos Estados Unidos, dez anos depois essa tecnologia se viabilizava comercialmente. Foi a revolução dos transitores que tornaram possiveis desde os rádios de pilha até os satélites artificiais de uma geração, passando pelos computadores e as grandes redes de TV, incluindo as TV's a cabo. Atualmente, todos os segmentos da atividade humana se beneficiam dessa evolução, que levou ao surgimento dos circuitos integrados, nada mais do que a concentração de um grande número de transitores numa pequena pastilha de silício, o "chip". Os computadores, o telefone celular, o automóvel com injeção eletrônica, as ligações telefônicas internacionais, o fax e todos tipos de equipamentos eletrônicos, em particular, a TV a cabo, são frutos auspiciosos dessa tecnologia.

14 de junho de 2011

ADMIRÁVEL MUNDO VELHO, LIVRO - GRANDE SERTÃO: VEREDAS

O romance Grande Sertão: Veredas é considerado uma das mais significativas obras da literatura brasileira. Publicado em 1956, inicialmente chama atenção por sua dimensão, mais de 600 páginas e pela ausência de capítulos. Guimarães Rosa fundiu nesse romance, elementos do experimentalismo linguístico da primeira fase do modernismo e a temática regionalista da segunda fase do movimento, para criar uma obra única e inovadora. O romance se constrói como uma longa narrativa oral, Riobaldo, um velho fazendeiro, ex-jagunço, conta sua experiência de vida a um interlocutor, que jamais tem a palavra e cuja fala é apenas sugerida. Conta histórias de vingança, seus amores, perseguições, lutas pelos sertões de Minas, de Goiás, do sul da Bahia, tudo isso entremeado de reflexões sobre tudo. Os demais personagens falam pela boca de Riabaldo, valendo-se de seu estilo de narrar e de suas características lingüísticas individuais. tornou-se um dos mais importantes livros da literatura de língua portuguesa. "Um admirável mundo velho", Grande Sertão: Veredas é leitura obrigátoria. Obra-prima, traduzida para muitas línguas, é uma narrativa em que a experiência de vida e de texto se fundem numa obra fascinante, permanentemente desafiadora.

13 de junho de 2011

PATAGÔNIA: TERRA DO FOGO

Nos confíns do mundo há um território pouco explorado, onde a natureza cativa com sua imensidade e imponência. A Patagônia qual toma seu nome dos índios "Tehuelche", de grande estatura, os quais usavam tremendos mocasines, fazendo seus pés parecerem extraordinâriamente grandes, dai seu apelido. Descoberta no ano 1520 pelo navegante Fernando de Magalhães, em sua viagem em redor do mundo. Esta seria a prova irrefutável de que a Terra era redonda, o comandante morreu sem conhecer esta informação. O Canal Beagle constitue o limite sul da ilha e o nome vêm do barco no que o naturalista Charles Darwim navegava para estudar a fauna da região. Dependendo das definições, a Patagônia é a região mais austral da America do Sul, rodeada pelos oceanos Pacífico e Atlântico e tendo por limites, a Norte, o rio Colorado. Esta enorme peninsula com mais de um milhão de quilômetros quadrados corresponde a um terço do Chile e da Argentina, mas é habitada por apenas cinco por cento da população dos dois países. Verdadeira espinha dorsal dos Andes, com picos acima dos 7 mil metros, fazem da Patagônia um território de extremos naturais: a Oeste, a faixa de montanhas chilenas densamente povoadas de florestas; a Este, a meseta semi-árida argentina. Formado por uma ilha principal, a Ilha Grande da Terra do Fogo, muitas vezes chamada igualmente "Tierra del Fuego" e um grupo de ilhas menores. Sua superfície total é de 73.753 km², sendo o arquipélago separado do continente sul americano pelo Estreito de Magalhães. A ponta mais ao sul do arquipélago é o Cabo Horn. Em 1881 o território foi dividido entre a Argentina, província da Terra do Fogo e o Chile, província da Terra do Fogo. As ilhas têm formação a partir do choque de placas tectônicas marinhas, formando um arco de ilhas, que no caso, são voltadas para sudeste. Essa formação indica a presença de rochas metamorfizadas, como por exemplo rochas magmáticas. Somando a isto, a região possui grande instabilidade tectônica, portanto há relatos e estudos sobre atividade de vulcanismo e terremotos. As localidades mais importantes do arquipélago são Ushuaia, Rio Grande e Porvenir, as duas primeira na parte argentina e a última na chilena. Também pode ser conhecida com "Deserto da Patagônia".

