31 de agosto de 2009

31 DE AGOSTO, DIA DO BLOG, DIA DE FAZER A DIFERENÇA...

Hoje é o dia do Blog, esta data foi escolhida porque seus números 31/08 se assemelham com a palavra Blog. É o dia de fazer a diferença e aniversário do criador desse blog. É o 243º dia do ano. Estes são alguns eventos históricos do dia 31 de agosto:
1763 - Transferência da capital do Vice-Reino do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro.
1846 - Descoberta do planeta Netuno.
1946 - Nascimento do Jornalismo literário.
1957 - Malásia declarou independência.
1962 - Trinidad e Tobago alcança independência do Reino Unido.
1976 - Carallyn Bowes é a primeira mulher a completar uma corrida através do Canadá.
1980 - O sindicato polonês Solidariedade é formado.
1991 - Quirguistão alcança independência da União Soviética.
1994 - O IRA, Exército Republicano Irlandês, declara um cessar-fogo.

30 de agosto de 2009

ALGUNS DADOS INTERESSANTES SOBRE NOSSO PLANETA


• Diâmetro equatorial: 12.756,28 km. Valor adotado em 1976 pela União Astronômica Internacional (UAI) e pela União de Geodésica e Geofísica Internacional (UGGI) após medições com equipamentos modernos.
• Diâmetro polar: 12.713,5 km
• Densidade: 5,52
• Satélites: 1 (Lua)
• Distância ao Sol: 1 Unidade Astronômica (Em torno de 150 milhões de quilômetros)
• Área total do planeta: 510,3 milhões km2
• Área das terras emersas: 149,67 milhões km2 ( 29,31% )
• Área dos mares e oceanos: 360,63 milhões km2 ( 70,69% )
• Área do Oceano Pacífico: 179,25 milhões km2, incluindo Mar da China Meridional, Mar de Ojtsk, Mar de Bering, Mar do Japão, Mar da China Oriental e Mar Amarelo ( 49,7% das águas )
• Área do Oceano Atlântico: 106,46 milhões km2, incluindo Oceano Ártico, Mar do Caribe, Mar do Norte, Mar Mediterrâneo, Mar da Noruega, Golfo do México, Baia de Hudson, Mar da Groenlândia, Mar Negro e Mar Báltico ( 29,5% das águas )
• Área do Oceano Índico: 74,92 milhões km2, incluindo Mar da Arábia, Golfo de Bengala e Mar Vermelho ( 20,8% das águas )
• Profundidade média dos oceanos: 3.795 m
• Volume total das águas do planeta: 1,59 bilhões km³
• Circunferência da Terra no equador: 40.075 km
• Circunferência da Terra nos trópicos: 36.784 km
• Circunferência da Terra nos círculos polares: 15.992 km
• Circunferência da Terra nos meridianos: 40.003 km
• Diferença entre as circunferências equatorial e meridional: 72 km
• Velocidade orbital média: 29,79 km/segundo

29 de agosto de 2009

LIVROS QUE LI E INDICO (PARTE 4)

