Astrolábio, Instrumento em forma de planisfério que os antigos usavam para determinar a latitude e a longitude, pela posição dos astros. Deve-se a invenção desse antigo instrumento a Hiparco ou Apôlonio de Perga, paroximadamente, 150 A.C.. Tempos depois fora aperfeiçoado pelos árabes. É tido como o mais antigo instrumento cientifico tendo representado importante papel na história da civilização. Usada na navegação, desde o século 18. O astrolábio planisférico consiste basicamente de dois discos planos, geralmente feitos de cobre. Um deles representa a Terra e é marcado com as linhas de latitude, longitude, horizonte do observador e outras linhas indicando ângulos acima do horizonte. O outro disco é um mapa simples do céu, com as posições das estrelas indicadas por ponteiros curvos e com a eclíptica, linha do movimento anual aparente do Sol. O astrolábio se mudou com os islâmicos do norte da África para a Espanha, onde então foi introduzido na cultura européia, sendo amplamente utilizado pelo continente nos séculos XV e XVI, onde foi adaptado para a navegação, com o desenvolvimento do astrolábio náutico de metal, pelo astrônomo Abraão Zacuto, em Lisboa. O astrolábio também era usado na agrimensura, para se conhecer, por exemplo, a altura de uma montanha a partir do cálculo do ângulo formado por sua sombra. Quando os cálculos astronômicos foram se tornando mais exatos e com a invenção do quadrante no séc. XVII, o astrolábio tornou-se obsoleto, sendo substituido pelo sextante.
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