29 de julho de 2011

SÉRGIO VIEIRA DE MELLO, O ARAUTO DA PAZ

Foi o primeiro brasileiro a atingir o alto escalão da ONU. Sérgio Vieira de Mello dizia: "Um ser humano tem o direito de viver com dignidade, igualdade e segurança. Não pode haver segurança sem uma paz verdadeira, e a paz precisa ser construída sobre a base firme dos direitos humanos" "A manutenção da paz e da segurança está indissociavelmente ligada à igualdade dos direitos entre homens e mulheres". O ex secretário-geral da ONU, de 1997 a 2007, Kofi Annan, afirmava que Sérgio Vieira de Mello era "a pessoa certa para resolver qualquer problema". Ele era funcionário da ONU desde 1969, mesmo ano em que seu pai deixara a diplomacia. Passou a maior parte de sua vida trabalhando no Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, UNHCR, ou ACNUR, em português, servindo em missões humanitárias e de manutenção da paz: em Bangladesh, durante sua independência, em 1971; no Sudão e no Chipre, após a invasão turca de 1974. Por três anos foi responsável pelas operações do UNHCR em Moçambique, durante a guerra civil que se seguiu à independência do país, em 1975, e depois, no Peru. Filho do embaixador Arnaldo Vieira de Mello, posteriormente aposentado compulsoriamente pelo regime militar em 1969, e de Gilda dos Santos, Sérgio Vieira de Mello acompanhou o seu pai em várias missões pelo mundo. Depois de cursar o colegial no Colégio Franco-Brasileiro do Rio de Janeiro, estudou na Universidade de Paris, Sorbonne, onde obteve a sua licenciatura e o mestrado para o ensino em Filosofia em 1969 e 1970, respectivamente. Durante os 4 anos que se seguiram, Vieira de Mello, prosseguiu os seus estudos de filosofia na Universidade de Paris I , Panthéon-Sorbonne, ao fim dos quais obteve um doutoramento do terceiro ciclo e, em 1985 o doutorado de Estado em Letras e Ciências Humanas, sustentando a tese "Civitas Maxima". Em 1981 foi nomeado conselheiro político sênior das forças da ONU no Líbano. Em 1982, ao lado das forças de paz, a invasão do país por Israel, em desacordo com resoluções da ONU, foi uma amarga decepção. Depois disso, desempenhou diversas funções importantes, no UNHCR, de 1983 a 1991. Foi chefe do Departamento Regional para Ásia e Oceania e diretor da Divisão de Relações Externas. Entre 1991 e 1996, foi enviado especial do Alto Comissário ao Camboja, como diretor do repatriamento da Autoridade da ONU de Transição no Camboja, U.N. Transitional Authority in Cambodia, UNTAC, tendo sido o primeiro e único representante da ONU a manter conversações com o Khmer Vermelho. Foi diretor da United Nations Protection Force , UNPROFOR, a primeira força de paz na Croácia e na Bósnia e Herzegovina, durante as guerras da Iugoslávia. Foi também coordenador humanitário da ONU na região dos Grandes Lagos Africanos. Em 1996 foi nomeado assistente do Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, antes de ser enviado para Nova Iorque, em janeiro de 1998, como Secretário-geral-adjunto para Assuntos Humanitários das Nações Unidas. Para muitos, o diplomata brasileiro era a personificação do que a ONU poderia e deveria ser: com uma disposição fora do comum para ir ao campo de ação, corajoso, carismático, flexível, pragmático e muito eficiente na negociação com governos corruptos e ditadores sanguinários, em busca da paz. Como negociador, atuou em alguns dos principais conflitos mundiais: Bangladesh, Camboja, Líbano, Bósnia e Herzegovina, Kosovo, Ruanda e Timor-Leste, entre 1999 e 2002, quando se mostraria inflexível nas denúncias dos crimes indonésios. E por fim, no Iraque, onde foi morto em 19 de agosto de 2003 durante o ataque suicida ao Hotel Canal, com a explosão provocada por um caminhão-bomba. O Hotel Canal era usado como sede da ONU em Bagdá há mais de uma década. Sergio Vieira de Melo era cidadão do mundo, um arauto da paz. Alguns meses após o atentado, a ONU realizou uma homenagem póstuma, entregando o Prêmio de Direitos Humanos das Nações Unidas àquele que foi um dos mais importantes diplomatas do Brasil e da Instituição.

YTZHAK RABIN, SOLDADO DA PAZ?

Judeu, filho de pai nascido nos Estados Unidos e mãe nascida na Rússia, ambos imigrados para a então Palestina, Yitzhak Rabin nasceu em Jerusalém mas quando tinha um ano de idade a sua família mudou-se para Tel-Aviv, onde cresceu e frequentou a escola. Em 1941, já formado pela Escola de Agricultura Kadoorie, ingressa na Haganá, uma organização paramilitar judaica, e dentro desta no seu corpo de elite, o Palmach, onde foi oficial de operações. Durante a Guerra de Independência entre 194 e 1949, comandou a brigada Harel que conquistou a parte Ocidental de Jerusalém. Com o cessar fogo de 1949, foi membro da delegação israelita nas negociações de paz com o Egipto.Entre 1964 e 1968 exerceu as funções de Chefe do Estado-Maior do Exército israelita, tendo sido um dos responsáveis pela vitória de Israel na guerra de 1967, que o opôs o país aos seus vizinhos árabes. Após se aposentar das forças de defesa de Israel, tornou-se embaixador nos Estados Unidos entre os anos de 1968 e 1973. Nesse ano regressa a Israel, onde é eleito deputado no Knesset, Parlamento Israelense, pelo Partido Trabalhista. Foi Ministro do Trabalho no governo de Golda Meir. Com a queda do governo de Meir, em 1974, Rabin é eleito primeiro-ministro, mas demite-se em 1977. Entre 1985 e 1990 é membro dos governos de unidade nacional, onde desempenhou as funções de Ministro da Defesa, tendo implementado a retirada das forças israelitas do sul do Líbano. Apanhado desprevenido pela Intifada de dezembro de 1987, tenta, sem sucesso, reprimir o levantamento dos palestinos ordenando que os soldados quebrem os ossos dos manifestantes. Na ocasião, recebeu o pejorativo apelido de "quebra-ossos". Em 1992 foi eleito líder do Partido Trabalhista, que conduz à vitória nas eleições legislativas de julho desse ano, tornando-se primeiro-ministro pela segunda vez. Desempenhou um importante papel nos acordo de paz de Oslo, que criaram uma Autoridade Nacional Palestiniana com algumas funções de controle sobre a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Em Outubro de 1994 assinou o tratado de paz com a Jordânia. Foi ganhador com o Nobel da Paz em 1994 pelos seus esforços a favor da paz no Oriente Médio, honra que partilhou com o seu Ministro dos Negócios Estrangeiros, Shimon Peres, e com o então líder da OLP, Yasser Arafat. No dia 4 de Novembro de 1995 foi assassinado pelo estudante judeu ortodoxo Yigal Amir, militante de extrema-direita que se opunha às negociações com os palestinos, quando participava num comício pela paz na Praça dos Reis, hoje Praça Yitzhak Rabin em Tel Aviv.

27 de julho de 2011

KILIMANJARO, O GIGANTE DA ÁFRICA






Antes do século 19, algumas raras crônicas, como a do geógrafo egípcio Ptolomeu, mencionaram a existência de uma montanha branca no coração da África. Em 1845, o geógrafo britânico William Cooley, certo da sua existência, afirma que a montanha mais conhecida da África oriental é recoberta de rochas vermelhas. Em maio de 1848, o missionário Joseph Rebmann explora a região Chagga e acaba por se aproximar da montanha: "Ali pelas 10 horas, vi alguma coisa branca no topo de uma montanha, e acreditei que se tratasse de nuvens, mas meu guia me disse que era o frio; então, reconheci com satisfação esta velha companheira dos europeus, que chamamos neve". Sua descoberta, divulgada em abril de 1849 no Church Missionary Intelligencer, é contestada em Londres. Foi somente em 1861 que uma expedição, dirigida pelo barão alemão Klaus von der Decken e pelo botânico inglês Richard Thornton, permitiu constatar que se tratava realmente de um pico com neves eternas. O Monte Kilimanjaro, "Oldoinyo Oibor", que significa montanha branca em Masai, ou "Kilima Njaro", montanha brilhante em kiswahili, localizado no norte da Tanzânia, junto à fronteira com o Quénia, é o ponto mais alto de África, com uma altitude de 5 891,8 metros no Pico Uhuru. Este antigo vulcão, com o topo coberto de neve, ergue-se no meio de uma planície de savana, oferecendo um espectáculo único. O Kilimanjaro é protegido por um parque designado Parque Nacional do Kilimanjaro, classificado pela UNESCO como Património da Humanidade.


