Caso julgado em 1841 pelo Tribunal Supremo dos Estados Unidos, referente à situação legal de 53 homens negros vendidos como escravos na África e levados para Cuba onde, em 1839, foram obrigados a embarcar no navio espanhol Amistad com a finalidade de serem vendidos em outros países. Os acusados assumiram o controle da embarcação, ainda nas costas de Cuba, e após assassinar alguns membros da tripulação, ordenaram aos demais que seguissem a rota para a África. Entretanto, o Amistad foi abordado por um navio de guerra norte-americano e os negros tratados como piratas. O governo dos Estados Unidos queria que fossem devolvidos à Cuba, mas o Supremo Tribunal declarou-os livres, de acordo com o direito internacional que proibia o comércio de escravos. Donativos provenientes de campanhas lideradas pelos abolicionistas custearam a defesa dos 53 homens e a viagem de regresso à África
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