USHUAIA: LA CIUDAD DEL FIN DEL MUNDO

Ushuaia é uma cidade da Argentina e capital da Província da Terra do Fogo. É conhecida como a cidade mais austral do mundo, "La ciudad más austral del mundo" ou a cidade do fim do mundo, "La ciudad del fin del mundo". De fato, apenas a pequena localidade chilena de Puerto Williams está mais ao sul. Ushuaia encontra-se sobre o limite setentrional do Canal de Beagle, localizada a sudoeste da Ilha Grande da Terra do Fogo, no departamento de Ushuaia do qual a cidade de Ushuaia é capital. O departamento possui uma superfície de 9 390 km² . Este departamento possui um só município, o de Ushuaia, e possui também o porto de águas profundas mais próximo da Antártida. O nome da cidade provém do idioma indígena yámana, "us", ao fundo e "uaia", baía. O nome da cidade se pronuncia, geralmente, segundo as regras do castelhano, fazendo o "sh" ter som de "ç" "Uçuáia", o mesmo se aplica para o seu gentílico. O clima de Ushuaia é frio, em virtude do que a vegetaçao da regiao é quase exclusivamente a tundra, com uma temperatura média anual de 5,7º Celsius e uma pequena oscilaçao anual que vai de 1,5º em julho a 9,4º em janeiro. O volume das precipitaçoes na regiao gira em torno de 524 mm anuais e se divide equitativamente ao longo do ano. Ushuaia encontra-se a 250 km sudoeste de Rio Grande, outra importante cidade da Terra do Fogo. Ambas as cidades estão unidas pela Rota 3 que termina na Baía de Lapataia. A cidade foi fundada em 12 de outubro de 1884, sobre as costas do Canal de Beagle, e é rodeada pelos montes Martial e Olivia, da cordilheira dos Andes, e pelos férteis e belos vales glaciais. À medida que o homem branco avançava sobre o território, a vida dos indígenas ia sofrendo gravíssimas perturbações. De vários pontos da ilha, inclusive de Ushuaia, partiam bandos de mercenários contratados por fazendeiros, com o consentimento das autoridades, para exterminar a população aborígine. Já em 1930 quase toda a população aborígine havia desaparecido. No início do século XX foi construído nas proximidades da então aldeia de Ushuaia o célebre Presidio de Ushuaia, que funcionou de 1902 a 1947. Posteriormente passou para as mãos da Marinha da Argentina e, após um longo tempo de abandono, foi transformado em um museu, o Museo del Fin del Mundo. O museu exibe, entre outras curiosidades, a linha de ferro mais austral do mundo, que conduzia os presos do Presidio de Ushuaia aos campos de trabalho situados no atual Parque Nacional Tierra del Fuego. Recentemente a linha de ferro foi reativada com propósitos turísticos, conectando o terminal, situado no parque nacional, com a Baía de Lapataia

O GRANDE ALAKAZAM

No final dos anos 70, quando era criança assisti um filme diferente e interessante chamado: "O grande Alakazam", "Alakazam, the great", baseado na lenda chinesa da Jornada para o Oeste, "Xi You Ji". A história conta as aventuras de Alakazam, que vivia na terra de Majutsu, era um macaco pequeno e temeroso de que uma reviravolta do destino é feito rei macacos e se torna um poderoso mago, por causa da sua ganância e arrogância, ele é punido pelo próprio deus do céu, "Shaka Nyorai" e condenado a servir o Mestre Sanzo, Prince Ahmed, uma jovem e venerável monge em sua jornada para a terra dos deuses, a fim de obter o perdão e redenção. Neste verdadeiro épico em desenho animado. Para conseguir de volta o título de Rei dos animais, teria de participar de uma longa jornada, na qual enfrentaria grandes desafios. Ajudado por uma simpática macaquinha de nome Dee Dee, Alakazam reúne um grupo, formado por personagens que vai encontrando ao longo do caminho. Nesta caminhada quase que espiritual, Alakazam aprenderá qualidades nobres como a humildade. Nem tudo são flores em seu percursso que também tem um lado bastante sangrento. O jovem macaco deverá derrotar um de seus piores inimigos. Será capaz de matar um terrível dragão e cortar todas as sua cabeças? A maior curiosidade desta animação, está no fato de Alakazam ter sido dublado em sua versão original, pelo ator Frankie Avalon, um dos maiores cantores da juventude sucesso do início dos anos 60. Lançado no Japão em agosto de 1960 e depois nos Estados Unidos em julho de 1961, com a ajuda do lendário artista de mangá Osamu Tezuka, criador de "Astroboy", "Princess Knight" e "Kimba o leão branco", entre outros, este foi o primeiro filme feito no Japão. Com uma forte influência da animação americana da época, especialmente os filmes da Disney. Alakazam é uma produção com conteúdo e qualidade, atemporal, 50 anos depois continua única e excepcional.

