Nascido
no mundo do vaudeville, mistura de teatro e circo muito popular nos Estados
Unidos no final do século 19, Keaton
começou sua carreira artística participando de um número com seus pais chamado
Os três Keatons onde a grande piada era como disciplinar uma criança
mal-educada. Buster Keaton cresceu
fazendo números cômicos com seus pais. Tornou-se um ator de muitos recursos e
de impressionante presença cênica. Depois de algum tempo fazendo pontas em
filmes, em 1920 Buster começou a dirigir seus primeiros curtas. Buster Keaton, nome artístico de Joseph Frank Keaton
Jr., nascido em Piqua, 4 de Outubro de 1895, foi um ator e diretor americano de
comédias mudas, considerado o grande rival de Charlie Chaplin. Ao contrário de Chaplin, o estrelato e veia cômica de
Keaton não sobreviveram à conversão de Hollywood ao cinema falado. Para piorar,
a vida pessoal de Keaton estava em frangalhos, após um divórcio doloroso. O
consumo de álcool de Keaton aumentava proporcionalmente aos seus problemas
pessoais. Após sobreviver por duas décadas de comédias sonoras baratas e
eventuais aparições públicas, Keaton volta à evidência ao participar em 1952 do
filme Luzes da Ribalta de Charles Chaplin. Por ironia, esse filme sobre um
artista em decadência salva da decadência o artista Keaton. Depois de
contracenar com Chaplin, a única participação conjunta dos dois grandes
artistas da comédia num mesmo filme, Keaton voltou a casar, parou de beber e
representou diversos papéis secundários no teatro, TV e cinema. Diz a tradição
que famoso mágico Harry Houdini, vendo o bebê de seis meses de seu parceiro
Joseph Keaton cair da escada sem um arranhão, batizou-o de "Buster",
o destruidor. Keaton e Houdini eram donos de um teatro de
"vaudeville" que se apresentava de cidade em cidade. Nos anos 1950,
Keaton estreou duas séries bastante populares para TV: o "Buster Keaton
Show", e o "Ao Vivo com Buster Keaton". O ator também chegou a
trabalhar em comerciais de TV. Em 1965, poucos meses antes de sua morte, Buster
Keaton protagonizou o único filme realizado pelo teatrólogo Samuel Beckett,
chamado simplesmente "Filme". Além de trenzinhos de brinquedo, o que
mais atraía Buster Keaton era representar. Foi o que fez até 1966, quando
morreu vítima de um câncer no pulmão.
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