General romano, Publio Cornélio Cipião nasceu 234 A.C., sem esconder seu ódio à terra que lhe serviu de berço, Roma. Foi um general estrátegista, vencendo o general Aníbal na memorável batalha de Zama no ano 202 A.C. pondo fim a segunda guerra púnica. Foi um homem dotado de grande inteligência, instruído e refinado, era um profundo admirador da cultura grega. De uma família patrícia tradicionalmente dedicada ao serviço das armas, destacou-se desde muito jovem na carreira militar. Tomou Cartago Nova, hoje Cartagena, garantindo o domínio romano na península ibérica, e voltou a Roma para assumir o comando da ilha da Sicília, com o cargo de cônsul. Como herói da república romana, após derrotar Aníbal, recebeu o título de "princeps senatus". Participou ainda da campanha contra Antíoco III, rei dos selêucidas, e ao voltar a Roma em 189 A.C., novamente vitorioso, viu-se motivo de invejas e abandonou a vida pública, sem nenhum recurso, acusado de peculato, um ano antes de morrer em 185 A.C., devolveu a Roma as honras de Jupiter, o cetro de marfim e a túnica de ouro que recebera pela vitória de Cartago. Até o título de "imperador" levou ao capitólio e lá renunciou a todas honrarias.
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