26 de outubro de 2017

NIETZSCHE REMOU CONTRA A MARÉ?

Filosofo alemão, ateu, dizia que "Deus era um ser criado pela imaginação dos povos fracos". Sua filosofia era impregnada de ódio contra as massas populares, que considerava escravos. Elevava o homem até ao nível de super-homem, ser assumidamente superior. "O que é o macaco para o homem?, escárnio, vergonha dolorosa, assim deve ser o homem para o super-homem". Essa superioridade do super-homem que Nietzsche acreditava isolou-o no sofrimento e na dor, nos últimos anos da sua vida ele sofreu uma intensa depressão nervosa. Para Nietzsche o homem é individualidade irredutível, à qual os limites e imposições de uma razão que tolhe a vida permanecem estranhos a ela mesma, à semelhança de máscaras de que pode e deve libertar-se. Para Nietzsche, diferentemente de Kant, o mundo não tem ordem, estrutura, forma e inteligência. Nele as coisas "dançam nos pés do acaso" e somente a arte pode transfigurar a desordem do mundo em beleza e fazer aceitável tudo aquilo que há de problemático e terrível na vida. Escreve um ensaio sobre verdade e mentira no sentido extra moral, no qual explora o lado gnosiológico, de origem e fundamentação do conhecimento. O conhecimento é uma ilusão, a única relação do homem com o mundo possível é a estética. O conhecimento típico do homem, que assimila o mundo à sua perspectiva. Existem os instrumentos do conhecimento, categorias e linguagem e seu produto, o mundo percebido. Uma das perspectivas que aprecem em Nietzsche é noção de que o instinto da conservação da espécie é a responsável por muitos atos. O conhecimento é útil à preservação da vida, e é também o objetivo de todos os líderes religiosos. Escreveu em 1883 e 1885 "Assim Falou Zaratustra", em alemão "Also sprach Zarathustra", que influenciou significativamente o mundo moderno. O livro foi escrito originalmente como três volumes separados em um período de vários anos. Depois, Nietzsche decidiu escrever outros três volumes mas apenas conseguiu terminar um, elevando o número total de volumes para quatro. Após a morte de Nietzsche, ele foi impresso em um único volume. O livro narra as andanças e ensinamentos de um filósofo, que se auto nomeou Zaratustra após a fundação do Zoroastrismo na antiga Pérsia. Para explorar muitas das ideias de Nietzsche, o livro usa uma forma poética e fictícia, frequentemente satirizando o Novo testamento. Nietzsche morreu completamente louco em 1900. "A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez".

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