14 de novembro de 2011

CHARLES "BIRD" PARKER: FEZ DO JAZZ, MÚSICA PARA OUVIR

Quando Charles Parker ainda era uma criança, sua família se mudou para Kansas City, Missouri, onde o jazz, blues e música gospel estavam florescendo. Seu primeiro contato com a música veio da escola, onde tocou saxofone barítono na banda da escola. Quando ele tinha 15 anos, ele mostrou um grande interesse em música e um amor para o saxofone alto. Logo, Parker estava tocando com bandas locais até 1935, quando deixou a escola para seguir uma carreira musical. De 1935 a 1939, Parker trabalhou em Kansas City, com vários locais de jazz e bandas de blues a partir do qual ele desenvolveu sua arte. Em 1939, Parker visitou Nova York pela primeira vez, e ele ficou por quase um ano trabalhando como músico profissional e, muitas vezes participando em "jam sessions". A atmosfera da cidade de Nova York fora muito influenciada pelo estilo musical de Parker. Em 1938, Parker entrou na banda do pianista Jay McShann, com quem excursionou em torno do sudoeste de Chicago e Nova York. Durante os quatro anos que Parker ficou com a banda de McShann, ele tem a oportunidade de realizar a solo em várias de suas gravações, como Hootie Blues, Sepian Bounce, e o hit de 1941, "Confessing the Blues". Em 1942, enquanto estava em turnê com McShann, Parker realizada em jam sessions na Monroe e Minton's Playhouse, no Harlem. Lá, ele chamou a atenção de artistas de jazz, como Dizzy Gillespie e Thelonious Monk. O ano de 1945 foi extremamente importante para Parker. Durante esse período, ele conduziu o seu próprio grupo em Nova York e trabalhou também com Gillespie em diversos ensembles. Em dezembro, Parker e Gillespie levaram sua música para Hollywood em uma turnê de seis semanas em várias boates. Parker continuou a fazer apresentações em Los Angeles até Junho de 1946, quando sofreu um colapso nervoso e foi internardo em um hospital. Após sua liliberação, em janeiro de 1947, Parker voltou a Nova York e formou um quinteto tocando algumas das suas músicas mais famosas. De 1947 a 1951, Parker trabalhou em várias casas noturnas, estúdios de rádio e outros locais realizando apresentação solo ou com o acompanhamento de outros músicos. Durante este período, ele visitou a Europa, onde foi saudado por fãs dedicados e fez inúmeras gravações. Dia 5 de março de 1955, foi último compromisso público de Charles Parker, fez uma apresentação no Birdland, uma casa noturna em Nova York, que foi nomeado em sua honra. Ele morreu uma semana depois, no apartamento de um amigo. Charles "Yardbird" Parker foi um saxofonista fantástico que ganhou amplo reconhecimento por sua brilhante solos e improvisações inovadoras. Com absoluto domínio técnico do seu instrumento, ele foi, sem dúvida, um dos músicos mais influentes e talentosos da história do jazz. Em 1988 foi produzido o filme "Bird", contando a sua história, dirigido por Clint Eastwood. O filme foi premiado no Festival de Cannes nesse ano na categoria de melhor ator, ganhando Forest Whitaker, além de receber um prêmio técnico pela qualidade de sua trilha sonora. No ano seguinte, Clint Eastwood recebeu o Globo de Ouro de 1989 na categoria de melhor diretor e também nesse ano o filme "Bird" ganhou o Oscar de melhor som.





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