O ataque a Pearl Harbor por parte do Japão provocou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. O ataque ao porto de Pearl Harbor foi uma operação aeronaval de ataque à base norte-americana, efetuada pela marinha imperial japonesa na manhã de 7 de dezembro de 1941. O ataque na ilha de Oahu, Havaí, foi executado de surpresa contra a frota do Pacífico da marinha dos Estados Unidos e as suas forças de defesas, o corpo aéreo do exército norte americano e a força aérea da marinha. O ataque danificou e destruiu 11 navios e 188 aviões e matou 2403 militares americanos e 68 civis. Naquela manhã, os aviões japoneses passaram pelo radar, que havia sido instalado no dia anterior, confundidos com aviões do exército dos Estados Unidos. Alguns aviões americanos foram abatidos no caminho pelos japoneses, que conseguiram alcançar o coração da base para o grande ataque. Eram 353 aviões japoneses e mais cinco submarinos. Os aviões atacaram em duas vagas, a primeira, formada por 186 torpedeiros-bombardeiros vulneráveis, aproveitou a surpresa do ataque para bombardear os navios no porto; já a segunda vaga, formada por 168 aviões, atacou a base aérea naval e marinha no centro de Pearl Harbor. Oficiais e líderes de vôo tentaram convencer o chefe da operação japonesa, Nagumo, a continuar o ataque e destruir os depósitos de combustíveis, fábricas e docas secas, mas ele resolveu retirar o ataque por causa de conjunto de fatores: a defesa tinha melhorado, uma terceira vaga teria que ser preparada, os pilotos não estavam treinados, o combustível não era suficiente, um novo ataque seria muito tarde, a segunda vaga tinha completado a missão e era preciso garantir os porta-aviões japoneses para ataques planejados na Ásia. Contudo, os três porta-aviões da frota do Pacífico não se encontravam no porto, pelo que não foram danificados, tal como os depósitos de combustível e outras instalações. Utilizando estes recursos a marinha dos Estados Unidos foi capaz de, em seis meses a um ano, reconstruir a frota. A vingança dos Estados Unidos viria em 1945, com ordem do presidente americano Harry S. Truman quando lançaram a primeira bomba atômica sobre as cidade de Hiroshima e depois em Nagasaki. As explosões nucleares, a destruição das duas cidades e as centenas de milhares de mortos em poucos segundos levaram o Japão à rendição incondicional em 15 de agosto de 1945, com a subsequente assinatura oficial do armistício em 2 de setembro na baía de Tóquio e o fim da Segunda Guerra Mundial.
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