BELADONA E MORTAL AS VEZES....

O nome vem do italiano, "bella donna", seu nome cientifico é "Atropa belladonna". Em seus frutos é encontrada a atropina, um alcalóide" muito toxico e empregado no tratamento de doenças nervosas, como sedativo. Pertencente ao gênero Atropa nativa da Europa, Norte de África e Ásia Ocidental, é encontrada em solos húmidos, principalmente à beira de rios, lagos e represas. Carolus Linnaeus, em 1700, denominou esta planta de Atropa belladonna, pois sabia que as mulheres utilizavam extratos de Atropa nos olhos para dilatar as pupilas de modo a ficarem mais belas, denominou-a de belladonna. A esse nome, juntou o de Atropa, baseando-se em Atropos que era, segundo a mitologia grega, a divindade responsável pela morte das pessoas, sendo uma das três parcas que controlavam o destino, uma seria responsável pelo nascimento, a outra pelo prolongamento da vida, e Atropos, seria o responsável pelo corte do fio da vida. A beladona é uma das plantas mais tóxicas encontradas no hemisfério ocidental. Todas as partes da planta contém alcalóides. As bagas possuem perigo maior devido serem atrativas, negras, brilhantes e terem sabor adocicado. A ingestão de quantidades superiores a cinco bagas pode ser mortal. Devido ao fato de seus frutos, quando ingeridos puros ou na forma de chás, provocarem efeitos alucinogenos, essa planta é utilizada como droga por algumas pessoas. Os sintomas de envenenamento de beladona são os mesmos que os da atropina, e incluem pupilas dilatadas, taquicardia, alucinação, visão borrada, garganta seca, constipação e retenção urinária. A pele pode secar completamente e os casos fatais mostram pulsos rápidos. Seu antídoto é a pilocarpina. Porém, ela relaxa os músculos lisos , reduz as dores das cólicas urinárias e da vesícula biliar, aliviam as crises de asma, antiasmático. São igualmente usados para reduzir os suores noturnos dos tuberculosos. O efeito da atropina, dilatação da pupila ocular é utilizado nos exames oftalmológicos.É usada também no tratamento externo das hemorróidas.