PAPILLON
Henri Charriere

1984
George Orwell
CAUSOS RUSSOS
Mikhail M. Zochtchenko
O SEGUNDO GÊNESES (O FUTURO CONTROLE DE VIDA)
Albert Rosenfield
1968-O ANO QUE NÃO TERMINOU
Zuenir Ventura
AS HERESIAS MEDIEVAIS
Tereza Aline Pereira de Queiroz
A INVASÃO CULTURAL NORTE-AMERICANA
Julia Falivene Alves
CAMINHOS DA LIBERDADE
Howard Fast
O PEQUENO VAMPIRO
Angele Sommer Bodenburg
QUEM SE LEMBRA DOS HOMENS?
Jean Raspail
O INIMIGO NÃO PERDOA
Richard Harris
A ESSÊNCIA DA VIDA
Harold J. Morowitz
CHÊ GUEVARA
Eder Sader
O BRASIL SOCIALISTA
Luiz Manzolillo
OS FILOSOFOS DA PAZ E DA GUERRA
W. B. GALLIE
ALFRED HITCHOCOCK (FILMOGRAFIA)
El Simsolo
NO RITMO DOS TANTÃS
Antologia poética dos países africanos de língua portuguesa
CORPO (POESIA)
Carlos Drummond de Andrade
O CUSTO DA CORRIDA DE ARMAMENTOS
Iuri Chichkov
A CRIAÇÃO LITERÁRIA
Massaud Moisés
REFLEXÕES SOBRE TIPOS E ARQUÉTIPOS DO HOMEM
Deide Diogénes Mayer
DICIONÁRIO DAS REVOLUÇÕES MODERNAS
Edward Hyans
OBRA POÉTICA COMPLETA
Frederico Garcia Lorca
VIAGEM AO OUTRO (SOBRE A ARTE DO AUTOR)
Fernanda Montenegro
ESTE MUNDO TENEBROSO
Frank E. Peretti
O ENVIADO
J. J. Benitez
O PARQUE DOS DINOSAUROS
Michael Crichton
OUTSIDERS (VIDAS SEM RUMO)
Susan E. Hinton
UMA ERA DE DESCONTINUIDADE
Peter F. Drucker
SENSO RELIGIOSO (CURSO BÁSICO SOBRE CRISTIANISMO I)
Luigi Guissani
CAPITALISMO (SUA EVOLUÇÃO, SUA LÓGICA E DINÂMICA)
Paul Singer
NUMEROLOGIA (GUIA COMPLETO DA ARTE E CIÊNCIA DOS NÚMEROS)
Ellin Dodge
ESTE MUNDO TENEBROSO 2
James E. Peretti
O DESAFIO MUNDIAL
Jean Jacques Servan Schreiber
UM NOVO MUNDO
Alfos Balbach
APONTAMENTOS DE HISTÓRIA SOBRENATURAL (POESIAS)
Mário Quintana
OS MELHORES POEMAS DE FERNANDO PESSOA
(seleção de Teresa Rita Lopes)
ALIEN - O OITAVO PASSAGEIRO
Alan Dean Foster
ANJOS, MENSAGEIROS DA LUZ.
Terry Lynn Taylor
CONHEÇA SUA MENTE...
Seleção Readers Digest
TEMAS DE FILOSOFIA
Maria Lúcia de A. Aranha e Maria Helena P. Martins
ENCONTROS E DESENCONTROS DE UM MOVIMENTO NEGRO
Maria Auxiliadora G. da Silva
BALZAC - CONTOS
Seleção de Ruth Guimarães
SINDROME DE LÚCIFER
Caio Fábio D'Araújo Filho
O OCIDENTE NA ENCRUZILHADA
Marius Baar
O TAO DA FÍSICA
Fritjof Capra
A REBELIÃO DE LÚCIFER
J. J. Benitez

CHAVE DOS SONHOS
Betty Bethards
OS NÚMEROS
George Ifrah

LIVROS QUE LI E INDICO (PARTE 3)

O CASTELO
Franz Kafka
ARGUMENTO E MONTAGEM NO CINEMA
V. I. Pudovkin

DO OUTRO LADO DA FRONTEIRA
Antonio Magalhães Martins
OS MELHORES POEMAS DE MÁRIO QUINTANA
Fausto Cunha
OPERAÇÃO CAVALO DE TRÓIA 3 (KENNERETH)
J. J. Benitez
A HISTÓRIA DA RIQUEZA DO HOMEM
Léo Huberman
MEMÓRIAS DO CÁRCERE - VOLUME 01
Graciliano Ramos
O CHOQUE DO FUTURO
Alvin Toffler
ZÉLIA: UMA PAIXÃO
Fernando Sabino
OPERAÇÃO CAVALO DE TRÓIA 4 (NAZARETH)
J. J. BENITEZ
GOVERNANTES INVISÍVEIS (SOCIEDADES SECRETAS)
Serge Hutis
A BÍBLIA E OS DISCOS VOADORES

