Entre o século XVI e século XVIII, esses homens que sairam da cidade de São Paulo e São Vicente, foram os formadores do Brasil como país continental, demarcadores de nossa fronteira geografica. Ignoraram o Tratado de Tordesilhas e expandiram o território brasileiro. O tratado de Tordesilhas, celebrado em 1494 determinava que o Brasil seria limitado por uma linha imaginária que deveria cortar o continente na direção da atual capital do Pará, Belém, descendo até a região sul na cidade de Laguna em Santa Catarina. O Brasil pelo Tratado de Tordesilha teria uma área metade ou menos que a atual em relação ao que é sua geografia atual. A maioria dos bandeirantes eram compostos por índios, negros (escravos e aliados), caboclos (mestiços de índio com branco), e alguns brancos que eram os capitães das bandeiras. Os bandeirantes penetraram os sertões desse país em busca de ouro e prata. Houve três tipos de bandeiras: as de tipo apresador, para a captura de índios, para vender como escravos; as de tipo prospector, voltadas para a busca de pedras ou metais preciosos e as de sertanismo de contrato, para combater índios e escravos fugitivos escondidos em quilombos. Os bandeirantes conhecidos pela história foram: Antônio Raposo Tavares, Fernão Dias Paes Leme, o caçador de esmeraldas, Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhaguera, que explorou o planalto goiano, fundando Sant'ana, hoje Cidade de Goiás em 1839, Domingo Jorge Velho, que destruiu a repúlblica negra dos Palmares, Pedro teixeira que chegou até Quito, capital atual do Equador, pelo rio Amazonas e Borba Gato, genro de Fernão Dias. O que não se pode omitir é que a história das bandeiras foi uma história de violência para com os indígenas. Estes foram quase que dizimados pelos bandeirantes.
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