11 de agosto de 2011

"FADA VERDE"...


O nome cientifico dessa planta é "Artemisia absinthium", tem, também outras denominações como, acintro e losna. A forma mais correta dessa palavra é absintio, há uma solução alcoólica da essencia de absinto que constitui uma excelente bebida. Na mineralogia é o nome de uma pedra preciosa de cor negra com listras vermelhas. Ela foi criada e utilizada primeiramente como remédio pelo Dr. Pierre Ordinaire, médico francês que vivia em Couvet na Suíça por volta de 1792. O absinto foi especialmente popular na França, sobretudo pela ligação aos artistas parisienses de finais do século 19 e princípios do século 20, até a sua proibição em 1915, tendo ganho alguma popularidade com a sua legalização em vários países. É também conhecido popularmente de "fada verde", "La Fée Verte" em virtude de um suposto efeito alucinógeno. Charles Baudelaire, Paul Verlaine, Arthur Rimbaud, Van Gogh, Oscar Wilde, Henri de Toulouse-Lautrec e Aleister Crowley eram adeptos da fada verde. Mais do que uma bebida forte, o absinto é, vamos dizer assim, alucinógena. Seu princípio ativo é uma neurotoxina chamada de "Thujone". O ritual era o mesmo: Um pouco de água gelada era derramada sobre uma colher perfurada, onde se encontrava um torrão de açucar. A água derretia o açúcar e o levava para dentro do copo de absinto. Este era o passaporte para longas e coloridas viagens. Tempos depois o absinto foi proibido quase em todo mundo. Recentemente seu consumo foi novamente liberado aqui no Brasil, mas é preciso cuidado ao se deparar com uma garrafa do produto. Além de ser uma das bebidas com maior teor alcoólico, sua produção em larga escala parou há muito tempo, tendo o seu preparo voltado praticamente à esfera artesanal. Se você quer sentir como é o clima da "fada verde" sem se estrepar, beba o licor francês Pernoud, que possui praticamente o mesmo sabor. Alerta médico, o óleo essencial de absinto é extremamente tóxico e letal, não devendo ser consumido em nenhuma hipótese, nenhuma mesmo.


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