A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos é uma confraria de culto afro-brasileiro, congregados em torno da devoção a Nossa Senhora do Rosário. A devoção a Ela tem sua origem entre os dominicanos, por volta de 1200. São Domingos de Gusmão, inspirado pela Virgem Maria, deu ao rosário sua forma atual. Isto pode ser comprovado em episódios revelados em sua iconografia. A primeira irmandade do rosário foi instituída por eles em Colônia, na Alemanha. Logo a devoção se propagou, sendo levada também por missionários portugueses ao Congo. A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário chegou ao Brasil no século 16. Em Santos, a igreja matriz já tem como padroeira Nossa Senhora do Rosário. No século 17, esta mesma imagem de Nossa Senhora é a padroeira principal de Itu, Parnaíba e Sorocaba. A partir do fim do período colonial, as irmandades do Rosário passam a ser constituidas pelos "homens pretos".
No Brasil, ela foi adotada por senhores e escravos, sendo que no caso dos negros, ela tinha o objetivo de aliviar-lhes os sofrimentos infligidos pelos brancos. Os escravos recolhiam as sementes de um capim, cujas contas são grossas, denominadas "lágrimas de Nossa Senhora", e montavam terços para rezar.
No Brasil, ela foi adotada por senhores e escravos, sendo que no caso dos negros, ela tinha o objetivo de aliviar-lhes os sofrimentos infligidos pelos brancos. Os escravos recolhiam as sementes de um capim, cujas contas são grossas, denominadas "lágrimas de Nossa Senhora", e montavam terços para rezar.
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