25 de julho de 2011

GUARDIÃ DAS PIRÂMIDES DE GIZÉ






Estátua erigida junto as pirâmides do Egito, é considerada a mais antigo monumento do mundo. A grande esfinge de Gizé é uma enorme estátua composta do corpo de um leão e uma cabeça humana, situada no norte do Egito no planalto de Gizé na margem oeste do rio Nilo, nas cercanias da atual metrópole do Cairo. A grande esfinge é uma das maiores estátuas lavradas numa única pedra em todo o planeta e foi construída pelo antigos egípcios no terceiro milênio A.C.. Porém, existe um grupo de pesquisadores que afirma que a esfinge seria muito mais antiga, datando de, no mínimo, 10.000 A.C. , baseando-se na análise do calcário e sinais de erosão provocados por água. mas sua idade exata, bem como os pormenores de sua história, são desconhecidos, sua simplicidade é notável, com traços rústicos e sem ornamentação, mede 73 metros de comprimento; 20 metros de altura e ocupa uma extensão em largura máxima de 4 metros. O que impressiona é seu aspecto pela severidade da sua feição e pelos sulcos que os milênios abriram em sua face, dando ao espectador a contemplação da presença de gerações, histórias e da infindável perspectiva dos séculos. A esfinge de Gizé é conhecida pelos povos árabes como "pai do terror". Não se sabe o paradeiro do nariz da estátua, de um metro de largura. Segundo lendas, o nariz teria sido arrancado por balas de canhão da artilharia de Napoleão Bonaparte ou também por tropas britânicas, até mesmo pelos mamelucos. Todavia, desenhos da esfinge feitos por Frederick Lewis Norden em 1737 e publicados em 1755 já ilustram a estátua sem o nariz. O historiador egípcio al-Maqrizi, do século XV, atribui o vandalismo a Muhammad Sa'im al-Dahr, um fanático "sufi" que, em 1378, após observar que camponeses deixavam oferendas à esfinge na esperança de aumentar suas colheitas, teria destruído a parte mais frágil da estátua. Detalhe, em conjunto com as pirâmides, na tranquilidade estática do deserto, produz a seus visitantes, a sensação de paz e "eternidade".

SCHOPENHAUER, "O CAVALEIRO SOLITÁRIO"

O filósofo Arthur Schopenhauer estava destinado a seguir a profissão de seu pai. Por isso, a família nunca se preocupou muito com sua educação intelectual e, quando contava apenas doze anos de idade, em 1800, induziu-o a empreender uma série de viagens importantes para um futuro comerciante. Schopenhauer percorreu a Alemanha, a França, a Inglaterra, a Holanda, a Suíça, a Silésia e a Áustria. Mas seu interesse não foi despertado por aquilo que seu pai mais desejava: o que fez de mais importante, durante essas viagens, foi redigir uma série de considerações melancólicas e pessimistas sobre a miséria da condição humana. Viajou por diversos países da Europa com a finalidade de aprimorar seus conhecimentos. Após o falecimento de seu pai, provavelmente por suicídio, Arthur iniciou seus estudos humanísticos. Em 1807 matriculou-se no Liceu Weimar. Em 1809 cursou a faculdade de medicina de Gottigen, tendo como professor Schulze, que o aconselhou o estudo de Platão e Kant. Em 1811, na Universidade de Berlim, assistiu cursos ministrados por Schleiermacher e Fichte. Doutrinou-se pela Universidade de Berlim com tese intitulada "Quádrupla raiz do princípio da razão suficiente". Foi amigo de Goethe, que lhe sugeriu elaborar uma teoria anti-newtoniana. Este estudo possibilitou que, em 1816, realizasse um trabalho intitulado: "Sobre a Visão e as Cores". Suas idéias exerceram forte influência sobre a cultura posterior à dele, o que percebe-se nas obras de Horkheimer, Wittgenstein e escritores como Tolstói, Zola, Anatole France, Kafka e Thomas Mann. Suas principais publicações foram: "O Mundo como vontade e representação"; "Sobre a Quádrupla Raiz do Princípio da Razão Suficiente"; "Sobre a visão e as cores"; "Sobre a vontade da natureza"; "Os dois princípios Fundamentais da ética"; "Parerga e paralipomena"; "Do livre arbítrio". A filosofia de Schopenhauer influenciou marcadamente vários pensadores, entre os quais destacam-se: Nietzsche, Hartmann, Simmel, Thomas Mann, Bergson, Freud e Augusto dos Anjos. Com Schopenhauer, pela primeira vez na história da filosofia, a música ocupa o primeiro lugar entre todas as artes. Liberta de toda referência específica aos diversos objetos da vontade, a música poderia exprimir a "vontade" em sua essência geral e indiferenciada, constituindo um meio capaz de propor a libertação do homem, em face dos diferentes aspectos assumidos pela própria vontade. Os últimos anos da vida de Schopenhauer proporcionaram-lhe um reconhecimento que ele sempre buscou. Artigos críticos surgiram em grande quantidade nos principais periódicos da época. A Universidade de Breslau dedicou cursos à análise de sua obra e a Academia Real de Ciências de Berlim propôs-lhe o título de membro, em 1858, que ele recusou. Dois anos depois, em setembro de 1860, Arthur Schopenhauer, que Nietzsche chamaria de "o cavaleiro solitário", faleceu, vítima de pneumonia. Contava, então, 72 anos de idade. Arthur Schopenhauer dizia: "Quando a felicidade se apresenta devemos abrir-lhe todas as portas porque jamais foi considerada inoportuna".

23 de julho de 2011

REVOLUÇÃO CULTURAL CHINESA: OS PRIMÓRDIOS DA CHINA, A POTÊNCIA ECONÔMICA




A idéia essencial da Revolução Cultural era manter o fervor revolucionário e um estado constante de luta e superação, sem os quais, acreditava o Grande Timoneiro, apelido de Mao Tse Tung, a revolução comunista estaria fadada ao fracasso. Um dos antecessores, embora em sentido quase oposto da Revolução Cultural foi o chamado Desabrochar de Cem Flores, "Que desabrochem cem flores, cem escolas de pensamento"..., na década anterior. Foi consequência indireta do programa conhecido como Grande Salto Adiante, lançado em 1958. O Grande Salto tinha por objetivos estruturar a produção agrária em sistema cooperativo e organizar a produção industrial, além de outros objetivos específicos como o aumento da produção de minerais através de milhões de pequenas unidades produtoras, os fornos caseiros. A Grande Revolução Cultural Proletária, conhecida como Revolução Cultural Chinesa foi uma profunda campanha político-ideológica levada a cabo a partir de 1966 na República Popular da China, pelo então líder do Partido Comunista Chinês, Mao Tsé Tung, cujo objetivo era neutralizar a crescente oposição que lhe faziam alguns setores menos radicais do partido, em decorrência do fracasso do plano econômico 'Grande salto adiante" entre 1958 e1960, cujos efeitos acarretaram a morte de milhões de pessoas devido à fome generalizada. A campanha foi acompanhada por vários episódios de violência, principalmente instigada pela Guarda Vermelha, grupos de jovens, quase adolescentes, oriundos dos mais diversos setores, militares, camponeses, estudantes, elementos do partido, governo que, organizados nos chamados comitês revolucionários, atacavam todos aqueles suspeitos de deslealdade política ao regime e à figura e ao pensamento de Mao, a fim de consolidar ou restabelecer o poder do líder onde fosse necessário.Com a morte de Mao, em 1976, o sistema repressor da Revolução perdeu seu grande sustentáculo político. Logo em seguida, Deng Xiaoping, que anteriormente foi alvo das Guardas Vermelhas, assumiu o país. Com sua chegada, foram tomadas as primeiras reformas econômicas que, posteriormente, promoveriam a abertura da economia chinesa.

MAÇONARIA, POUCO SE SABE SABE SOBRE ESSA SOCIEDADE?