Fernando Cleto Nunes Pereira
CAPITALISMO PARA INICIANTES
Carlos Eduardo Novaes e Vilmar (caricaturista)
O AMOR NOS TEMPOS DO COLÉRA
Gabriel Garcia Marquez
O DOM SUPREMO
Henry Drummond (adaptação-Paulo Coelho)
PESSOAS TIMIDAS PODEM CURAR-SE
Barbara Powell
QUANDO OS EXTRATERRESTRES VÊM AO NOSSO ENCONTRO
Yves Naud
O ROSTO DE MARIA
Luiz Piva
MANUAL DE GRAFOLOGIA MODERNA
Marguerite de Surany
A PROFECIA
David Seltzer
MÁQUINAS QUE PENSAM (OBRAS PRIMAS DA FICÇÃO CIÊNTIFÍCA)
Editado por: Isaac Asimov, Patrícia Wanick, Martin H. Greenberg
NA SALA COM DANUZA
Danuza Leão
A ILHA
Fernando de Moraes
A GUERRA DO YOM KIPPUR
General Caim Herzog
ANATOMIA DA SUBVERSÃO
Thomas T. Hammond

27 de agosto de 2009

LIVROS QUE LI E INDICO (PARTE 2)

MENINO DE ASAS
Homero Homem
POESIAS COMPLETAS
Castro Alves
ENTERREM MEU CORAÇÃO NA CURVA DO RIO
Dee Brown
O LIVRO DOS SONHOS
Jorge Luís Borges
O ALQUIMISTA
Paulo Coelho
OS BONS E OS JUSTOS
Lourenço Cazarré
NOVA ANTOLÓGIA POÉTICA
Mário Quintana
TEÓLOGIA DA LIBERTAÇÃO E DO CATIVEIRO
Leonardo Boff
CARRIE
Stephen King
DE VOLTA AS ESTRELAS
Erich Von Daniken
O JARDIM DO DIABO
Luís Fernando Verissímo
A FUNÇÃO DA RAZÃO
Alfred N. Whitehead
UMA VIDA EM SEGREDO
Autran Dourado
CRÔNICAS MARCIANAS
Ray Brad Bury
SINDRÔME DE PETER PAN
Dan Kiley
SALADA RUSSA
Tolstoi, Gorki e Puchkin
ENTERRADA VIVA (BIOGRAFIA DE JANIS JOPLIN)
Myra Freedman
CONTOS
Herman Hesse
NOITES BRANCAS
Fedor Dostoievski
O UNIVERSO DE PLATÃO
Gregório Vlastos
A IDADE DO HOMEM
Oswaldo Della Guistina
OPERAÇÃO CAVALO DE TRÓIA - JERUSALÉM
J.J. Benitez
ZOEIRA
Luís Fernando Veríssimo
CARAJÁS - ATAQUE AO CORAÇÃO DA AMAZÔNIA
Lúcio Flávio Pinto
MARXISMO E POLÍTICA
Ralph Miliband
OPERAÇÃO CAVALO DE TRÓIA 2
J.J. Benitez
A MÁQUINA DO TEMPO
H. G. Wells
O LIVRO DOS FENÔMENOS ESTRANHOS
Charles Berlitz
SATANÁS ESTÁ VIVO E ATIVO NO PLANETA TERRA
Hal Lindsey
O HOMEM INVISÍVEL
H. G. Wells
QUATRO ESTAÇÕES
Stephen King

O VELHO E O MAR
Ernest Hemigway
DESOBEDECENDO
Henry Thoreau
PORQUE ESCREVO SOBRE OS PALESTINOS
Nilza Portocarrero

LIVROS QUE LI E INDICO (PARTE 1)

MARCO POLLO
Lúcia Machado de Almeida
CUBA, 20 ANOS DE REVOLUÇÃO.
Fernando Moraes
APARIÇÕES
Erich Von Daniken
ERAM OS DEUSES ASTRONAUTAS
Erich Von Daniken
COMO EU VEJO O MUNDO
Albert Einstein
OLGA

Fernando Moraes
A LISTRA SECRETA DE ERINCH HOLM
Michael Barak
A CASA DA RUA GARIBALDI
Isser Harel
A VACA E HIPOGRIFO
Mario Quintana
O REI DO ROCK
Luis Fernando Veríssimo
O POPULAR
Luis Fernando Veríssimo
AMOR BRASILEIRO
Luis Fernando Veríssimo
A MÃE DO FREUD
Luis Fernando Veríssimo
A MULHER DO SILVA
Luis Fernando Veríssimo
O ANALISTA DE BAGÉ
Luis Fernando Veríssimo
MAR MORTO
Jorge Amado
A BARCA DOS HOMENS
Autran Dourado
BRASIL NUNCA MAIS
Vários autores
O PROCESSO
Franz Kafka
METAMORFOSE
Franz Kafka
SANGUE DE COCA-COLA

