A guerra foi resultado de uma disputa territorial entre a Inglaterra e a Argentina pelo arquipélago das Malvinas. Os argentinos reivindicam a soberania da região desde o século 19. Negociações para resolver a disputa política começaram em 1965, mas não deram resultados, principalmente pelo fato de a população local ser contra a transferência da soberania para a Argentina. Em 1982, o governo militar argentino resolveu tomar as ilhas à força, o que provocou a reação militar britânica. O conflito teve início no dia 2 de abril de 1982, quando os argentinos ocuparam as Malvinas. A guerra acabou no dia 14 de junho, quando os militares britânicos tomaram Porto Stanley, depois da rendição argentina. As forças inglesas, mais poderosas do que as da Argentina, tiveram de cruzar o Oceano Atlântico para retomar o controle das ilhas. As tropas desembarcaram na ilha ao leste, na costa oposta à capital Porto Stanley. O avanço terrestre britânico até Stanley teve apoio das artilharias aérea e naval. Até o desembarque, a Argentina conseguiu resistir, afundando navios britânicos com os mísseis Exocet. Depois, a tarefa dos argentinos ficou muito mais difícil. O conflito durou 74 dias. Morreram em combate 649 argentinos e 255 britânicos. Três habitantes das ilhas morreram durante os bombardeios. O principal argumento é o fato de os ingleses terem expulsado os moradores argentinos em 1833 para iniciar a colonização atual. Antes e ao mesmo tempo, ingleses e espanhóis tiveram assentamentos no arquipélago, mas as ilhas estavam abandonadas quando os argentinos chegaram. A Argentina também acredita que herdou o território da Espanha.
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