Sociedade secreta difundida em todo mundo que adota o p princípio da fraternidade e da flantropia entre seus membros, chamado, maçons livres. A sociedade é inspirada nas corporações medievais dos maçons, "pedreiros" e surgiu em Londres em 1717 para incentivar a ajuda mútua e o sentido de fraternidade. Os membros das diversas "lojas" da ordem maçônica são pricipalmente profissionais liberais. Mulheres não são admitidas como membros. A pratica maçônica é conhecida principalmente pelos rituais de iniciação, que incluem juramentos de fidelidade e fazem largo uso do simbolismo. Por exemplo, a lei moral, a fraternidade e a retidão são simbolizados pelo livro sagrado, pelo compasso e pelo quadrado. Os maçons se reconhem mutuamente nas situações da vida diária através de sinais secretos, senhas e cumprimentos especiais. A maçonaria como já foi dito é uma sociedade fraternal e que admite todo homem livre e de bons costumes, sem distinção de raça, religião ideário político ou posição social. Suas únicas exigências são que o candidato possua um espírito filantrópico e o firme propósito de tratar sempre de ir em busca da perfeição. A Igreja Católica historicamente já se opôs radicalmente à maçonaria, devido aos princípios supostamente anticristãos, libertários e humanistas maçônicos. O primeiro documento católico que condenava a maçonaria data de 28 de abril de 1738. Trata-se da bula do Papa Clemente XII, denominada "In Eminenti Apostolatus Specula". Após essa primeira condenação, surgiram mais de 20 outras, sendo que o papa Leão XIII foi um dos mais ferrenhos opositores dessa sociedade secreta e sua última condenação data de 1902, na encíclica "Annum Ingressi", endereçada a todos os bispos do mundo em que alarmava da necessidade urgente de combater a maçonaria, opondo radicalmente esta sociedade secreta ao catolicismo. Na Maçonaria regular é exigida para que seus membros profetize uma religião ou apenas crêem em um ser supremo, chamado pelos maçons de Grande Arquiteto do Universo, título dado a Deus. Que está para além de qualquer credo religioso, respeitando toda a sua pluraridade. A crença num ser supremo é ponto indiscutível nos landmarks, para que se possa ser iniciado na maçonaria, uma realidade filosófica mas não um ponto doutrinal.

VALE DA MORTE


A temperatura média é de 30º a 45º C de dia e durante a noite o frio chega a 5º C. A paisagem do Vale da Morte é composta por numerosos ecossistemas e destinos interessantes, incluindo as salinas e planícies alcalinas que se estendem por quilômetros, extensas regiões de dunas de areia, gargantas antigas, penhascos rochosos e montanhas multicoloridas, além de locais históricos. Embora a precipitação média anual seja inferior a 5 centímetros, as tempestades do Pacífico geralmente aparecem, causando inundações-relâmpago que arrastam consigo estradas, trilhos e campos. Na maior parte do ano, o Vale da Morte é um paraíso ensolarado, onde se pode desfrutar de grande quietude e tranqüilidade. No inverno, torna-se o ninho de muitos "pássaros da neve" que estacionam ali e permanecem por semanas, às vezes até meses. Por conta de seu clima e geografia exclusivos, o Vale é uma área diferente das outras, assim como a região do Mar Morto em Israel que está abaixo do nível do mar. O Vale da Morte é um lugar onde a presença de vida é escassa, e a superfície original da terra pode ser vista naturalmente, em suas formas puras e elementares. Linhas, formas e cores regem o lugar e não seres humanos, feras ou natureza. O Vale da Morte, "Death Valley", é uma depressão árida localizada ao norte do Deserto de Mojave, nos Estados Unidos, na Califórnia. Estende-se por aproximadamente 225 km, ao longo da fronteira da Califórnia com o estado de Nevada, a aproximadamente 160 km oeste de Las Vegas. O Vale da Morte é famoso por seu clima extremamente quente. Seu ponto mais baixo está localizado a 86 metros abaixo do nível do mar. O Vale da Morte consiste em um deserto orográfico formado devido a sua localização. Por estar situado a sotavento das montanhas “Sierra Nevada”, observa-se a existência de uma zona de sombra de chuva sobre esse vale, o que explica os baixos totais pluviométricos do local. A temperatura mais alta das Américas, e a segunda mais alta já registrada no planeta, foi registrada no Vale da Morte em 10 de julho de 1913. A temperatura máxima foi de 56,6°C. É o ponto mais baixo dos Estados Unidos. No Vale da Morte está localizada a maior fonte de boratos do mundo, em uma mina a céu aberto. Também é o local da ocorrência de um curioso fenômeno natural de rochas deslizantes.

22 de julho de 2011

ADA ROGATO: A DAMA DO CÉU DAS AMERICAS

Esta paulistana, nascida em 22 de dezembro de 1910. A façanha mais importante de Ada Rogato foi o vôo solitário, fazendo o circuito das três Américas, realizado em 5 de abril de 1951, com um pequeno avião Cesna 90 HP, que não possuia nem rádio e nem instrumento para vôo cego. Percorreu 21 repúblicas e sete possessões, sobrevoando pela terceira vez a Cordilheira dos Andes, a 5 mil metros de altura, entre Mendoza e Santiago. Foi a primeira aviadora a fazer esse percurso em vôo solitário. Realizou outros feitos anteriores, em 1950 pilotando o "Brasileirinho", um avião paulistinha de 65 HP, visitou 4 repúblicas sul amreicanas, realizando dois saltos de paraquedasna Argentina, três no Uruguai, dois no Chile e seis no Paraguai. A primeira a atingir o aeroporto de La Paz, na Bolívia, o mais alto do mundo até então em1952, com um avião de apenas 90 HP, feito inédito na história da aviação boliviana. Ao regressar ao Brasil, recebeu como prêmio do então ministro da Aeronáutica, brigadeiro Trompowski, um avião Cesna de 90 HP, que foi batizado com o nome de "Brasil", bem como a condecoração da "Comenda Nacional do Mérito Aeronáutico, sendo a primeira aviadora do Brasil a receber esta distinção, também no grau de Cavaleiro, recebeu na Bolívia a Condor dos Andes; no Chile, foi condecorada com a Bernardo O’Higgins no grau de Oficial e na Colômbia com as Asas da Força Aérea Colombiana, primeira entregue no país a uma aviadora. Em 1954, recebeu da Federação Aeronáutica Internacional, sediada na França, o diploma Paul Tissandier por seus méritos na aviação. Ada Rogato foi campeã brasileira de paraquedismo, com 105 saltos e cerca de 5 mil horas de vôo, pilotou 28 diferentes tipos de aviões.

20 de julho de 2011

PALÁCIO DO PLANALTO

A construção do Palácio do Planalto, começou em 10 de julho de 1958 e obedeceu a projeto arquitetônico elaborado por Oscar Niemeyer em 1956. A obra foi concluída a tempo de tornar o Palácio o centro das festividades da inauguração de Brasília, em 21 de abril de 1960. Até então a residência de vistoria do presidente funcionava em uma construção provisória de madeira conhecida popularmente como Palácio do Catetinho, inaugurada em 31 de outubro de 1956, nos arredores de Brasília. Palácio do Planalto é o nome oficial do Palácio dos Despachos da Presidência da República Federativa do Brasil. É o local onde está localizado o Gabinete Presidencial do Brasil. O prédio também abriga a Casa Civil, a Secretaria-Geral e o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. É a sede do Poder Executivo do Governo Federal brasileiro. O edifício está localizado na Praça dos Três Poderes em Brasília, tendo sido projetado por Oscar Niemeyer. O Palácio do Planalto faz parte do projeto do Plano Piloto da cidade e foi um dos primeiros edifícios construídos na capital. Os jardins são de autoria do paisagista Roberto Burle Marx. Em 1991, foi construído um espelho d’água, em frente e na lateral direita do prédio com uma área aproximada de 1635 metros quadrados, comportando 1.900 metros cúbicos de água, com profundidade de um metro e dez e uma largura que varia entre cinco a vinte metros. Enfeitam o espelho d’água várias carpas coloridas de origem japonesa.O Palácio consta de quatro pavimentos, com uma área de 36 mil metros quadrados e quatro anexos. No primeiro pavimento, serviços de recepção e portaria e comitê de imprensa. No segundo pavimento estão os salões Leste, Nobre, Oeste, sala de reuniões e secretaria de imprensa e divulgação. No terceiro pavimento se encontram: o Gabinete Presidencial e dos seus assessores mais diretos.

PALÁCIO DO ITAMARATY

O Palácio do Itamaraty é o edifício sede do Ministério das Relações Exteriores. Inicialmente, o nome do prédio era "Palácio dos Arcos", porém Itamaraty foi consagrado, por ser o nome da sede desse Ministério no Rio de Janeiro, antes da tranferência da capital para Brasília. É comum ainda se utilizar Itamaraty para designar o próprio Ministério, além do seu edifício-sede. O MRE é o órgão responsável pela organização, administração e execução da diplomacia e da política externa brasileira, tanto em território nacional, através das embaixadas estrangeiras quanto no exterior, através das embaixadas brasileiras. Palácio dos Arcos foi o primeiro nome dado ao edifício, devido aos arcos da fachada. No entanto a tradição do nome Itamaraty foi mais forte e o Palácio seguiu chamando-se Palácio Itamaraty. Em seu interior, possui painéis de artistas como Athos Bulcão, Rubem Valentim, Sérgio Camargo, Maria Martins e afresco de Alfredo Volpi. O paisagismo interno e externo é de Roberto Burle Marx. Em frente ao Palácio do Itamaraty, sobre o espelho d'água, encontra-se a escultura Meteoro, desenhada por Bruno Giorgi. A pedra fundamental do Palácio foi lançada em 12 de setembro de 1960, no entanto este só foi efetivamente concluído e inaugurado em 1970, devido às dificuldades técnicas para atender às inovações do projeto.