12 de junho de 2011

A ORIGEM DO DIA DOS NAMORADOS

A festa de São Valentim é muito mais antiga do que o próprio cristianismo. A comemoração se vincula às festas lupercais do Império Romano, rituais pagãos em homenagem a Fauno Luperco, referente a "lupus", lobo, ou Pã para os gregos. Essa entidade "protegia" os pastores e os rebanhos. As festas eram celebradas no dia 15 de fevereiro de cada ano, cinco semanas antes do início da primavera. Por volta do fim do século 5 D.C., o Papa Gelasio 1º acolheu as lendas sobre São Valentim e instituiu sua celebração em 14 de fevereiro, com a finalidade de apropriar para a Igreja a tradição das festas lupercais, que foram extintas. São Valentim é um santo reconhecido pela Igreja Católica e igrejas orientais que dá nome ao Dia dos Namorados em muitos países, onde celebram o Dia de São Valentim ou Valentine's day em inglês. O nome refere-se a pelo menos três santos martirizados na Roma antiga. Durante o governo do imperador Cláudio II, este proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objetivo de formar um grande e poderoso exército. Cláudio acreditava que os jovens, se não tivessem família, alistariam-se com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentim e as cerimónias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem cega, Astérias, filha do carcereiro, a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram apaixonando-se e, milagrosamente, a jovem recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “de seu Valentim”, expressão ainda hoje utilizada. Valentim foi decapitado em 14 de fevereiro de 270. O dia 14 de fevereiro, festa do santo, é considerado, em muitos países, como o dia dos namorados. No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho por ser véspera do 13 de junho, dia de Santo Antônio, santo português com tradição de casamenteiro.

11 de junho de 2011

BODHI: O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA...

Bodhi é um termo Sânscrito para "desperto" ou "iluminado", significa acordar, ficar acordado, perceber, saber ou entender, Isto é as vezes descrito como a completa e perfeita sanidade, ou despertar da verdadeira natureza do universo. Após alcançado, a pessoa se liberta do círculo do "Samsara", nascimento, sofrimento, morte e renascimento. Bodhi é normalmente traduzido como iluminação. A expressão introduz uma noção de despertar de um sonho e estar desperto sobre a realidade. De fato é preferível pensar em Bodhi como um "despertar" ou "acordar " espiritual, embora a imagem de luz seja predominante mencionada em muitas escrituras Budistas. Bodhi é atingida apenas com consumação de alguma perfeição, quando as quatro nobres verdades são completamente compreendidas, cessando o "karma". Neste momento, toda a cobiça "lobha", aversão, "dosa", desilusão, "moha", ignorância, "avijjā", ansia, "tanha" e ego, "attā", extinguem-se. Bodhi de fato incluí "anattā", a abstenção do ego. A filosofia do Bodhi é que quanto maior a consciência, maior é a luz.


NIRVANA: DESAPEGO EXISTENCIAL...

