18 de junho de 2011

A TURMA DA FESTA

Ruídos no tempo, sons estranhos.
Caras estranhas e desconhecidas,
Que nunca vemos...
A dança da vida,
A dança no tempo,
A dança do vento,
A dança da chuva,
A dança das flores.
A dança das cores
A turma da festa chegou,
Repletos de energia e idéias variadas.
Alguém os observa pela fresta,
Uma rachadura na noite.
Equilibram no beiral do arranha céu,
Viajam em luminosas estórias
Que falam de estranhos acontecimentos.
A explosão da mente, a eterna mente,
Que transpõe as dimensões conhecidas...
Sombras na escuridão,
Espectros da lúcida imaginação.
A percepção que traçam
Passará pelos próprios pontos observados
E perto desses pontos, a turma da festa
Que não passara pelos próprios pontos percebidos.
A turma da festa não se preocupa com dificuldades analíticas,
Pois sabem que a casa não é um monte de pedras,
Nem a morte, um fim sem glórias.
Eles dançarão pela eternidade adentro...
Sabem melhor que ninguém,
O significado da vida.
Revolucionarão uma parte do universo.



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