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19 de outubro de 2011
GIORDANO BRUNO, O FILÓSOFO DO RENASCIMENTO
Este filósofo italiano que influenciou filósofos ulteriores, Leibniz e Spinoza. Giordano Bruno entrou para ordem dos domicanos em 1562 e foi ordenado padre em 1572. Acusado de heresia, tornou se professor e escritor, aceitou os principais ensinamentos de Nicolau Copérnico, criticou Aristóteles e publicou diversos livros, onde enunciava a idéia sobre a natureza da verdade e do universo que irritou os fundamentalistas e ortoxos católicos romanos. Acusado de heresia, Bruno abandonou a ordem e se refugiou no norte da Itália, onde passou a ensinar. Sempre perseguido, viaja pela Suíça, onde se converte ao calvinismo para abandoná-lo pouco depois, viajou ainda pela Inglaterra, França, Alemanha, voltando a Veneza em 1592. Giordano Bruno defendeu a infinitude do universo, como um conjunto dinâmico que se transforma continuamente, do inferior ao superior, e vice-versa, num movimento constante, por ser tudo uma só e mesma coisa, como manifestação da vida infinita e inesgotável. Como o universo, também Deus é infinito, sendo-lhe imanente e transcendente ao mesmo tempo, sem nenhuma contradição, pois os opostos acabam por coincidir no infinito. Denunciado a Inquisição em 1592, foi levado à fogueira. Acusado de heresia,Talvez, naquele instante derradeiro, ele recordasse as palavras que certa vez escrevera num momento de profunda melancolia: Vejam, prognosticou Bruno, o que acontece a este cidadão servidor do mundo que tem como o seu pai o Sol e a sua mãe a Terra, vejam como o mundo que ele ama acima de tudo o condena, o persegue e o fará desaparecer. Morto aos 52 anos de idade, tornou-se um mártir do livre-pensamento, e um símbolo da intolerância da Contra-Reforma liderada pela Igreja Católica. Bruno abandonou a ordem e se refugiou no norte da Itália, onde passou a ensinar. Sempre perseguido, viaja pela Suíça, onde se converte ao calvinismo para abandoná-lo pouco depois, viajou também pela Inglaterra, França, Alemanha, voltando a Veneza em 1592. Segundo as palavras do próprio Bruno sobre suas leituras, ele ficara fascinado por Heráclito, Parmênides, Demócrito, Lucrécio e Plotino, entre os antigos; e, entre os modernos, pelo "onisciente" Raimundus Lullus, o "magnânimo" Nicolau Copérnico e o "divino" Nicolau Cusano ou "Nicolau de Cusa". Ao contrário do que se pensa comumente, Giordano Bruno não foi queimado na fogueira por defender o heliocentrismo de Copérnico.
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