Nirvana é o estado de libertação do sofrimento ou "dukkha", segundo o pensamento dos monges shramana, significa "sopro", "soprar", ou até "ser assoprado", é o estado atingido pelos "Arahant". De acordo com a concepção budista, o Nirvana seria uma superação do apego aos sentidos, do material e da ignorância; tanto como a superação da existência, a pureza e a transgressão do físico. Siddhartha Gautama, o Buda, ou na maioria das tradições budistas, descreveu o Nirvana como um estado de calma, paz, pureza de pensamentos, libertação, transgressão física e de pensamentos, a elevação espiritual, e o acordar à realidade. O Hinduísmo também usa Nirvana como um sinônimo para suas idéias de moksha e fala-se a respeito em vários textos hindus tântricos, bem como na Bhagavad Gita. Os conceitos hindus e budistas de Nirvana "não devem ser considerados equivalentes". Com esse estado de liberação, quebra-se a roda do karma, "Samasara", interrompendo o processo de contínuos renascimentos. No entanto, a meta mais elevada do Budismo não é Nirvana, mas o "Bodhi".

SAMSARA: CICLOS DE EVOLUÇÃO OU PROVAÇÕES?

De acordo com o budismo e o hinduismo, todas as criaturas vivas estão sujeitas ao "Samsara", que é o ciclo de nascimento, morte e renascimento sucessivos. esse ciclo é considerado a fonte do sofrimento. É a perpétua repetição do nascimento e morte, desde o passado até o presente e o futuro, através dos seis ilusórios reinos: inferno, dos fantasmas famintos, dos Animais, Asura ou demônios belicosos, ser humano, dos deuses e da bem aventurança. A menos que se adquira a perfeita sabedoria ou seja iluminado, não se poderá escapar desta roda da transmigração, ou roda da Samsara. Aqueles que estão livres desta roda de transmigração são considerados Lamas, iluminados ou budas, em sânscrito. A libertação do Samsara ocorre quando se atinge a Iluminação, o "Nirvana".

MERIDIANO DE GREENWICH





Conhecido por ser o ponto exato onde passa o meridiano primo, universal ou meridiano zero, passa sobre a localidade de Greenwich no Observatório Real, nos arredores de Londres. Meridianos são linhas imaginárias que ligam um pólo do planeta ao outro, possuindo a forma de uma semicircunferência. Em 1884, por convenção, escolheu-se o plano que contém o Meridiano de Greenwich para dividir o planeta em dois hemisférios: oriental ou leste e ocidental ou oeste. Esse meridiano, também chamado de meridiano inicial, atravessa a Grã Bretanha, na extremidade oeste da Europa e a porção ocidental da África. Com relação à distribuição dos blocos continentais, observa-se que a maior parte situa-se no hemisfério oriental, destacando a América como o único continente inteiramente no hemisfério ocidental. O Meridiano de Greenwich atravessa dois continentes e sete países. Na Europa atravessa a Inglaterra, França e Espanha; e na África, passa pela Argélia, Mali, Burkina Faso e Gana. Seu antimeridiano é o meridiano 180, que coincide fugazmente com a irregular Linha Internacional de Data, cruza uma parte da Rússia no estreito de Bering e uma das ilhas do arquipélago de Fiji, no Oceano Pacífico.

CARAMURU, "FILHO DO TROVÃO"

Conta a história que o navio de Diogo Álvares Correia, colonizador português teria naufragado nas costas da Bahia, seus companheiros teriam sido apanhados pelos índios e devorados. Diogo àlvares Correia salvou-se do naufrágio e escondeu entre os penhascos. Ao ser descoberto pelos índios, teria tido fatalmente o mesmo fim que seus companheiros, não fora um genial expediente que o salvou, abateu uma ave com um mosquetão, o estrondo do tiro ecoou pela selva. Os índios assustados, cercaram-no com temor e respeito, gritando: Caramuru! Caramuru! Diogo Álvares Correia passou a viver como cacique entre os índios Tupinambás. Diversas são os significados dados para a palavra Caramuru: "dragão do mar", "peixe atirado sobre pedras", "homem de fogo" ou "filho do trovão". Caramuru casou-se com a índia de nome Paraguaçu. Ao longo de quarenta anos, Diogo Álvares Correia manteve contatos com navios europeus que aportavam à Bahia. As relações comerciais com normandos levaram-no, entre 1526 e 1528, a visitar a França, onde a sua mulher foi batizada em Saint Malo, passando a chamar-se Catarina Álvares Paraguaçú, "Catherine du Brésil", em homenagem a Catherine des Granches, esposa de Jacques Cartier, que foi sua madrinha. Na mesma ocasião foi batizada outra índia tupinambá, Perrine, o que fundamenta a lenda de que várias índias, por ciúmes, se jogaram ao mar para acompanhar Caramuru quando este partia para a França com Paraguaçu. Quando Martim Afonso desembarcou na Bahia, foi Caramuru um dos seus valiosos auxiliares, tendo recebido o grande comandante português. Ele viveu 47 anos entre os indios tupinambás.

