No dia 22 de maio de 1919, logo após o terminio da Primeira Guerra Mundial, o milionário norte americano Raymond Orteig ofereceu um prêmio de 25.000 dólares para o primeiro piloto que conseguisse atravessar o Atlântico Norte entre os Estados Unidos e a França. Em 1926, pilotos famosos como o francês René Frank, ás da Primeira Guerra Mundial, o americano Richard Byrd que sobrevoara o Polo Norte, dois connecidos oficiais da Marinha, Noel Davis e Stanton Wooster, os pilotos postais franceses se preparavam para tentar a grande travessia. Por este motivo, poucas pessoas deram atenção quando apareceu mais um candidato, um jovem e desconhecido piloto norte americano chamado Charles Augustus Lindbergh. Com muita coragem e apenas dois mil dólares, Lindbergh conseguiu mais dez mil dólares emprestados com banqueiros de Saint Louis e encomendou à fábrica Ryan Airline, um pequeno monomotor de asas alta para fazer o grande vôo. O avião custou 10.580 dólares e ficou pronto em 2 meses, tinha 14 metros de envergadura, 8 metros de comprimento, 3 metros de altura e pesava 2.330 quilos. No dia 27 de maio de 1927, Charles Lindbergh decolou de Nova York, sem rádio de comunicação, mas com enorme quantidade de gasolina no tanque que o Ryan prateado demorou a elevar-se do solo. 33 horas depois, ele posou no aeroporto de Le Bourget, onde uma multidão entusiasmada arrancou-o do avião e carregou-o em triunfo pelas ruas de Paris. Lindbergh percorrera com seu avião 5.870 quilômetros numa velocidade média de 188 km/hora. Seu avião Ryan, batizado "Spirit of Saint Louis" está num lugar de honra do Museum Smithson de Washington.
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