Roberto Drummond
CÉREBRO
Robin Cook
FAHREINHEIT 451
Ray BradBury
A ERVA DO DIABO
Carlos Castaneda
UMA ESTRANHA REALIDADE
Carlos Castaneda
PORTAS PARA O INFINITO
Carlos Castaneda
O PRESENTE DA ÁGUIA
Carlos Castaneda
O FOGO INTERIOR
Carlos Castaneda
O PODER DO SILÊNCIO
Carlos Castaneda
O CADERNO DE SINCLAIR
Herman Hesse
F DE FOGUETE
Ray Brad Bury
O COLAPSO DO UNIVERSO
Isaac Asimov

AS VEIAS ABERTAS DA AMERICA LATINA
Eduardo Galeano
GHANDI
Louis Fischer

20 de agosto de 2009

A BATALHA DAS TERMÓPILAS, A VERDADEIRA HISTÓRIA DOS 300 DE ESPARTA


A famosa batalha de Termópilas que serviu de inspiração para a historia em quadrinhos e o filme "Os 300 de Esparta" foi uma das várias travadas entre gregos e persas durante as chamadas Guerras Médicas. A razão desse nome é que os persas eram chamados genericamente pelos gregos de "medos".
Na verdade, os medos eram um dos povos que viviam no Império persa: tanto persas quanto medos viviam a leste da Mesopotâmia, no grande planalto do Irã, os medos fixavam-se no norte desse planalto, enquanto os persas estavam fixados na parte sudeste, próxima ao golfo pérsico (inicialmente, os medos controlavam a região em que viviam, situação que se inverteu quando o persa Ciro tornou-se monarca dos dois povos).
Essa série de conflitos também é conhecida pelos nomes de Guerras Greco-Persas ou Greco-Pérsicas. A principal razão dessas guerras foi o expansionismo persa. Durante a segunda metade do século 6 a.C. e o início do século 5 a.C., os persas conquistaram todo o território da Ásia Menor até o vale do rio Indo e também o Egito. Ao dominarem a Ásia Menor, os persas oprimiram as colônias gregas na região.
O então rei da Pérsia, Dario 1º, aproveitou a situação para declarar guerra a Atenas e invadir as cidades gregas, dando início à primeira Guerra Médica. Sob a liderança de Milcíades, Atenas saiu vitoriosa da guerra após a batalha de Maratona (490 a.C.).
A segunda Guerra Médica
A derrota enfraqueceu o Império Persa, que só teve condições de enfrentar os gregos novamente em 480 a.C., quando teve início a segunda Guerra Médica. O sucessor de Dario 1º, o rei Xerxes ordenou uma nova invasão à Grécia.
O expansionismo persa era uma ameaça tanto à independência das cidades-Estado gregas quanto um obstáculo aos interesses dos comerciantes gregos na região do mar Egeu. O exército de Xerxes era praticamente uma "legião estrangeira", era formado por soldados de quase todas as nações conquistadas pelo Império Persa: assírios, egípcios, babilônios, colonos gregos que viviam na Ásia Menor e muitos outros.
Podia ser um exército numeroso, mas estava longe de ser um exército motivado. Havia muito ressentimento das nações conquistadas em relação aos seus conquistadores. Conquistar a Grécia interessava a Xerxes, mas não aos soldados estrangeiros que foram obrigados a lutar no exército persa.
As cidades gregas formaram uma aliança e enviaram pequenos contingentes para lutar contra os persas. A cidade grega de Esparta enviou um grupo de trezentos homens liderados pelo rei Leônidas. Esse grupo e contingentes enviados pelas cidades aliadas posicionaram-se na estreita passagem do desfiladeiro das Termópilas, bloqueando o caminho.