10 de junho de 2011

VELHO CHICO, O RIO DA UNIDADE NACIONAL...








Seu descobrimento é atribuído ao navegador florentino Américo Vespúcio, que navegou em sua foz em 1501. O nome é homenagem a São Francisco de Assis, festejado naquela data, 4 de Outubro de 1501, uma expedição de reconhecimento descia a costa brasileira, rente ao litoral, comandada por André Gonçalves e Américo Vespúcio e vinda do Cabo de São Roque. O rio São Francisco é um dos mais importantes cursos d'água do Brasil e de toda a América do Sul. Sua nascente está localizada no município de São Roque de Minas, na Serra da Canastra no Estado de Minas Gerais, a aproximadamente 1200 metros de altitude. O rio também atravessa o estado da Bahia, fazendo sua divisa ao norte com Pernambuco, bem como constituindo a divisa natural dos estados de Sergipe e Alagoas, e, por fim, deságua no Oceano Atlântico, drenando uma área de aproximadamente 641 000 km² e atingindo 2 830 km de extensão. Seu nome indígena é Opará e também é carinhosamente chamado Velho Chico. Apresenta dois estirões navegáveis: o médio, com cerca de 1.371 km de extensão, entre Pirapora em Minas Gerais, Juazeiro, na Bahia e Petrolina, em Pernambuco. O baixo, com 208 km, entre Piranhas, em Alagoas e a foz, no Oceano Atlântico. O rio São Francisco atravessa regiões com condições naturais das mais diversas e tem cinco usinas hidroelétricas. As partes extremas superior e inferior da bacia apresentam bons índices pluviométricos, enquanto os seus cursos médio e submédio atravessam áreas de clima bastante seco. Assim, cerca de 75% do deflúvio do São Francisco é gerado em Minas Gerais, cuja área da bacia ali inserida é de apenas 37% da área total. A área compreendida entre a fronteira Minas Gerais e Bahia e a cidade de Juazeiro na Bahia, representa 45% do vale e contribui com apenas 20% do deflúvio anual. Os aluviões recentes, os arenitos e calcários, que dominam boa parte da bacia de drenagem, funcionam como verdadeiras esponjas para reterem e liberarem as águas nos meses de estiagem, a tal ponto que, nas cidades de Pirapora e Januária em Minas Gerais e até mesmo em Carinhanha, na Bahia o mínimo se dá em setembro, dois meses após o mínimo pluvial de julho. À medida que o São Francisco penetra na zona sertaneja semi-árida, apesar da intensa evaporação, da baixa pluviosidade e dos afluentes temporários da margem direita, tem seu volume d'água diminuído, mas mantém-se perene, graças ao mecanismo de retroalimentação proveniente do seu alto curso e dos afluentes no centro de Minas Gerais e oeste da Bahia. Nesse trecho o período das cheias ocorre de outubro a abril, com altura máxima em março, no fim da estação chuvosa. As vazantes são observadas de maio a setembro, condicionadas à estação seca. A transposição do rio São francisco se refere ao polêmico e antigo projeto de transposição de parte das suas águas, nomeado pelo governo brasileiro como "Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional". O projeto é um empreendimento do Governo Federal, sob responsabilidade do Ministério da Integração Nacional. A polêmica criada por esse projeto tem como base o fato de ser uma obra cara e que abrange somente 5% do território e 0,3% da população do semi-árido brasileiro e também que se a transposição for concretizada afetará intensamente o ecossistema ao redor de todo o rio São Francisco.

