1 de abril de 2011

IGREJA ANGLICANA: DE HENRIQUE VIII À ELIZABETH I

Fundada em 1534 por Henrique VIII, que pretendo divorciar-se de Catarina de Aragão, para casar com Ana Bolena, não conseguindo a licença pontifica, rompeu com o vaticano. Fundou assim a religião independente da Inglaterra, conservando os dogmas, o sistema moral, a liturgia e a literatura da igreja católica, porém entre os dogmas, recusou a submissão e a infabilidade papal. Henrique VIII foi uma figura marcante na História, ficando famoso por se ter casado seis vezes e por ter exercido o poder mais absoluto de entre todos os monarcas ingleses. Entre os fatos mais relevantes de seu reinado se inclui a ruptura com a Igreja Católica Romana e dissolução dos monastérios, e a união da Inglaterra com Gales. Também promulgou legislações importantes, como as várias atas de separação com a Igreja de Roma, de sua designação como Chefe Supremo da Igreja de Inglaterra, as Union Acts de 1535 e 1542, que unificaram a Inglaterra e Gales como uma só nação, a Buggery Act de 1533, primeira legislação contra a sodomia na Inglaterra, a Witchcraft Act de 1542, que castigava com a morte a pratica de bruxaria. Após a sua morte, sucedeu-lhe o trono, Henrique VI que alterou o anglicanismo, aboliu o celibato e reduziu os sacramentos a apenas dois: batismo e comunhão. Quando Maria Tudor, filha de Henrique VIII e de Catarina de Aragão, sucedeu Henrique VI, sendo católica, tentou restaurar a religião católica na Inglaterra. Perseguiu sem trégua os protestantes, tornando-se conhecida com "Maria, a sanguinária". Não teve êxito em seu objetivo de acabar com a religião anglicana. Após a morte de Maria Tudor, o trono passou à rainha Isabel, também conhecida sob a variante Elizabeth I ou rainha virgem, que consolidou o anglicanismo, restituindo quase toda a estrutura católica, atingida pela reforma de seu tio Henrique VI. Seu reinado é conhecido como “Era Dourada”. Foi um período de ascensão, marcado pelos primeiros passos na fundação daquilo que seria o Império Britânico, e pela produção artística crescente, principalmente na dramaturgia, que rendeu nomes como Christopher Marlowe e William Shakespeare. No campo da navegação, o capitão Francis Drake foi o primeiro inglês a dar a volta ao mundo, enquanto na área do pensamento Francis Bacon pregou suas ideias políticas e filosóficas. As mudanças se estendiam à América do Norte, onde se deram as primeiras tentativas de colonização, que resultaram em geral em fracassos.

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