17 de novembro de 2010

O MUNDO GLOBALIZADO: TROCA DE EXPERIÊNCIAS OU DE ATOS DE VIOLÊNCIA

A violência globalizou-se com a Guerra do Vietnã que entrou nos lares por meio da televisão na hora do jantar em boa parte do mundo ocidental no final dos anos sessenta.
Mais adiante quando quase todos tinham televisores, puderam assistir e saber pelos noticiários sobre os assassinatos de lideres e chefes de Estado. Sobre atentados e praticas terrorista. Guerras e suas guerrilhas e o pior de todos, o desrespeito aos direitos humanos em milhares de países.
O mundo já não era o mesmo. Com o advento do “vovô” vídeo-cassete na segunda metade dos anos oitenta, popularizou-se golpes, porradas, cenas torpes de homossexualismo, sexo sem camisinha, mutilações, mortes e apologia ao uso de drogas, fazendo a cabeça de uma geração sem rumo e sem perspectivas no mundo todo.
Vimos e vemos jovens imitando grotescamente atores hollywoodianos por meio das tv’s a cabo e via satélite. A violência banalizou-se. Aqui no Brasil, sabemos que garotos soldados do trafico nas favelas usam fuzis AR-15 e AK-47 de uso exclusivo das Forças Armadas. Que em tempos não muito distantes eram comercializados nos Estados Unidos e Europa.
O mundo está tenebroso, a Internet revolucionou as mentes torpes como um ácido alucinógeno e acordou-as para prática do mal no seu sentido mais amplo. Reduziu ela as distâncias, mas tornou-se um pesadelo para pais, professores e os homens da lei
Num mundo globalizado, as informações circulam mais depressa e as praticas de violência circulam numa velocidade duas vezes maiores, simplesmente porque há um vazio existencial, um marasmo espiritual nos seres humanos dessa primeira década do século vinte e um.

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