PALÁCIO DA ALVORADA

Projetado por Oscar Niemeyer, o Alvorada tornou-se um dos ícones da arquitetura moderna brasileira e de sua peculiaridade em relação ao movimento moderno europeu. Também foi símbolo do progresso cultural e técnico do Brasil durante a década de 1950, momento em que o país vivia uma profusão cultural singular, caracterizado entre outras coisas pela bossa nova, pela arquitetura moderna e pela arte concreta. O Palácio da Alvorada é uma construção em três pavimentos revestidas de mármore e vedada por cortinas de vidro, cuja estrutura é constituída externamente por pilares brancos. Há um espelho d'água, com "As banhistas", obra de Alfredo Ceschiatti, que reflete a imagem do edifício. O Palácio da Alvorada é um edifício localizado em Brasília. É designado como a residência oficial do Presidente da República Federativa do Brasil. Situa-se às margens do Lago Paranoá, tendo sido o primeiro edifício inaugurado na Capital Federal, em 30 de junho de 1958.

19 de julho de 2011

"O ESTADO SOU EU"

Nascido em 1638 em Saint Germain-en-Laye, Yvelines, tendo como seus pais Luís XIII e Ana de Áustria, após vinte e três anos de matrimónio. Por isso alguns historiadores acreditam que ele não era filho biológico de Luís XIII. Foi batizado Louis-Dieudonné, "Luís, o presente de Deus" e recebeu além do tradicional título de Delfim o de Premier Fils de France "Primogênito da França". Com a morte de seu pai em 1693, sua mãe tornou-se regente e o cardeal Mazarino, primeiro ministro. Luis sobreviveu ao Fronde, revolta popular contra o absolutismo entre 1648 e 1652, durante sua menor idade e foi proclamado maior em 1651. Casou-se com a infanta Maria Teresa D'Austria, filha de Felipe IV, da Espanha em 1660. Assumiu o governo com a morte do cardela Mazarino e iniciou um longo período de governo individual e autoritário.No seu governo reorganizou o exército dando ao país o maior poderio militar da Europa. Suas ações militares no exterior iniciaram-se com a invasão dos Países Baixos espanhóis, que considerava pertencerem à esposa por direito de herança em 1667. O êxito alcançado nessa guerra permitiu-lhe ditar as condições de paz à coalizão de Espanha e Áustria. Travou guerras contra a Espanha entre 1701 à 1714, Holanda de 1688 à 1697, Áustria de 1672 à 1678 e Luxemburgo. Sua oposição aos protestantes, no entanto, ocasionou a aliança posterior entre Inglaterra, Países Baixos e Áustria contra a França. Luis XIV ordenou a construção do complexo conhecido como "hôtel des invalides", Palácio dos Inválidos, para servir de moradia a militares que o serviram lealmente em combate, mas que foram dispensados por motivo de ferimento de guerra ou idade avançada e que até então tinham como alternativas apenas a mendicância e o banditismo e o luxuoso Palácio de Versalhes, o histórico local onde foi ratificado famoso Tratado de Versailles em 1919, perto de Paris. No seu reinado foi construído o Canal Midi, que uniu o Mediterrâneo e o Atlântico e foi muito importante para o desenvolvimento econômico da França e da Europa, sendo considerado fundamental para a Revolução Industrial. O Canal tem 240 km e foi projetado por Pierre Paul Riquet, sendo inaugurado em 1681. Sempre manifestou seu desejo de governar sozinho. A ele se atribui a frase "L'État c'est moi", "O Estado sou eu". Fundou a Academia de Ciências de Paris, cujos membros eram pagos para produzir ciências tecnológicas e científicas que tivessem aplicação na área militar, principalmente, para geração de inovações. Luís XIV morreu em setembro de 1715 de gangrena, poucos dias antes de seu aniversário de 70 anos e com 72 anos e 100 dias de reinado é o mais longo reinado e governo do mundo ocidental.

PRECURSOR DO ROCK HUMOR BRASILEIRO

Um dos grandes nomes do rock-humor brasileiro e precursor da atitude punk, o grupo paulistano Joelho de Porco foi formado em 1972 por Tico Terpins, Walter Baillot, Próspero Albanese, Conrado Assis e Rodolfo Ayres Braga. Em 1973, com o vocalista e ator Ricardo Petraglia, gravou o compacto simples “Se você vai de xaxado, eu vou de rock and roll, Fly America”, produzido pelo ex-Mutantes Arnaldo Baptista. Dois anos depois, o Joelho lançou seu primeiro LP, “São Paulo 1554/Hoje”, um dos mais elogiados discos do pop da época, misturando rock pesado e referências tropicalistas em faixas como “Boeing 723897” e “Mardito fiapo de manga”. Em 1976, entrou o vocalista argentino Billy Bond, com quem a banda partiria para uma linha mais agressiva, próxima do punk rock que explodia naquela mesma época na Inglaterra. Em 1977, o Joelho gravou LP homônimo e, pouco tempo depois, encerrou suas atividades. Tico Terpins partiu para o mercado dos jingles publicitários, montando o estúdio Audio Patrulha. Com Próspero e o cantor e compositor Zé Rodrix, ex-Sá, Rodrix e Guarabira, ele logo remontou o Joelho, que voltou ao disco em 1983 com o LP duplo “Saqueando a cidade”, das músicas “Vigilante rodoviário”, “Vai fundo” e “Funicoli, funicolá”, versão roqueira da tradicional canção italiana. Com o vocalista e fotógrafo David Drew Zingg, a banda ganhou o prêmio de melhor letra do Festival dos Festivais da TV Globo em1985 por “A última Voz do Brasil”. Em 1988, o Joelho de Porco lançou o LP “18 Anos Sem Sucesso”, com repertório do pop americano pré-rock.

18 de julho de 2011

O MASSACRE DE SABRA E SHATILA

O massacre de Sabra e Shatila que ano que vem completará 30 anos, aconteceu na noite de 16 para 17 de Setembro de 1982, milícias cristãs falangistas entraram em dois campos de refugiados palestinos de Sabra e Shatila que estavam sob o controlo das tropas israelitas ocupantes do Líbano e massacraram milhares de pessoas, na sua maior parte à faca. Nesta altura o exercito sionista havia invadido o Líbano e o ministro da Defesa era Ariel Sharon.O massacre ocorreu em uma área diretamente controlada pelo exército israelense. A Corte Suprema de Israel considerou o Ministro da Defesa do país, Ariel Sharon, pessoalmente responsável pelo massacre, por ter falhado na proteção aos refugiados. O número de vítimas não é bem conhecido e, conforme a fonte, a estimativa pode variar de algumas centenas a 3.500 pessoas. Sharon, quando candidato a primeiro-ministro de Israel, lamentou as mortes e negou qualquer responsabilidade. A repercussão do massacre, entretanto, fez com que fosse demitido do cargo de Ministro da Defesa, na época. Condenação das Nações Unidas. Em 16 de dezembro de 1982, a Assembleia-Geral das Nações Unidas condenou o massacre declarando-o um ato de genocídio. A seção D da resolução, que definiu o massacre como um "ato de genocídio", foi adotada por 123 votos a favor, 0 contra e 22 abstenções. O Massacre foi um dos eventos que desencadearam a concessão definitiva dos territórios palestinos, até então ocupados por Israel. Apesar da amnésia das grandes nações e a impunidade aos autores, o massacre de Sabra e Shatila mostra mesmo depois de tantos anos que os palestinos são sobreviventes de pequenos holocaustos diários e eles continuarão sobrevivendo, lutando pelo direito universal de todos os povos, o direito de ter uma pátria.