Heróica resistência de Leônidas
O número de soldados persas era muitíssimo superior ao número de soldados liderados por Leônidas (mesmo contando os contingentes das cidades aliadas). Percebendo isso, Xerxes enviou mensageiros ao rei Leônidas propondo que os espartanos e seus aliados se rendessem e entregassem as armas. Segundo a tradição, a mensagem de Xerxes foi: "Rende-te e entrega tuas armas!" A resposta de Leônidas teria sido: "Vem buscá-las!"
Um dos mensageiros de Xerxes teria tentado amedrontar os gregos falando da superioridade numérica dos persas. Esse mensageiro teria dito que havia tantos arqueiros e lanceiros no exército persa que quando eles disparassem suas flechas e lanças elas iriam "cobrir o Sol". Comentário que teria recebido a seguinte resposta do rei espartano: "Melhor, combateremos à sombra".
Apesar da inferioridade numérica, os espartanos e seus aliados ofereceram uma dura resistência aos persas. A inferioridade numérica era compensada pela motivação: enquanto espartanos e aliados estavam defendendo suas cidades, lutando contra invasores, os comandantes persas recorriam a chicotes para obrigar suas tropas desmotivadas lutarem. Assim, inicialmente, os gregos estavam conseguindo repelir todos os ataques dos persas.
No entanto, um traidor chamado Efialtes traiu Leônidas e ajudou Xerxes a encontrar um outro caminho no desfiladeiro das Termópilas. Assim, o traidor guiou os persas durante a noite através das montanhas. Desse modo, os persas surpreenderam os espartanos e seus aliados pela retaguarda.
Ao ver seu exército cercado pelo inimigo, Leônidas ordenou que todos os homens sob seu comando, exceto os trezentos guerreiros de Esparta, batessem em retirada. A maioria obedeceu à ordem. Os contingentes formados pelos habitantes das cidades gregas de Téspias e Tebas preferiram permanecer resistindo ao lado dos espartanos. Esses dois contingentes juntos somavam cerca de mil homens. Leônidas e seus homens resistiram corajosamente, mas acabaram mortos na batalha desigual.
Uma vitória cara demais para os persas
Apesar de sair vitorioso da batalha das Termópilas, o exército persa sofreu muitas baixas que o enfraqueceram. A vitória na batalha custou caro para os persas. Com a resistência oferecida por Leônidas e seus homens, os gregos ganharam tempo. Os atenienses puderam abandonar sua cidade antes que os invasores persas chegassem.
A principal fonte a respeito da batalha das Termópilas é o relato do historiador grego Heródoto. Entretanto, esse relato contém exageros que foram reproduzidos em praticamente quase todas as recriações do episódio (inclusive nos filmes e histórias em quadrinhos). Segundo Heródoto, durante a batalha, o exército persa contava com milhões de soldados. Estimativas mais realistas sugerem que o número de guerreiros persas na batalha não passava de 250 mil. Os espartanos e seus aliados somavam mais ou menos sete mil homens.

