16 de abril de 2011

RENÉ DESCARTES, "COGITO, ERGO SUM"

Filósofo, físico e matemático francês, a sua obra mais conhecida é "O discurso do método", é de Descartes, o principio filosofico de que a ignorância total e absoluta não pode jamais levar ao conhecimento de alguma coisa. Para que cheguemos a estudar e aprender alguma coisa, é preciso que surja no espírito alguma dúvida, em outras palavras, a "dúvida é a mãe da sabedoria". Em qualquer investigação cientifica séria, diz Descartes, o investigador deve colocar-se em estado de absoluta neutralidade, levantando a dúvida inicial e levando esta dúvida até a concretização da certeza, esta é chamada dúvida metódica que contrapõe à dúvida cética. Equivalendo a um raciocínio completo sobre a existência de cada ser humano, ele diz: "Cogito, ergo sum", "Penso, logo existo". Rné descartes escreveu: "Meditaçãoes Metafísicas", "Princípios da Filosofia", "Tratado da Paixões da Alma". Defendia a substancialidade do corpo, a existência da alma, o raciocínio livre e consciente do homem e a existência de Deus. René Descartes nasceu em 1596 em La Haye - não a cidade dos Países-Baixos, mas um povoado da TouraineEsta última chama Descartes para junto de si. Após muitas tergiversações, o filósofo, não antes de encarregar seu editor de imprimir, para antes do outono, seu Tratado das Paixões - embarca para Amsterdã e chega a Estocolmo em outubro de 1649. É ao surgir da aurora (5 da manhã!) que ele dá lições de filosofia cartesiana à sua real discípula, a princesa palatina Elisabeth. Descartes, que sofre atrozmente com o frio, logo se arrepende, ele que "nasceu nos jardins da Touraine", de ter vindo "viver no país dos ursos, entre rochedos e geleiras". Mas é demasiado tarde. Contrai uma pneumonia e se recusa a ingerir as drogas dos charlatões e a sofrer sangrias sistemáticas, morrendo a 9 de fevereiro de 1650.Como um católico num país protestante, ele foi enterrado num cemitério de crianças não batizadas, na Adolf Fredrikskyrkan, em Estocolmo. Em 1667, os restos de Descartes foram repatriados para a França e enterrados na Abadia de Sainte-Geneviève de Paris. Um memorial construído no século XVIII permanece na igreja sueca. Embora a Convenção, em 1792, tenha projetado a transferência do seu túmulo para o Panthéon, ao lado de outras grandes figuras da França, desde 1819, seu túmulo está na Igreja de Saint-Germain-des-Prés, em Paris.

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