Na liderança dos hunos, após matar o próprio irmão, comandou
várias ações militares no continente europeu. Comandou seu exército na invasão
do Império Romano, saqueando e destruindo diversas cidades romanas. Invadiu
cidades romanas da região do rio Danúbio e nos Bálcãs. Atacou também, com seu
exército, a região da Gália, atual França. Com a aliança que firmou com outros
povos bárbaros, chegou a comandar uma extensa região entre o Mar Cáspio e o rio
Reno. Tentou dominar Constantinopla, porém acabou desistindo em função do grande
poderio do Império Bizantino. Exigiu e conseguiu do Papa Leão I uma certa
quantia de tributos para deixar de invadir e destruir cidades italianas. Passou
para a história por ser um comandante militar muito cruel e violento. Foi apelidado
em sua época de “o flagelo de Deus”. Quando entrava nas cidades, ordenava a
destruição de casas e construções, além de exigir a execução de várias pessoas,
com objetivo de demonstrar poder e despertar o medo nos inimigos. Foi o último
e mais poderoso rei dos hunos. Governou o maior império europeu de seu tempo
desde 434 até sua morte. Suas possessões se estendiam da Europa Central até o
mar Negro, e desde o Danúbio até o Báltico. Durante seu reinado foi um dos
maiores inimigos dos impérios romanos Oriental e Ocidental: invadiu duas vezes
os Bálcãs, esteve a ponto de tomar a cidade de Roma e chegou a sitiar
Constantinopla na segunda ocasião. Marchou através da França até chegar a
Orleães, antes que o obrigassem a retroceder na batalha dos Campos Cataláunicos, "Châlons-sur-Marne" e, em 452, conseguiu fazer o imperador Valentiniano III
fugir de sua capital, Ravena. Ainda que seu império tenha morrido com ele e não
tenha deixado nenhuma herança notável, tornou-se uma figura lendária da
história da Europa. Em grande parte da Europa Ocidental é lembrado como o
paradigma da crueldade e da rapina. Alguns historiadores, por outro lado,
retrataram-no como um rei grande e nobre, e três sagas escandinavas o incluem
entre seus personagens principais.
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