19 de agosto de 2009

A CRISE DOS MÍSSEIS EM CUBA NO ANO DE 1962, A HISTÓRIA PASSA POR AQUI

O episódio conhecido como a Crise dos Mísseis de Cuba, em Outubro de 1962, foi um dos momentos de maior tensão da Guerra Fria. A crise é conhecida pelos russos como "Crise caribenha" e pelos cubanos como "Crise de outubro".
A crise começou quando os soviéticos, em resposta a instalação de mísseis nucleares na Turquia em 1961 e a invasão de Cuba pelos norte americanos no mesmo ano, instalaram mísseis nucleares em Cuba. Em 14 de Outubro, os Estados Unidos divulgaram fotos de um vôo secreto realizado sobre Cuba com fotos de cerca de quarenta silos para abrigar mísseis nucleares. Houve tensão mundial pois uma possível guerra nuclear parecia próxima pela primeira vez. O governo de John Kennedy, apesar de suas ofensivas no ano anterior, encarou aquilo como um ato de guerra contra os Estados Unidos.
Nikita Kruschev, o Primeiro-ministro da URSS na altura, afirmou que os mísseis nucleares eram apenas defensivos, e que tinham sido lá instalados para dissuadir uma outra tentativa de invasão da ilha, indignando assim ainda mais os americanos. Anteriormente, em 17 de abril de 1961, o governo Kennedy já tinha tentado um fracassado desembarque na Baía dos Porcos, operação planejada pela CIA, que usou os refugiados da ditadura de Fulgêncio Batista como capangas na fracassada tentativa de derrubar o regime cubano. Mas agora a situação era muito mais séria.
Nenhum presidente dos Estados Unidos poderia admitir a existência de mísseis nucleares daquela dimensão a escassos 150 quilômetros do seu território. O presidente Kennedy acautelou Khruschev de que os EUA não teriam dúvidas em usar armas nucleares contra esta iniciativa russa. Ou desativavam os silos e retiravam os mísseis, ou a guerra seria inevitável.
Foram treze dias de suspense mundial devido ao medo de uma possível guerra nuclear, até que no dia 28 de Outubro Kruschev, após conseguir a retirada dos mísseis norte americanos da Turquia, concordou em retirar os mísseis de Cuba.
Enquanto os EUA e a URSS negociavam, a população norte americana tentava defender-se como podia. Nunca antes se tinha comprado tanto cimento e tijolo na história dos EUA depois que John Kennedy ter declarado a verdadeira gravidade da situação pela televisão. Milhares de chefes de família, aterrorizados, trataram de cavar nos seus pátios e jardins pequenos abrigos que possibilitassem a sobrevivência da sua família durante a possível guerra nuclear.
Na década de 1960 havia uma clara tendência à proliferação dos arsenais nucleares. Por esta razão, e ainda sob o impacto da crise dos mísseis de Cuba, os Estados Unidos, a União Soviética e a Grã-Bretanha assinaram, em 1963, um acordo que proibia testes nucleares. No ano seguinte, os três países aprovaram o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares. O objetivo desse acordo era tentar conter a corrida armamentista dentro de um certo limite. Apesar disso, a China realizou, no ano de 1964, os seus primeiros testes nucleares.

O FILME SUPREENDENTE "SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS"


O filme “Sociedade dos poetas mortos” mostrar-nos ou tenta mostrar a relação difícil e atípica que um professor, John Keating (Robin Williams) mantêm com adolescentes idealista e que querem viver plenamente. Porém esses jovens estão inseridos num contexto acadêmico retrogrado e autoritário que tenta fazer eles terem uma visão única e alienada do mundo. Essa proposta bate de frente com o modelo presente num colégio onde passa a trama.
O professor John Keating quebra os estereótipos prepostos, fazendo os alunos terem a possibilidade de verem o mundo sob outro aspecto, fora da sociedade em que vivem. Isso faz desabrochar neles sentimentos novos e reais. O filme trata com segurança e sem pieguice da relevância dos sentimentos humanos e do ser humano acima de qualquer interesse político, pessoal ou social. O ser que é o fator preponderante não as diretrizes de valores condicionados.
O novo é assustador para as mentes retrogradas, o filme verbaliza isso, quando é criada a “Sociedade dos poetas mortos” onde os jovens estudantes lêem poemas e fazem reverencias a poetas e escritores renomados. Um jovem quer desfrutar da vida quando ela oferece alguma possibilidade de sair da mediocridade existente, ele se sacrifica suicidando em oposição à velha proposta reacionária que molda a juventude e dela tira o sopro de vida, de esperança e de fé num mundo melhor. Essa prática é constante ainda hoje nas sociedades em todo o mundo.
São muitos os motivos para fazer o filme uma obra de referência para estudos, pois nos faz obter outras interpretações e reflexões sobre a vida e faz percebe-nos que ela é muito mais ampla que possamos imaginar.

