Nascida no ano de 1868 em Oglassa, Darfur, Sudão de uma família sudanesa rica ela foi seqüestrada por mercadores árabes de escravos com 9 anos e após torturada foi dado o nome de Bakhita que significa a "afortunada" pelos mercadores e vendida no mercado de El Obeid em Khartoun. Finalmente comprada em 1883 por Callisto Legnani, cônsul italiano que planejava liberta-la. Ela acompanhou Legnani à Itália em 1885 e trabalhou para a família de Augusto Michieli como babáe ama-seca. Bem tratada pelo povo italianos e passou a amar a Itália com sua pátria. Convertida já adulta, ela entrou para a Igreja em janeiro de 1890 e tomou o nome de Josephina como um símbolo de sua nova vida. Passou à Congregação das Filhas da Caridade de Santa Madalena de Canossa, Canossianas de Veneza, onde recebeu os primeiros sacramentos do catecumenato, em janeiro de 1890, foi batizada com o nome de Josephina e em dezembro de 1896 tomou o habito e ingressou na ordem das Irmãs Canossianas, com o nome religioso de Irmã Josefina. Josefina Bakhita se destacou pela piedade e amor a Cristo e à Eucaristia, também pelo serviço social pelos demais pobres e desamparados, o que fez com que ficasse conhecida como: "La Madre Moretta", "Madre Morena". Faleceu no convento canosiano de Schio, em 1947, com a idade de 78 anos. Foi beatificada em 1992 e canonizada em Roma, pelo Papa João Paulo II, em outubro de 2000. Santa Josefina Bakhita nos ensina uma lição importante, a humildade e simplicidade são uns dos pilares para o sustento de um espirito puro, juntamente com a fé e o desapego as coisas materiais.
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