22 de fevereiro de 2011

REVOLUCIONÁRIO ROMÂNTICO

Quem quer que eu seja,
Sou um revolucionários romântico.
Gota d’água no Oceano Atlântico.
Filho do Sol com a lua
E não aceitarei a evasiva escuridão
Na vida dos moradores de rua...
Ser racional?
Há tempos vejo as pessoas perderem a razão.
Sou o corvo que devorou os olhos do feiticeiro mal
Para que ele não pudesse enxergar.
Criei a marionete que recebeu o sopro de vida,
Mas lhe faltam forças necessárias para se soltar das amarras
E se lançar no imenso mar da verdade.
Soltei o cão raivoso,
Que na fúria extrema, arrebentou as correntes de aço
E foi deitar-se no jardim.
Sou o poeta solitário e louco,
Que se matou num gesto heróico e inútil,
Por não poder escrever a palavra fim.

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