14 de agosto de 2009

E UMA PARTE DO PLANETA TREMEU DURANTE 3 DIAS, FESTIVAL DE WOODSTOCK, ESTE MÊS COMPLETA 40 ANOS


Aqueles conturbados anos 60 estavam no seu fim, democracia na America Latina era uma palavra desconhecida do noticiário. A Guerra do Vietnã no auge, entre tantos fatos atípicos, a morte do presidente dos Estados Unidos John Kennedy em Dallas no ínicio da década, depois os assassinados do seu irmão Robert Kennedy e dos lideres negros Malcolm X e Martin Luther king e um 1968 pra lá de agitado em todas partes do mundo, mas 1969 parecia passar despercebido se não fosse pelo grandioso fato de o astronauta Neil Amstrong ter pisado no solo da lua em julho. Um mês depois, um festival de música entraria para a hstória, o Festival de Woodstock, organizado numa fazenda na cidade rural de Bethel, estado de Nova York, três dias de muita música reforçando o ideal hippie e a contracultura em expansão naquela década. Hoje, o Festival de Woodstock é mito e deixa saudades de uma época que não tinha todas essas parafernálias, a Internet era sementinha, era época do paz e amor praticado por cabeludos que acreditavam que poderiam mudar o mundo em que viviam.

13 de agosto de 2009

MUHAMMAD ALI, SOCOS NA MURALHA DO RACISMO.

Lutador de boxe norte-americano. Com temperamento agressivo e personalidade forte, tornou-se, em 1978, o primeiro lutador a conseguir três vezes o título de campeão mundial dos pesos pesados em 1971, 1974 e 1978. Seu verdadeiro nome é Cassius Marcellus Clay. Adotou o nome de Muhammad Ali ao converter-se ao islamismo. Ali surgiu para o mundo ao conquistar a medalha de ouro entre os meio-pesados na Olimpíada de Roma, em 1960, ainda como Cassius Clay. Mesmo transformado em mito nos Estados Unidos, foi impedido de comer num restaurante por ser negro. Revoltado com a discriminação racial em seu país, jogou a medalha de ouro nas águas do rio Ohio.
O pugilista logo se profissionalizou e passou a ganhar tudo o que disputava. Em 1967, havia vencido 32 combates por nocaute e apenas nove por pontos. Acabou convocado, aos 25 anos, para prestar serviços militares na Guerra do Vietnã. Clay alegou objeção de consciência, uma justificativa prevista na legislação norte-americana, mas acabou processado e condenado por violar os regulamentos do serviço militar. Seu cinturão de campeão mundial foi cassado. Depois de quatro anos de batalhas nos tribunais, e já com o nome de Ali, suas apelações foram atendidas. Em 1971, foi derrotado por Joe Frazier, mas recuperou o título mais tarde. Em 1978, o mesmo ocorreu enfrentando Leon Spinks. Ali encerrou a carreira aos 37 anos como campeão mundial. Cerca de uma década depois, descobriu que os golpes que levou em vinte anos de combates haviam deixado graves seqüelas: Ali contraíra o Mal de Parkinson e tinha dificuldades para se locomover e falar. Ainda assim, continuou como paladino da causa negra e como modelo de coragem e determinação. Em 1996, na Olimpíada de Atlanta, a maior homenagem: foi escolhido para acender a pira olímpica na cerimônia de abertura dos Jogos e recebeu uma cópia da medalha de 1960 que jogara no rio.

6 de agosto de 2009

PERTO O FOGO...


