28 de janeiro de 2012

FAHRENHEIT 451

O livro "Fahrenheit 451" é um romance futurista, escrito por Ray Bradbury e publicado pela primeira vez em 1953. Com um texto que condena não só a opressão anti-intelectual nazista, mas principalmente o cenário dos anos 1950, o livro de Bradbury revela apreensão de uma sociedade opressiva e comandada pelo autoritarismo do mundo pós-guerra. Escrito nos anos iniciais da "Guerra Fria", o livro é uma crítica ao que Bradbury viu como uma disfuncional e repreensiva sociedade americana. O romance apresenta um futuro onde todos os livros são proibidos, opiniões próprias são consideradas anti-sociais e hedonistas, e o pensamento crítico é suprimido. O personagem central Guy Montag, trabalha como “bombeiro”, o que na história significa “queimador de livro”. O número 451 refere-se à temperatura em Fahrenheit no qual o papel incendeia. Uma versão do filme foi lançado em 1966, dirigido por François Truffat. No mínimo duas dramatizações foram transmitidas pela BBC Radio 4, ambas seguiram fielmente ao livro. Através dos anos, o romance foi submetido à várias interpretações primeiramente focadas na queima de livros pela supressão de idéias dissidentes. Bradbury havia declarado que o romance não trata de censura, ele declara que Fahrenheit 451 é uma história sobre como a televisão destrói o interesse na leitura. Ray Bradbury declarou que todo o romance foi escrito nos porões da biblioteca Powell, localizada na Universidade da Califórnia em uma máquina de escrever alugada. A sua intenção original em escrever Fahrenheit 451 era mostrar seu grande amor por livros e bibliotecas. O romance se encerra com tom otimista. É dito que a sociedade que o bombeiro Montag conheceu foi quase totalmente dizimada e uma nova sociedade estaria nascendo de suas cinzas, com um destino ainda desconhecido. Nesse novo mundo, as pessoas que liam livros de forma outrora oculta começam a revelar-se, explicando a todos os demais de onde vieram de que forma o conhecimento que detem poderá transformar a vida de todos de forma positiva. Seria "Fahrenheit 451", uma visão futurista da censura e bloqueio dos meios de comunicações no século 21?

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