27 de julho de 2011

KILIMANJARO, O GIGANTE DA ÁFRICA






Antes do século 19, algumas raras crônicas, como a do geógrafo egípcio Ptolomeu, mencionaram a existência de uma montanha branca no coração da África. Em 1845, o geógrafo britânico William Cooley, certo da sua existência, afirma que a montanha mais conhecida da África oriental é recoberta de rochas vermelhas. Em maio de 1848, o missionário Joseph Rebmann explora a região Chagga e acaba por se aproximar da montanha: "Ali pelas 10 horas, vi alguma coisa branca no topo de uma montanha, e acreditei que se tratasse de nuvens, mas meu guia me disse que era o frio; então, reconheci com satisfação esta velha companheira dos europeus, que chamamos neve". Sua descoberta, divulgada em abril de 1849 no Church Missionary Intelligencer, é contestada em Londres. Foi somente em 1861 que uma expedição, dirigida pelo barão alemão Klaus von der Decken e pelo botânico inglês Richard Thornton, permitiu constatar que se tratava realmente de um pico com neves eternas. O Monte Kilimanjaro, "Oldoinyo Oibor", que significa montanha branca em Masai, ou "Kilima Njaro", montanha brilhante em kiswahili, localizado no norte da Tanzânia, junto à fronteira com o Quénia, é o ponto mais alto de África, com uma altitude de 5 891,8 metros no Pico Uhuru. Este antigo vulcão, com o topo coberto de neve, ergue-se no meio de uma planície de savana, oferecendo um espectáculo único. O Kilimanjaro é protegido por um parque designado Parque Nacional do Kilimanjaro, classificado pela UNESCO como Património da Humanidade.


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