De vez em quando, tanto pode ser de dois em dois anos, como de sete em sete anos, os habitantes da costa ocidental da América do Sul, Perú, Chile e Equador, notam que um pouco antes do Natal as águas do mar, o Oceano Pacífico, começam a aquecer à superfície, e que as anchovas e outros peixes, muito abundantes na região, desaparecem deixando os pescadores completamente sem nada que fazer. Os habitantes daquela região chamaram-lhe "el niño", o menino, por aparecer nesta altura do ano, em que se festeja o nascimento do outro menino, o Jesus. Então, El Niño é o nome dado a um fenômeno que ocorre nas águas do pacífico e que altera as condições climáticas em diversas partes do mundo. Como já foi dito o El Niño dura de 12 a 18 meses em média em intervalos de 2 a 7 anos com diferentes intensidades. Quando ocorre o fenômeno as mudanças do clima são diferentes em cada parte afetada do mundo como por exemplo secas no sudeste asiático, invernos mais quentes na América do norte e temperaturas elevadas na costa oeste da América do sul, que faz com que os pescadores do Peru sejam prejudicados. Todas estas mudanças ocorrem devido ao aumento da temperatura na superfície do mar nas águas do pacífico equatorial, principalmente na região oriental. Isto faz com que a pressão na região diminua, a temperatura do ar aumente e fique mais úmido, no pacifico oriental. Esta mudança nesta parte do mundo causa uma mudança drástica de direção e velocidade dos ventos a nível global, fazendo com que as massas de ar mudem de comportamento em varias regiões do planeta. O El Niño provoca o enfraquecimento dos ventos alísios na região equatorial, ou seja, nos ventos que sopram de leste para oeste, provocando mudanças nas correntes atmosféricas que irão acarretar em precipitações e secas anormais em diversas partes do globo, além de aumento ou queda de temperatura, também anormais. O fenômeno vem sendo registrado desde 1877, tendo alcançado seu pico no período de 1997 a 1998, quando houve o maior número de catástrofes. O El Niño ocorre periodicamente com variação de 1 a 10 anos entre cada ocorrência
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