1 de junho de 2011

FANTASIA


Um homem velho deu um salto no tempo,
Ficou flutuando no espaço sideral.
O sonho é a chave de tudo
E o castelo de areia desmanchou sob o temporal.

Estatuetas criam vida na dança psicodélica.
Um coração fora ferido quando caminhava pela América.

Num canto da noite, um vaga-lume voa perdido.
As horas passam calmamente
E no topo da árvore há um morcego despido.

A lua contracena com as montanhas,
Que no escuro não tem volume,
Apenas formas bisonhas.

Uma figura esquálida vaga desorientada,
Imaginária a povoar pesadelos.
Assombrando aldeias encantadas,
Por simples capricho e um amargo ressentimento.

Antes do amanhecer
O vaga-lume descansará aonde os homens não vão.
É a terra mágica do saber,
Onde vive um gigante louco e um esperto anão.

As cores desintegrarão no escuro de um quarto mofado.
No mundo da fantasia, a água do oceano vazou por um furo
De um conto forjado.

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