LIVRO: "O CHOQUE DE CIVILIZAÇÕES"

Em 1993, um artigo da revista 'Foreign Affairs' alcançou repercussão surpreendente. Intitulado 'O choque de civilizações', o texto do professor, ensaísta e escritor americano Samuel Huntington provocou mais debates que qualquer outro publicado pela revista desde os anos 40. Nele, Huntington explorava a importância das culturas locais como motivadoras de alianças e choques no mundo contemporâneo. Perplexidade, medo, indignação foram algumas das reações que a leitura do texto do autor provocou. Diante de tanta polêmica, o autor volta ao tema neste livro, buscando apresentar uma resposta mais profunda e mais minuciosamente documentada da questão. O artigo de Huntington na Foreign Affairs foi um dos que mais provocaram respostas na história daquela revista. A tese recebeu muitas críticas de paradigmas completamente diferentes, tendo como alvos frequentes as suas implicações, metodologia e mesmo os conceitos básicos. Choque de civilizações é uma teoria proposta pelo cientista político Samuel P. Huntington segundo a qual as identidades culturais e religiosas dos povos serão a principal fonte de conflito no mundo pós-Guerra Fria. A teoria foi originalmente formulada em 1993, num artigo da Foreign Affairs chamado do "O Choque de Civilizações?","The clash of civilizations?" Como reação ao livro de Francis Fukuyama, personalidade chave e um dos ideólogos do governo Reagan e uma importante figura do Neoconservadorismo. O livro é "O fim da História e o último homem", “The end of History and the last man” de 1992. Huntington posteriormente expandiu sua tese num livro de 1996 chamado "Choque de civilizações e a reconstrução da ordem mundial". “Clash of civilizations and the remaking of world order". A expressão foi usada pela primeira vez por Bernard Lewis num artigo do exemplar de setembro de 1990 na "The Atlantic Monthly", chamado "As raízes da ira muçulmana", " The roots of muslim rage". Fica apergunta: Pode ser atribuído aos conflitos existentes no mundo atual mais pungentes, os conflitos entre civilizações? E se tais conflitos aumentam em proporção gigantesca, mas do que nunca o mundo é uma torre de babel de culturas e costumes?

BONEY M: O BÁSICO DA DISCO MUSIC

Um dos mais expressivos grupos de disco music, o Boney M teve um grande sucesso durante os anos 70. Foi criado pelo produtor alemão Frank Farian em 1976, os quatro membros originais do grupo foram as jamaicanas Liz Mitchell e Marcia Barrett, Maizie Williams de Montserrat e o vocalista Bobby Farrell de Aruba. O grupo foi formado em 1975 e alcançou popularidade durante a era disco dance dos anos 1970. Especula-se que, quando Frank Farian lançou pela primeira vez a canção Baby Do You Wanna Bump?, em 1974 com o nome de Boney M, a voz na gravação era a dele, e só quando a música virou um sucesso é que ele decidiu arranjar um grupo de dançarinas e um vocalista para inventar um "grupo". O nome "Boney" era de um personagem de uma série de TV na Austrália. A música "Rivers of Babylon se tornou o segundo maior sucesso de vendagem no Reino Unido em 1978, quando a música Brown girl in the Ring, que também compunha o disco, também se tornava sucesso nas rádios. Foi, na época, o único single além de "Mull of Kintyre", gravada por Paul McCartney, a vender mais de dois milhões de cópias na Europa. Eles novamente conseguiram mais de 1 milhão de cópias vendidas no Reino Unido com sua versão de um clássico do calypso, Mary's Boychild, anteriormente gravada por Harry Belafonte. Outros sucessos incluíram, as músicas "Daddy Cool" de1976 e "Ma Baker" de 1977 que fizeram grande sucesso nos bailes, festas e discotecas dos anos 70 e 80 aqui no Brasil e no mundo. Ainda são tocadas nas pistas de dance music. A música "Rivers of Babylon" teve também uma versão de sucesso no Brasil. Em 1986, dez anos após o lançamento de sua formação mais conhecida, o grupo já acumulava 18 discos de platina, 15 discos de ouro e cerca de 150 milhões de unidades vendidas pelo mundo. O grupo se desfez naquele ano, porém o sucesso de alguns remixes, como Daddy Cool, continuou. Tentou-se recriar o grupo com nova formação, porém o sucesso continuou a ser o da formação original. Entre o final dos anos 1980 e 1990 grupo dividiu-se e um veredito de tribunal autorizou todos os quatro membros originais do grupo, as três backing vocals e Bobby Farrell, a se apresentarem com o nome “Boney M”. O vocalista, dançarino e líder do Boney M, Bobby Farrel foi encontrado morto num hotel em São Petersburgo, na Rússia em 2010, aos 61 anos.