Hitler ditou um manisfesto político no qual detalhou a necessidade alemã de se rearmar, empenhar-se na auto-suficiência econômica, suprimir o sindicalismo e o comunismo, e exterminar a minoria judaica. As suas teses racistas e anti-semitas, assim como os seus objetivos para a Alemanha ficaram patentes no seu livro de 1924, "Mein kampf", "Minha luta". Documentos apresentados durante o Julgamento de Nuremberg indicam que, no período em que Adolf Hitler esteve no poder, grupos minoritários considerados indesejados, tais como testemunhas de Jeová, eslavos, poloneses, ciganos, homossexuais, deficientes físicos e mentais, e judeus foram perseguidos no que se tornou conhecido como Holocausto. A maioria dos historiadores admite que a maior parte dos perseguidos foi submetida a "Solução Final", enquanto outros seres humanos foram usados em experimentos médicos ou militares. Em 1929, ganhou um grande fluxo de adeptos, de forma que, ajudado pela violência contra inimigos políticos, seu partido floresceu. Após o fracasso de sucessivos chanceleres, o presidente Hindenburg indicou Hitler como chefe do governo em 1933. Hitler criou uma ditadura unipartidária e no ano seguinte eliminou seus rivais na "noite das facas longas". Com a morte de Hindenburg, ele assumiu o título de presidente do Reich Alemão. Hitler destruiu a democracia alemã em 1933, massacrou judeus europeus e provocou a Segunda Guerra Mundial, deixando um saldo de 50 milhões de mortos. Causou a queda dos domínios francês e britanico que foram substituido pelo poder dos Estados Unidos no ocidente, enquanto o comunismo stalinista crescia no leste europeu. Começou então o rearmamento, ferindo o Tratado de Versalhes, reocupou a Renânia em 1936 e deu os primeiros passos para sua pretendida expansão do Terceiro Reich: a anexação com a Áustria em 1938 e a tomada da antiga Tchecoslováquia. O ditador firmou o pacto de não-agressão nazi-soviético com Stalin, a fim de invadir a Polônia, mas quebrou-o ao atacar a Rússia em 1941. A invasão à Polônia precipitou a Segunda Guerra Mundial. Seguia táticas "intuitivas", indo contra conselhos de especialistas militares, e no princípio obteve vitórias maciças. Em 1941, assumiu o controle direto das forças armadas. Como o curso da guerra mostrou-se desfavorável à Alemanha, decidiu intensificar o assassinato em massa, que culminou com o holocausto judeu. Conhecido como um dos piores massacres da história da humanidade, o holocausto, termo utilizado para descrever a tentativa de extermínio dos judeus na Europa nazista, teve seu fim anunciado no dia 27 de janeiro de 1945, quando as tropas soviéticas, aliadas ao Reino Unido, Estados Unidos e França na Segunda Guerra Mundial, invadiram o campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau, em Oswiecim no sul da Polônia. No local, o mais conhecido campo de concentração mantido pela Alemanha nazista de Adolf Hitler, entre 1 milhão e cem e 1 milhão e 500 mil pessoas, em sua maioria judeus, morreram nas câmaras de gás, de fome ou por doenças. Derrotado, em abril de 1945, com as tropas soviéticas cercando Berlim, suicida-se no bunker da sua chancelaria.
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