19 de junho de 2011

FELLINI, A POESIA EM FORMA DE CINEMA...

Os relatos de sua infância são repletos de discrepâncias, mas sabe que ele saiu de Rimini, sua cidade natal em 1938 e tornou-se revisor e cartunista em Florença. Em Roma trabalhou como reporter e conheceu o diretor Roberto Rossellini que o convidou para ajuda-lo no filme "Roma, cidade aberta de 1945, seu relato neo-realisra da presença nazista em Roma. Após uma série de breves colaborações, dirigiu seu próprio filme, "Mulheres e luzes" de 1950. Com a pelicula "Os boas-vidas" de 1953, uma analise autobiografico de adolescentes entendiados,recebeu aclamação da critica e do público. "A estranha da vida" no ano seguinte, ganhou o Osacr de melhor filme estrangeiro. Seus filmes mais aclamados são: "A doce vida de 1960, "Fellini oito e meio" de 1963. Suas imagens recheadas de poesia e exuberância, influenciou toda uma geração de cineastas. Nos anos 70, dirigiu "Amarcord" de 1973, com este filme ganhou um quarto Oscar. Fellini ficou eternizado pela poesia de seus filmes, que, mesmo quando faziam sérias críticas à sociedade, não deixavam a magia do cinema desaparecer. Trabalhou suas trilhas sonoras, na grande maioria das vezes, com o grande compositor Nino Rota. Os filmes de Fellini renderam muitos prêmios, dentre eles: quatro Oscars, dois Leões de Prata, uma Palma de Ouro, o prêmio do Festival Internacional de Filmes de Moscou e, em 1990, o prestigiado Prêmio Imperial concedido pela Associação de Arte do Japão, que é considerado como um Prêmio Nobel. Este, cobre cinco prêmios: pintura, escultura, arquitetura, música e teatro e filme. Com este prêmio, Fellini juntou-se a nomes como Akira Kurosawa, David Hockney, Balthus, Pina Bausch, e Maurice Béjart.

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