As experiências da vida vão se acumulando, tornamos senhores absolutos de tudo o que nos é conhecido, há os males do corpo físico, mas o espírito é como um Baobá, milenar, único na sua essência de árvore forte. Não perdemos nem ganhamos batalhas, apenas lutamos com todo ardor pela vida toda, por aquilo que acreditamos que seja o mais correto e justo... Michele Wolf no seu livro “Quando envelhecer vou usar púrpura” nos dá uma pista daquilo que percebemos quando estamos no final de nossa jornada aqui na Terra:
“Cada ano me pareço mais com você, espelho seu na altura, a autônoma nuvem de cabelo esvoaçante, o dorso, a curva da perna, os arqueados pés meticulosos. Vejo meu rosto que envelhece com tanta rapidez tornar-se o seu. Percebo os olhos com seu legado de tristeza densa, a inércia que faz pender as faces, o senso de limites que imprime esses sulcos dos lados da boca.
Pegue na minha mão, deixe que eu lhe mostre como revoltamos contra o destino, como rompemos as paredes, acendemos uma tocha na escuridão e saímos de casa.”
“Cada ano me pareço mais com você, espelho seu na altura, a autônoma nuvem de cabelo esvoaçante, o dorso, a curva da perna, os arqueados pés meticulosos. Vejo meu rosto que envelhece com tanta rapidez tornar-se o seu. Percebo os olhos com seu legado de tristeza densa, a inércia que faz pender as faces, o senso de limites que imprime esses sulcos dos lados da boca.
Pegue na minha mão, deixe que eu lhe mostre como revoltamos contra o destino, como rompemos as paredes, acendemos uma tocha na escuridão e saímos de casa.”
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