ORGANIZAÇÃO PARA LIBERTAÇÃO DA PALESTINA



Em maio de 1964, durante o 1° Congresso Nacional Palestino, realizado em Jerusalém, surgiu a Organização Para a Libertação da Palestina, OLP. O objetivo era centralizar a liderança de vários grupos clandestinos.Fundada durante um encontro de 422 figuras nacionais palestinas em Jerusalém, em maio de 1964, depois de uma decisão anterior da Liga Árabe, sua meta era a liberação da Palestina através da luta armada. O estatuto original da OLP, promulgado em 28 de maio do mesmo ano, declarou que a "Palestina", com as fronteiras que existiam no tempo do Mandato Britânico, é uma unidade regional integral" e procurava "proibir a existência e a atividade" do sionismo. Também advoga o direito de retorno e a autodeterminação dos palestinos. O Estado palestino não é mencionado, embora em 1974 a organização tenha passado a reclamar um Estado independente no território do Mandato Britânico. O grupo utilizou-se de três táticas de guerrilha para atacar Israel a partir de suas bases na Jordânia, Líbano e Síria, assim como de dentro da Faixa de Gaza e da Cisjordânia. A OLP foi considerada tanto pelos Estados Unidos quanto por diversos outros países ocidentais como uma organização terrorista, até a Conferência de Madri, em 1991, e por Israel até 1993, pouco antes dos acordos de Oslo. Em 1988 a OLP passou a apoiar oficialmente uma solução entre os dois Estados, com israelenses e palestinos vivendo lado a lado, de acordo com certas exigências específicas tais como fazer de Jerusalém Oriental a capital do Estado palestino, e conceder aos palestinos o direito ao retorno às terras ocupadas por palestinos antes das guerras de 1948 e 1967 com Israel. Em 1993 o então presidente da OLP, Yasser Arafat, reconheceu o Estado de Israel numa carta oficial ao primeiro-ministro daquele país, Yitzhak Rabin. Em resposta à iniciativa de Arafat, Israel reconheceu a OLP como a representante legítima do povo palestino. Arafat foi presidente do Comitê Executivo da OLP de 1969 até a sua morte, em 2004. Foi sucedido no cargo por Mahmoud Abbas. Em 25 de Janeiro de 2006, o partido Hamas venceu as eleições para o parlamento Palestino, derrotando o Fatah, faccção da OLP. Após a contagem final, em 28 de janeiro de 2006, o Hamas conquistou 76 das 132 cadeiras do parlamento, não precisando, portanto, formar coligações. Já o Fatah, partido que liderava anteriormente, obteve apenas 43 cadeiras. Muitos viam o governo anterior do Fatah como corrupto e ineficiente, e enxergavam no Hamas um movimento efetivo de resistência e defesa dos palestinos contra a ocupação israelense. O Hamas também ganhou várias eleições democráticas locais, tanto em Gaza quanto na Cisjordânia, Qalqilyah, e Nablus. As eleições foram observadas por entidades internacionais.

AL-FATAH?

Fatah ou Al-Fatah é uma organização política e militar, fundada em 1964 por Yasser Arafat e Khalil al-Wazir, "Abu Jihad", e outros membros da diáspora palestina, como Salah Khalaf e Khaled Yashruti. É a maior facção da Organização para a Libertação da Palestina, OLP, uma organização multipartidária. Al-Fatah é partido de centro-esquerda no contexto da política palestina. É essencialmente nacionalista. O partido é menos radical que o Hamas e atualmente prega a reconciliação entre palestinos e israelenses. Esta é uma das principais razões de sua aceitação internacional. Apoiado pela Síria, Fatah começou a realizar ataques terroristas contra alvos israelenses em 1965, lançou a partir de Jordânia, Líbano e Egito-Gaza ocupada. Dezenas de ataques foram realizados a cada ano, exclusivamente contra alvos civis. Popularidade entre os palestinos do Fatah cresceu até que assumiu o controle da OLP em 1968. Desde então, tem sido mais proeminentes facção da OLP, sob o controle direto do falecido presidente da OLP, Yasser Arafat.

PROTOCOLO DE KYOTO

Diante da efetivação do Protocolo de Kyoto, metas de redução de gases foram implantadas, algo em torno de 5,2% entre os anos de 2008 e 2012. O Protocolo de Kyoto foi implantado de forma efetiva em 1997, na cidade japonesa de Kyoto, nome que deu origem ao protocolo. Na reunião, oitenta e quatro países se dispuseram a aderir ao protocolo e o assinaram, dessa forma, comprometeram-se a implantar medidas com intuito de diminuir a emissão de gases. Esse Protocolo tem como objetivo firmar acordos e discussões internacionais para conjuntamente estabelecer metas de redução na emissão de gases-estufa na atmosfera, principalmente por parte dos países industrializados, além de criar formas de desenvolvimento de maneira menos impactante àqueles países em pleno desenvolvimento. O Protocolo de Kyoto é consequência de uma série de eventos iniciada com a Toronto Conference on the Changing Atmosphere, no Canadá em outubro de 1988, seguida pelo IPCC's First Assessment Report em Sundsvall na Suécia em agosto de 1990 e que culminou com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática, CQNUMC, ou UNFCCC em inglês na ECO-92 no Rio de Janeiro, Brasil em junho de 1992.



13 de julho de 2011

13 DE JULHO, DIA MUNDIAL DO ROCK



Surgido em nos anos 50 nos Estados Unidos, o Rock tem suas raízes na música negra americana, em especial no Blues. O ritmo traçava um novo caminho, metamorfosico e soberano, totalmente diferente qualquer conceito musical até então existente. Em 13 de julho de 1985, Bob Geldof organizou o Live Aid, um show simultâneo em Londres na Inglaterra e na Filadélfia nos Estados Unidos. O objetivo principal era o fim da fome na Etiópia e contou com a presença de artistas como The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins, que tocou nos dois lugares, Eric Clapton e Black Sabbath. Foi transmitido ao vivo pela Rede BBC para diversos países e abriu os olhos do mundo para a miséria no continente africano. 20 anos depois, em 2005, Bob Geldof organizou o Live 8, aconteceu nos países do G8 e na Africa do Sul como uma nova edição, com estrutura maior e shows em mais países com o objetivo de pressionar os líderes do G8 para perdoar a dívida externa dos países mais pobres erradicar a miséria do mundo. Desde então o dia 13 de julho passou a ser conhecido como Dia Mundial do Rock.

11 de julho de 2011

BRASIL: NUNCA MAIS, O LIVRO


A questão da repressão política é quase sempre levantada a partir de denúncias dos atingidos, ou de relatos feitos por entidades que se dedicam a defesa dos direitos humanos. Mas a pesquisa "Brasil: nunca mais", que deu origem ao título do livro, estudou a repressão exercida pelo regime militar a partir de documentos produzidos pelas próprias autoridades encarregadas dessa controvertida tarefa. O Projeto Brasil: Nunca Mais foi desenvolvido por Dom Paulo Evaristo Arns conjuntamente com o Pastor presbiteriano Jaime Wright e equipe, foi realizado clandestinamente entre 1979 e 1985 durante o período final da ditadura militar no Brasil, no ano de 1985, gerou uma importante documentação sobre a história do Brasil. O relatório completo, resultado do esforço de mais de 30 brasileiros que se dedicaram durante quase seis anos a rever a história do período no país, reescrevendo-a a partir das denúncias feitas em juízo por opositores do regime de 64, bem como o livro publicado pela Editora Vozes, tiveram papel fundamental na identificação e denúncia dos torturadores do regime militar e desvelaram as perseguições, os assassinatos, os desaparecimentos e as torturas; atos praticados nas delegacias, unidades militares e locais clandestinos mantidos pelo aparelho repressivo no Brasil. O livro Brasil: Nunca mais não um testamento anti-militar, mas sim um testemunho eloquente, aberto e histórico contra a covardia e a tortura que se instaurou no Brasil por mais de 20 anos.



CONCERTS FOR PEOPLE OF KAMPUCHEA






"Concerts for the people of Kampuchea" foi uma série de apresentações do Queen, The Clash, The Pretenders, The Who, Elvis Costello, Wings, Rockestra e muitos mais artistas, que cantaram no Hammersmith Odeon em Londres no mês de dezembro de 1979 com intuito de arrecadar dinheiro para as vítimas da guerra do Camboja. O evento foi organizado por Paul McCartney e Kurt Waldheim e envolveu artistas mais antigos, como o próprio McCartney e Roger Daltrey com o The Who, bem como jovens músicos new wave como The Clash e Pretenders. A última apresentação do concerto foi também a última apresentação da banda Wings. O álbum "Concerts for the people of Kampuchea foi lançado em 1981, e o melhor do show foi lançado como um filme: "Concerts for Kampuchea". Este foi o primeiro concerto ocorrido com a intenção de ajuda humanitária, bom que não parou por aí, muitos outros vieram e continuarão vindo.

9 de julho de 2011

BRAHMA E SARASWATI



Na religião hindu é um dinvidade associada à criação. Brahma é geralmente representado surgindo de uma flor de lótus que brota do umbigo do deus "Vishnu" adomercido. Ao emergir, Brahma cria muitos mundos diferentes, sendo este mundo apenas um deles. Sua companheira é "Saraswati", deusa da arte e do aprendizado e segundo a tradição, é a criadora do sânscrito, nome dado a um antigo grupo de linguas pertecentes ao ramo indo-ariano, remontando a cerca de mil anos A.C., nos quais os textos sagrados conhecidos por "Vedas", foram escritos. Sua gramatica e pronuncia foram descritas meticulosamente e preservadas como materia de observância religiosa, tais registros estão entre os mais antigos códigos linguísticos conhecidos e permitiram aos estudiosos e linguistas europeus do século 18 e 19, reconstituir em grande parte o "indo-europeu". Os Indo-europeus foram um conjunto de povos ou um suposto grupo étnico da Europa e da Ásia que falavam essa lingua.