O fogo é uma manifestação de combustão rápida com emissão de luz e calor.
Ele é constituído por três entidades distintas, que compõem o chamado "Triângulo do Fogo". São eles o combustível (aquilo que queima, como a madeira), o comburente (entidade que permite a queima, como o oxigênio) e o calor. Sem uma ou mais dessas entidades, não pode haver fogo.
Chama-se de fogo ao resultado de um processo exotérmico de oxidação. Geralmente, um composto orgânico, como o papel, a madeira, plásticos, gás de hidrocarbonetos, gasolina e outros, suceptíveis a oxidação, em contato com uma substância comburente, como o oxigênio do ar, por exemplo, ao atingirem a energia de ativação, também conhecida como temperatura de ignição entram em combustão. A energia para inflamar o combustível pode ser fornecida através de uma faisca ou de uma chama. Iniciada a reação de oxidação, também denominada combustão ou queima, o calor desprendido pela reação mantem o processo em atividade.
O fogo tem iníco e irá durar se houver suprimento contínuo de um cobustível, de calor e de um comburente (oxigênio). O calor de ignição necessário para se iniciar o fogo, na prática é dado por uma fonte de calor como uma faísca, um fósforo, um raio, etc. Na falta de pelo menos um dos componentes, didaticamente descritos no triangulo do fogo o fogo não se inicia, ou se estiver aceso, se apaga.
Com efeito, pode-se extingiur o fogo retirando-se o calor, por resfriamento (jogando-se água, que faz com que o fogo perca calor) ou removendo-se o oxigênio (usando-se CO2 ou abafando-se o fogo) ou ainda retirando-se o combustível (madeira, gasolina, gás, etc).
Os produtos da combustão (principalmente vapor de água e gás carbônico ), em altas temperaturas pelo calor desprendido pela reação, emitem luz visível. O resultado é uma mistura de gases incandescentes emitindo energia.
A isto denomina-se chama ou fogo. O fogo não é portanto nem sólido, liquido ou gasoso, é energia.
A composição dos gases que se desprendem, assim como a sua temperatura e disponibilidade do comburente, determinam a cor da chama. No caso da combustão de madeira ou papel a chama é roxa, amarela ou alaranjada. Na queima de gases de hidrocarbonetos obtem-se uma chama azulada, e cores exóticas são obtidas quado são queimadas substâncias que contém elementos metálicos.
A cor do fogo é tambem usada para estimar a temperatura de autofornos industriais, uma vez que a temperatura do fogo tambem varia de acordo com a cor da chama. Deve-se considerar aqui que há então varios fatores, entre eles o tipo de combustível e a temperatura do fogo que fazem o fogo ter determinada cor.

EXISTÊNCIA, DESTINO E O ACASO DE CADA UM...


O existencialismo surgiu numa Europa dilacerada por interesses antagônicos, onde o homem se sentia ameaçado em sua individualidade e em sua realidade concreta. Daí sua ênfase na solidão do indivíduo, na impossibilidade de encontrar a verdade por meio de uma decisão intelectual e no caráter irremediavelmente pessoal e subjetivo da vida humana.
Denomina-se existencialismo uma série de doutrinas filosóficas que, mesmo diferindo radicalmente em muitos pontos, coincidem na idéia de que é a existência do ser humano, como ser livre, que define sua essência, e não a essência ou natureza humana que determina sua existência.
Existencialismo na filosofia. Embora represente uma corrente específica do pensamento moderno, o existencialismo não deixa de ser uma tendência que se faz sentir ao longo de toda a história da filosofia. Assim sucede, por exemplo, com o imperativo socrático "conhece-te a ti mesmo"; com a angustiada exclamação de Pascal, situando o homem entre o ser e o nada; ou com a formulação do idealista alemão Friedrich Wilhelm Joseph von Schelling, segundo o qual a existência humana não pode ser reduzida à razão.

FELICIDADE, A PALAVRA MÁGICA DO PENSAMENTO POSITIVISTA.


Ao surgir no século XIX, quando as descobertas científicas e os avanços técnicos faziam crer que o homem podia dominar a natureza, o positivismo opôs às abstrações da teologia e da metafísica o método experimental e objetivo da ciência.
Ideologia e movimento filosófico fundado por Auguste Comte, o positivismo tem como base teórica os três pontos seguintes: todo conhecimento do mundo material decorre dos dados "positivos" da experiência, e é somente a eles que o investigador deve ater-se; existe um âmbito puramente formal, no qual se relacionam as idéias, que é o da lógica pura e da matemática e todo conhecimento dito "transcendente" , metafísica, teologia e especulação acrítica -- que se situa além de qualquer possibilidade de verificação prática, deve ser descartado. A evolução posterior do positivismo passou por diversas etapas e reelaborações, entre as quais cabe destacar o positivismo crítico e o neopositivismo ou positivismo lógico, e exerceu influência notável no desenvolvimento da filosofia analítica em meados do século XX.No aspecto crítico, como o positivismo repudia toda especulação em torno da natureza da realidade que afirme uma ordem transcendental não-suscetível de demonstração pelos dados da experiência, sua ética é secular e terrena, e coincide essencialmente com o utilitarismo britânico -- sobre o qual influiu de maneira decisiva que se pode resumir na célebre frase de Jeremy Bentham: "A maior felicidade possível para o maior número possível de pessoas."