A MAIOR ENTRE TODOS SERES

A baleia-azul pode ser encontrada em todos os oceanos do planeta, embora faça migrações sazonais para fugir a águas mais quentes, já que a sua preferência vai para as águas mais frias e ricas em alimento. A base da alimentação da baleia-azul é o "Krill", pequeno crustáceo parecido com o camarão com poucos centímetros de comprimento. Uma baleia adulta desta espécie pode ingerir mais de 3 toneladas deste alimento por dia. O tamanho máximo encontrado foi de cerca de 33 metros, sendo que a grande maioria tem entre 25 e 30 metros e podem pesar até 130 mil kg . São os maiores e mais pesados animais da terra. A baleia-azul possui uma pequena aleta, abertura, que é visível apenas num curto período, quando a baleia mergulha. Tal aleta pode produzir jatos de água de até nove metros altura. O seu pulmão pode conter aproximadamente cinco mil litros de ar. É também o animal mais ruidoso do mundo. Emitem sons de baixa frequência que atingem os 188 decibéis, mais fortes que o som de um avião supersônico, que podem ser ouvidos a mais de 800 quilómetros de distância.

ALCALOIDES: VIDA E MORTE NUMA MESMA SUBSTÂNCIA

Os alcalóides são compostos químicos naturais, de origem vegetal, derivados de bases orgânicas nitrogenadas. São geralmente substâncias cristalinas, incolores, não voláteis, de gosto amargo, insolúveis em água e solúveis em álcool etílico, éter, clorofórmio, tetracloreto de carbono, álcool amílico e benzeno. Alguns são líquidos e solúveis em água, como a conina e a nicotina, uns poucos corados, como a berberina, que é amarela. Desde épocas remotas sabe-se que os extratos brutos de certas plantas são remédios eficientes ou venenos poderosos. Por isso, já no início da química orgânica os pesquisadores se interessaram pelo isolamento e a identificação dos princípios ativos neles contidos. Em 1806, Friedrich Wilhelm Sertürner, farmacêutico alemão, isolou do ópio um composto básico a que, dada sua notável propriedade sedativa, deu o nome de morfina. Por volta de 1810, o médico português Bernardino Antônio Gomes isolou da cinchona, quina, uma substância cristalina, que denominou "cinchonina". Anos depois, o químico e farmacêutico francês Pierre-Joseph Pelletier, orientando-se pelo trabalho de Sertürner, isolou outros alcalóides, como a quinina, a cinchonina, a estricnina, a colquicina e a veratrina. Em 1840, a maioria dos alcalóides mais importantes estava isolada e identificada, sobressaindo entre eles, além dos acima citados, os seguintes: a piperina da pimenta do reino; a cafeína do café; a conina ou cicutina da cicuta; a atropina da beladona; a codeína e a tebaína do ópio; a hiociamina do meimendro; a emetina da ipecacuanha; a curarina do curare; e a aconitina do acônito. Os alcaloides encontram-se, geralmente, em plantas tropicais e subtropicais, combinados muitas das vezes com ácidos orgânicos em forma de sais.Os alcaloides apresentam caráter básico, alcalino e são fisiologicamente ativos nos vertebrados, podendo ser tóxicos e venenosos. De uma forma geral, os alcaloides são armazenados pelas plantas em determinados órgãos. Na planta do tabaco, por exemplo, a nicotina acumula-se nas folhas. Obtêm-se por extração tratando as plantas com álcalis e efetuando depois uma destilação por arrastamento de vapor. Na Antiguidade utilizavam-se os alcaloides como estimulantes, drogas e medicamentos como analgésicos. Atualmente, são obtidos em parte por via sintética e possuem as mesmas finalidades. Os alcaloides mais conhecidos são a morfina, a brucina, a atropina, a cocaína, a nicotina, a quinina, a cafeína, a estricnina, venenoso e a cicutina, venenoso.

REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932: A BURGUESIA PAULISTANA SE REBELOU...


Uma das primeiras e mais importantes reações contra a nova ordem política instaurada pela revolução de 1930 foi o Movimento Constitucionalista de 1932, ocorrido em São Paulo. Com esse movimento, as elites paulistas, que tinham sido as maiores beneficiárias do sistema vigente na Primeira República, tentaram retomar o controle político que haviam perdido com a Revolução de 1930. Os paulistas nunca chegaram a aceitar a nomeação de interventores para o governo do estado. Estes encontraram sempre forte oposição política. Inicialmente, São Paulo reivindicava a nomeação de um interventor que não fosse militar e que tivesse nascido em São Paulo. Isso levou o presidente Vargas a nomear para o cargo Pedro de Toledo, civil e paulista como desejavam os políticos de São Paulo. A Revolução Constitucionalista de 1932 ou Revolução de 1932, foi o movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, Brasil, entre os meses de julho e outubro de 1932, que tinha por objetivo a derrubada do Governo Provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil. Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia de que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A Revolução de 1930 impediu a posse do governador de São Paulo, na época se dizia "presidente", Júlio Prestes na presidência da República e derrubou do poder o presidente da república Washington Luís, que fora governador de São Paulo de 1920 a 1924, colocando fim à República Velha. Atualmente, o dia 9 de julho, que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de sua história. Foi a primeira grande revolta contra o governo de Getúlio Vargas e o último grande conflito armado ocorrido no Brasil. No total, foram 87 dias de combates, de 9 de julho a 4 de outubro de 1932, sendo o último dois dias depois da rendição paulista, com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2200 mortos, sendo que numerosas cidades do interior do estado de São Paulo sofreram danos devido aos combates. São Paulo, depois da revolução de 32, voltou a ser governado por paulistas. A importância do movimento é incontestável. seu principal resultado foi a convocação da Assembléia Nacional Constituinte, dois anos depois, uma nova constituição foi promulgada, a Constituição de 1934. Para os paulistas, a Revolução de 1932 transformou-se em símbolo máximo do Estado, a exemplo da Guerra dos Farrapos para os gaúchos. Lembrada por feriado no dia 9 de julho, a revolução é mais fortemente comemorada na cidade de São Paulo do que no interior do Estado, onde a destruição e as mortes provocadas pela rebelião são ainda recordadas, e também, a revolução de 1932 é muito relembrada nas regiões de divisa, onde se travaram os combates, especialmente no Vale do Paraíba paulista.

8 de julho de 2011

"ARS SYMBOLLICA"



A palavra alquimia, do árabe, "al-khimia", tem o mesmo significado de química, só que, esta química, antigamente designada por espargiria, não é a que atualmente conhecemos, mas sim, uma química transcendental e espiritualista. Sabe-se, que al, em árabe, designa ser supremo o todo-poderoso, como Al-lah. O termo alquimia, designa desde os tempos mais recuados, a ciência de Deus, ou seja a química de Al. A arte de transformar metais. O estudo da alquimia, baseado no conceito da possibilidade da transformação de tudo que é matéria, cresceu para ter um âmbito bem maior do que a conhecida tentativa de transformar qualquer metal em ouro. Atraiu eruditos medievais tais como Roger Bacon e Albertus Magnus e chegou ao conhecimento de princípes e imperadores. O influente alquimista suiço Paracelso no século 16, se preocupou principalmente com a sua aplicação médica, na procura por uma terapia quimica para doenças. De acordo com especialistas, alquimia é o nome da química praticada na Idade Média, que se baseava na idéia de que todos os metais evoluem até virar ouro. Os alquimistas tentavam acelerar esse processo em laboratório, por meio de experimentos com fogo, água, terra e ar, os quatro elementos, empenhados principalmente na descoberta de uma "pedra filosofal", capaz de transformar tudo em ouro. Seus seguidores desenvolveram remédios quimicos especializados e buscavam um elixir universal que eles pudessem prolongar a vida e restaurar a juventude. Originou-se na China, Grécia e Índia por volta do século 3 A.C.. A alquimia primordial degenerou em superstição e misticismo, mas a arte floresceu novamente no século 8 D.C.. nos paíse árabes. A alquimia é a arte de trabalhar e aperfeiçoar os corpos com a ajuda da natureza. No sentido restrito do termo, a alquimia sendo uma técnica é, por isso, uma arte prática. Como tal, ela assenta sobre um conjunto de teorias relativas à constituição da matéria, à formação de substâncias inanimadas e vivas. A Alquimia é uma Arte que se utiliza de grande número de símbolos, e por isso mesmo muitas vezes há referencias a ela com o nome de "Ars Symbollica". Acima de tudo, a alquimia deixou uma mensagem poderosa de busca pela perfeição. Em um mundo tomado pelo culto ao dinheiro a à aparência exterior, em que pouco o homem busca a si próprio e ao seu íntimo, as vozes dos antigos alquimistas aparecem como um chamado para que o homem reencontre seu lado espiritual e superior ou a que, na mais simples das análises, tenha um qualquer objetivo na vida, ainda que longínquo, através do viver uma aventura de conhecimento e descobertas.

O TEMPO...

O tempo ilimitado passa.
Passa sobre nossa realidade.
Passa sobre os nossos espiritos
Sem ter o relógio certo,
O tempo passa...
Revira as horas caladas, amadurecendo-nos.
Apagando cada momento, riscando nossos atos.
Limitando a ação de quem acha que pode tanto.
O tempo aniquila o que fora feito,
É o velho senhor,
Forte e arrogante que nos silencia com os anos...
Minando nossos corpos decrepitos
Repletos de cicatrizes...
Vomitando memórias dos dias
Que nunca mais voltarão,
Atos de um passado não muito distante.
O tempo passa e mostra-nos
Que o destino nunca teve entrelaçado
Em cada um de nós.
Ele faz uns querer um segundo de trégua,
Mas vai rumo ao desconhecido
E não olha para trás...
O tempo nos diz:
Quem não repara a sombra
Não percebe a luz...

7 de julho de 2011

"OLHO DA MANHÃ"





Mata Hari foi uma mulher que ficou conhecida como uma figura sedutora, apaixonante e envolvida com as intrigas da Primeira Guerra Mundial entre 1914 e 1918. Em diferentes ocasiões sua vida foi alvo da curiosidade de biógrafos, romancistas e cineastas. Ao longo do tempo, Mata Hari transformou-se em uma espécie de símbolo da ousadia feminina. No entanto, a sagacidade dessa personagem endeusada esconde uma vida de abandono e nem tantas aventuras. Seu verdadeiro nome era Margaretha Geertruida Zelle. Com o nome artístico de Mata-Hari , “Olho da Manhã”, iniciou uma carreira de bailarina em Paris e ficou conhecida como intérprete virtuosa de danças orientais. Suas atuações em clubes noturnos atraíram numerosos admiradores à capital francesa. Nos anos seguintes, fez várias excursões pela Europa e, quando eclodiu a Primeira Guerra Mundial, passando por sérias dificuldades financeiras, tornou-se espiã sob as ordens do cônsul alemão na França, travando conhecimento com numerosas personalidades influentes. Naquele recinto, entrou em contato com o oficial alemão Hauptmann Kalle com quem teve um relacionamento rigorosamente premeditado. Pouco habilidosa como espiã, não obteve nenhuma informação relevante em relação aos planos do exército alemão. Para piorar a situação da espiã, os franceses decodificaram algumas informações onde o nome de Mata Hari aparecia representado pelo símbolo “H21”. Àquela altura, a França desesperada com sua eminente derrota militar, resolveu prender Mata Hari. Acusada de trair os interesses militares franceses e trabalhar como agente duplo, Mata Hari teve sua prisão decretada na cidade de Saint-Lazare. Em seu julgamento, não ficou provado que nenhuma informação relevante ou secreta tivesse sido repassada para os exércitos inimigos da França. No entanto, a condenação Mata Hari, entregue a suas paixões serviu para redimir a imagem de uma França amedrontada com a derrota militar. No mês de outubro de 1917, a exótica dançarina holandesa foi condenada ao fuzilamento.

5 de julho de 2011

MUITOS BONS E EXCELENTES FILMES DE FICÇÃO CIENTIFICA

Contatos imediatos do 3º grau (Steven Spielberg) 1977
Avatar (James Cameron) 2009
Nimitz - De volta ao inferno (Don Taylor) 1980
Navigator – Uma odisséia no tempo (Vicent Ward) 1988
Jornada nas estrelas IV - De volta para casa (Leonard Nimoy) 1986
Alien - O 8º passageiro (Ridley Scott) 1979
Aliens - O resgate (James Cameron) 1986
O planeta dos macacos (Franklin J. Schaffner) 1968
De volta ao planeta dos macacos (Ted Post) 1970
O enigma de outro mundo (John Carpenter) 1982
2001, uma odisséia no espaço (Stanley Kubrick) 1968
Guerra nas estrelas: Uma nova esperança (George Lucas) 1977
Blade runner, o caçador de andróides (Ridley Scott) 1982
Laranja mecânica (Stanley Kubrick) 1971
O Dia em que a Terra parou (Robert Wise) 1951
Guerra nas estrelas: O império contra-ataca (Irvin Kershner) 1980
Vampiros de almas (Don Siegel) 1956
O exterminador do futuro 2 - O julgamento final (James Cameron) 1991
Guerra nas Estrelas: O Retorno de Jedi (Richard Marquand) 1983
Solaris (Andrei Tarkovsky) 1972
De volta para o futuro (Robert Zemeckis) 1985
Brazil - O filme (Terry Gilliam)
O médico e o monstro (Rouben Mamoulian) 1931
A noiva de Frankenstein (James Whale) 1935
O Homem invisível (James Whale) 1933
O exterminador do futuro (James Cameron) 1984
Matrix (Andy Wachowski) 1999
O incrível homem que encolheu (Jack Arnold) 1957
A plataforma (Chris Marker) 1962
O vingador do futuro (Paul Verhoeven) 1990
Planeta proibido (Fred M. Wilcox) 1956
Robocop - O policial do futuro (Paul Verhoeven) 1987
O despertar dos mortos (George A. Romero) 1978
A aldeia dos amaldiçoados (Wolf Rilla) 1960
Mad max 2 - A caçada continua (George Miller)
A máquina do tempo (George Pal) 1960
Superman - O filme (Richard Donner) 1978
Guerra dos mundos (Byron Haskin) 1953
Parque dos dinossauros (Steven Spielberg) 1993
Limite de segurança (Sidney Lumet) 1964
Homem-aranha 2 (Sam Raimi) 2004
Wall-E (Andrew Stanton) 2008
O fantasma do futuro (Mamoru Oshî) 1995
A Mosca (David Cronenberg) 1986
O planeta selvagem (René Laloux) 1973
Ladrão de sonhos (Jean-Pierre Jeunet) 1995
A ilha do Dr. Moreau (Erle C. Kenton) 1933
O mundo em perigo (Gordon Douglas) 1954
O gigante de ferro (Brad Bird) 1999
A mosca da cabeça branca (Kurt Neumann) 1958
Gattaca - A experiência genética (Andrew Niccol) 1997
Cidade das sombras (Alex Proyas) 1998
Preso na escuridão (Alejandro Amenábar) 1997
X-Men 2 (Bryan Singer) 2003
20.000 léguas submarinas (Richard Fleischer) 1954
Sepultura para a eternidade (Roy Ward Baker) 1967
Distrito 9 (Neill Blomkamp) 2009
Invasores de corpos (Philip Kaufman) 1978
Filhos da esperança (Alfonso Cuarón) 2006
Werckmeister harmonies (Béla Tarr) 2000
De volta para o futuro II (Robert Zemeckis) 1989
Cubo (Vincenzo Natali) 1997
Kin-dza-dza (Georgi Daneliya) 1986
Videodrome – A síndrome do vídeo (David Cronenberg) 1982
O enigma de Andrômeda (Robert Wise) 1971
Fahrenheit 451 (François Truffaut) 1966
Os Mestres do Tempo (René Laloux) 1982
A origem (Christopher Nolan) 2010
Predador (John McTiernan) 1987
Predador 2 - A caçada continua (Stephen Hopkins) 1990
Os meninos do Brasil (Franklin J. Schaffner) 1978
Daqui a 100 Anos (William Cameron Menzies) 1936
No mundo de 2020 (Richard Fleischer) 1973
Viagem ao Centro da Terra (Henry Levin) 1959
Viagem fantástica (Richard Fleischer) 1966
Jogos de guerra (John Badham) 1983
Contato (Robert Zemeckis) 1997
Contra o tempo (Duncan Jones) 2011
O Hospedeiro (Bong Joon-ho) 2006
1984 (Michael Anderson) 1956
Fonte da vida (Darren Aronofsky) 2006
O homem dos olhos de raio-X (Roger Corman) 1963
Um século em 43 minutos (Nicholas Meyer) 1979
Tron - uma odisséia eletrônica (Steven Lisberger) 1982
O nevoeiro (Frank Darabont) 2007
O Segredo do abismo (James Cameron) 1989
Colossus 1980 (Joseph Sargent) 1970
Equilibrium (Kurt Wimmer) 2002
A Montanha sagrada (Alejandro Jodorowsky) 1973
Fuga de Nova York (John Carpenter) 1981
THX 1138 (George Lucas) 1971
Eu, robô (Alex Proyas) 2004
Jornada nas estrelas - O filme (Robert Wise) 1979
Duna (David Lynch) 1984
No limite da realidade (Joe Dante) 1983
Os filhos do medo (David Cronenberg) 1979
Viagens alucinantes (Ken Russell) 1980
A ameaça que veio do espaço (Jack Arnold) 1953
O vôo do navegador (Randal Kleiser) 1986
Déjà vu (Tony Scott) 2006
Hellboy (Guillermo del Toro) 2004
Superman 2 (Richard Lester) 1980
AI - inteligência artificial (Steven Spielberg) 2001
X-Men - O Confronto Final (Brett Ratner) 2006
Frankenstein de Mary Shelley (Kenneth Branagh) 1994
Projeto Brainstorm (Douglas Trumbull) 1983
Hangar 18 (James L. Conway) 1980
Viagem insólita (Joe Dante) 1987
Rollerball - Os gladiadores do futuro (Norman Jewison) 1975

4 de julho de 2011

O HUMOR SUBVERSIVO


O projeto nasceu no fim de 1968, após uma reunião entre o cartunista Jaguar e os jornalistas Tarso de Castro e Sérgio Cabral; o trio buscava uma opção para substituir o tabloide humorístico A carapuça, editado pelo recém-falecido escritor Sérgio Porto. O nome, que significa "jornal difamador, folheto injurioso", foi sugestão de Jaguar. "Terão de inventar outros nomes para nos xingar", disse ele, já prevendo as críticas de que seriam alvo. Com o tempo figuras de destaque na imprensa brasileira, como Ziraldo, Millôr, Prósperi, Claudius e Fortuna, se juntaram ao time, e a primeira edição finalmente saiu em 26 de junho de 1969. Além de um grupo fixo de jornalistas, a publicação contava com a colaboração de nomes como Henfil, Paulo Francis, Ivan Lessa, Carlos Leonam e Sérgio Augusto, e também dos colaboradores eventuais Ruy Castro e Fausto Wolff. Como símbolo do jornal foi criado o ratinho "Sig" de Sigmund Freud. A primeira capa já tinha dono, seria com o colunista social Ibrahim Sued. E já no número de lançamento, um furo: o próximo general a governar o Brasil, depois de Costa e Silva, seria Emílio Garrastazu Médici. A primeira edição contou ainda com textos da atriz Odete Lara, que se encontrava no festival de Cannes, e do cantor e compositor Chico Buarque, direto de Roma. A irreverência do tablóide já se revelava na legenda de capa: um semanário executado só por jornalistas que se consideram geniais. Mesmo com receio, justificado pelo fracasso do periódico de Millôr Fernandes, o Pif Paf, que só teve oito edições e foi inviabilizado pela censura, 14 mil exemplares foram rodados para o primeiro número. A edição se esgotou em dois dias e mais 14 mil foram tirados. O sucesso de vendas foi inegável. No número dezesseis, a tiragem chegava a 80 mil exemplares. Dez semanas depois, a marca de 200 mil foi alcançada. O formato do semanário teve escolha fundamentada em argumento curioso. Numa pesquisa com colegas jornalistas, a equipe ouviu que os brasileiros não gostavam do tablóide, então ficou tablóide. No dia 26 de junho de 1969, já citado anteriormente, ia para as bancas o mais subversivo dos jornais. O Pasquim foi na verdade um grande celeiro de nomes que mais tarde estariam atrelados à intelectualidade brasileira. Henfil, Paulo Francis, Ferreira Gullar, Ivan Lessa, Carlos Heitor Cony, Rubem Fonseca, Ruy Castro e Luís Fernando Veríssimo são alguns colaboradores que podem ser citados. Segundo Sérgio Augusto, um dos organizadores da antologia, o sucesso era tamanho que se os redatores quisessem, o jornal poderia ser publicado totalmente em latim e venderia do mesmo jeito. Mesmo com perfil jovem e vendagem garantida, em tempos de regime militar o tablóide encontrava problemas para atrair anunciantes. Alguns chegaram a levar uma prensa do governo por atrelar sua marca a um jornal que reunia pessoas tidas como comunistas, pervertidas, difusoras de idéias subversivas, desencaminhadoras da juventude brasileira. Além dos generais, o Pasquim tinha opositores na própria classe. Nomes de peso da imprensa repudiavam a publicação do panfleto fescenino, como taxou Gustavo Corção, colunista do jornal O Globo. David Nasser, então editor da revista O Cruzeiro, o escritor Nelson Rodrigues e o intelectual Roberto Campos montaram firme oposição ao tablóide. O prestígio do Pasquim junto à classe artística e a esquerda, no entanto, não podia ser negado. A atriz Fernanda Montenegro chegou a protagonizar debochadas fotonovelas nas páginas do semanário. E o espaço pra crítica social sempre esteve presente, embebido em muito humor negro e ironia. Algumas questões colocadas com muito bom humor na época podem perfeitamente se aplicar aos dias de hoje. Em novembro de 1970 a redação inteira do O Pasquim foi presa depois que o jornal publicou uma sátira do célebre quadro de Dom Pedro às margens do Ipiranga, de autoria de Pedro Américo. Os militares esperavam que o semanário saísse de circulação e seus leitores perdessem o interesse, mas durante todo o período em que a equipe esteve encarcerada, até fevereiro de 1971, O Pasquim foi mantido sob a editoria de Millôr Fernandes que escapara à prisão, com colaborações de Chico Buarque, Antônio Callado, Rubem Fonseca, Odete Lara, Gláuber Rocha e diversos intelectuais cariocas. As prisões continuariam nos anos seguintes, e na década de 1980 bancas que vendiam jornais alternativos como O Pasquim passaram a ser alvo de atentados a bomba. Aproximadamente metade dos pontos de venda decidiu não mais repassar a publicação, temendo ameaças. Era o início do fim para o Pasquim.O jornal ainda sobreviviveria à abertura política de 1985, mesmo com o surgimento de inúmeros jornais de oposição e de novos conceitos de humor, redatores, egressos de O Pasquim, fundaram "O Planeta Diário". Graças aos esforços de Jaguar, o único da equipe original a permanecer em O Pasquim, o semanário continuaria ativo até a década de 1990. No carnaval carioca de 1990 toda a equipe de O Pasquim foi homenageada pela escola de samba Acadêmicos de Santa Cruz com o enredo "Os Heróis da Resistência". A última edição, de número 1 072, foi publicada em 11 de novembro de 1991. O grande trunfo do Pasquim residia na irreverencia dos textos com piadas bem humoradas, era totalmente fundamentado na luta pela liberdade de expressão.

3 de julho de 2011

RESISTÊNCIA HERÓICA

Geronimo ou Goyathlay, "aquele que boceja", nasceu em 1829 no que é hoje oeste do Novo México, nos Estados Unidos, mas no século 19, era território mexicano. Ele era um Apache Bedonkohe, neto de Mahko, por nascimento e um Net'na durante sua juventude e vida adulta. Sua esposa, Juh, primo de Geronimo Ishton e Asa Daklugie eram membros da banda Nednhi do Apache Chiricahua. Ele recebeu o nome de Geronimo por soldados mexicanos, apesar de poucos concordarem a respeito do porque. Como líder dos apaches na Arispe em Sonora, ele executou tais façanhas ousadas que os mexicanos escolheram-lo com a alcunha de Geronimo, espanhol para "Jerônimo". Alguns atribuíram seus sucessos invadindo numerosos poderes conferidos por seres sobrenaturais, incluindo uma invulnerabilidade a fama de balas. Antes dos mexicanos, os apaches da região de Sonora lutaram contra os espanhóis em defesa de suas terras. Em 1835, o México estabeleceu recompensas pelos escalpos dos Apaches. Mangas Coloradas começou a liderar os ataques aos mexicanos, dois anos depois. Na sua luta com ele, Gerônimo agia como um líder militar, sem ser chefe da tribo. Ele se casou novamente, com Chee-hash-kish e teve mais dois filhos, Chappo e Dohn-say. Teve uma segunda esposa, Nana-tha-thtith, e ganhou outro filho. Depois teria mais esposas: Zi-yeh,She-gha, Shtsha-she e Ih-tedda. Algumas foram capturadas, como Ih-tedda. Estava com Gerônimo quando ele se rendeu. Durante 1858 a 1886, Gerônimo atacou tropas mexicanas e estadunidenses, e escapou de diversas capturas. No final da sua carreira guerreira, seu bando contava com apenas 38 homens, mulheres e crianças. Seu bando tinha sido uma das maiores forças de índios renegados, ou seja, aqueles que recusaram os acordos com o Governo Americano. Gerônimo se rendeu em 4 de Setembro de 1886 às tropas do General Nelson A. Miles, em Skeleton Canyon, Arizona, colocando um fim no episódio chamado de Guerras Apache. Geronimo e outros guerreiros foram prisioneiros em Fort Pickens, Flórida, e suas famílias enviadas para o Fort Marion. Reuniram-se em 1887, quando foram transferidos para Mount Vernon Barracks, Alabama. Em 1894, mudaram para Fort Sill, Oklahoma. No fim da vida, Gerônimo havia se tornado uma celebridade, aparecendo em eventos populares tais como a Feira Mundial de 1904 em St. Louis, vendendo souvenirs e fotografias dele mesmo. Em 1905 Gerônimo contou sua história a S. M. Barrett, Superintendente de Educação de Lawton, Oklahoma. Barrett apelou ao Presidente Roosevelt para publicar o livro. Geronimo nunca retornou à terra onde nasceu; morreu de pneumonia em Fort Sill, em 1909, e foi enterrado como prisioneiro de guerra.